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Brasil está cauteloso demais nas negociações da cúpula

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08 Mai 2012

Brice Lalonde aponta com a cabeça para um diplomata que ronca em um dos sofás do saguão do edifício-sede da ONU, em Nova York, e sorri. "Vê? Essa é a negociação."

A reportagem e a entrevista é de Cláudio Angelo e publicada pelo jorna Folha de S. Paulo, 08-05-2012.

O ex-ministro do Ambiente francês, coordenador da Rio+20, se diz preocupado com a sonolência com que o mundo caminha na direção da cúpula sobre desenvolvimento sustentável, em junho.

Segundo ele, "falta imaginação" aos países para produzir um documento que ponha o planeta no rumo de uma economia verde, porque ninguém sabe o que ela é. "Quem é o Adam Smith da economia verde?", diz.

Em entrevista à Folha, ele afirmou que o Brasil, como sede, tem condições de mostrar liderança, mas que o Itamaraty é "um pouco cauteloso demais". Reclamou ainda do Código Florestal da Câmara, sugerindo que ele ameaça a posição internacional do Brasil.

"Era preciso reformar o código, mas agora talvez ele tenha sido reformado demais."

Eis a entrevista.

Como o sr. avalia o progresso na Rio +20?

É muito lento e muito frustrante.

O que mais preocupa o sr. neste momento?


Imaginação. Entender a dimensão do problema é difícil. É claro, há também vários problemas de curto prazo, atenções para a crise econômica, as eleições, então é difícil criar um momento internacional.

O sr. disse há cerca de um mês, em Manaus, para os países não virem ao Rio se não estivessem prontos para ter compromisso. Com o que eles têm se comprometido até agora?

A verdade é que há muito mais coisas acontecendo dentro dos países do que eles aceitam reconhecer. Muitos países estão fazendo mais do que eles se dispõem a colocar num acordo internacional.

O que os impede de colocar essas coisas na mesa?


Eles não querem nada que os limite. Por exemplo, você começa uma política de [fontes de energia] renováveis, mas não sabe qual será o preço do petróleo. Se o preço cai, você pode ter de retardar seu programa de renováveis. E, se você está num acordo internacional, isso pode ser um problema. Os países preferem fazer mais do que eles dizem que vão fazer. O que é bom, a propósito. É claro, alguns países não gostam de obrigações internacionais, de sentir de que estão perdendo soberania.

Corremos o risco de terminar a conferência do Rio sem alguma coisa que a sociedade veja como um resultado concreto?

As Nações Unidas são apenas nações unidas. Temos um ditado que diz: as pessoas têm o governo que merecem. E os países tem as Nações Unidas que merecem. A ONU tenta fazer as coisas, mas se ela faz demais, as pessoas dizem: "Opa, você é apenas um secretário". O sr. Ban [Ki-moon] é o secretário-geral, não é o presidente.

É no nível nacional que começa a ação. A ideia do Rio é concordar coletivamente no que cada nação pode fazer: qual deveriam ser as ferramentas e, o que é mais empolgante, concordar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Também espero que eles concordem com ações sobre os bens comuns.

Por exemplo?

Por exemplo, um processo sobre metas de energia sustentável. Ou para água. Também teremos uma discussão sobre medidas. Hoje nós temos o PIB, que mede o quanto as pessoas vendem e compram, mas não o que é bom ou não para a sociedade.

Precisamos de uma contabilidade melhor. Isso significa uma decisão pela qual concordamos com o processo para chegar a esse sistema.

A Rio+20 é muito mais aberta do que uma reunião sobre clima. Como nós vamos viver em cidades sustentáveis nos próximos 20 anos? Como vamos produzir comida de maneira sustentável nos próximos 20 anos? Isso é a Rio+20. É tudo! É por isso que a questão da imaginação é tão complicada.

O que o sr. achou da aprovação do Código Florestal pela Câmara? Recomendaria alguma ação à presidente Dilma?

É claro que não! (risos) Eu achava que o texto do Senado era bom. Mas é o máximo que eu posso dizer sem me imiscuir em política interna. O que eu entendo é que o velho Código Florestal não era aplicável. Era preciso reformá-lo. Mas agora talvez ele tenha sido reformado demais... (risos) Precisamos reencontrar o equilíbrio.

Como coordenador, o sr. se preocupa com falta de peso político na Rio +20?

Como representante das Nações Unidas, eu me preocupo com a falta de liderança. Sempre é muito importante que um país ou um grupo de países assuma a liderança naquilo que eles acham que o mundo deve fazer. E como garantir que fará.

O Brasil tem liderado as negociações da maneira como o sr. espera?


(Pausa. Olha para seu assistente, Pierre Cannet) O que eu posso dizer? Nada até junho? (risos) O Itamaraty... é uma organização poderosa e muito cautelosa. Se você é ousado, você pode perder. Mas, se ganhar, ganha de lavada. Se você é cauteloso demais, você não ganha tanto. Os negociadores brasileiros são muito bons. Mas são um pouco cautelosos demais.

Entendo que é difícil para eles, porque precisam garantir a presença dos chefes de Estado. É um jogo muito difícil. Não é só o Brasil: eu acho que a sociedade civil também. Quem tem a resposta? Quem sabe o que fazer?


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