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Como o Papa Francisco leva adiante o legado de não violência cristã de Martin Luther King

Foto: Wikimedia Commons

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04 Abril 2018

Ambos sofreram injustiça mas nenhum respondeu com violência nem permaneceu calado. Eles demonstraram grande fé em Deus e que a força do amor é eficaz para a transformação social. Eles chamaram a este amor ativo que resistiu à violência e sustentou a dignidade e os direitos humanos não violência. Os movimentos que lideraram não exigiam armas nem exércitos, mas conquistaram independência e direitos civis através da luta não violenta.

A reportagem é de Luke Hansen, S.J., publicada por America, 02-04-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Em 2018, lembramos o 70º e o 50º aniversário de morte — ambos por assassinato — de dois dos maiores líderes do século passado: Mohandas Gandhi (30 de janeiro de 1948) e Martin Luther King (4 de abril de 1968).

Hoje, o Papa Francisco é o líder mundial que mais apreende a urgência do momento e o compromisso com a ação não violenta.

Em 2018, lembramos o 70º e o 50º aniversário de morte de dois dos maiores líderes do século passado

Nas vésperas do ano novo, Francisco pediu que uma imagem e mensagem simples circulasse em seu nome. A parte da frente do cartão era uma foto de um menino japonês carregando o irmão morto nas costas, na fila de um crematório em Nagasaki. Joseph Roger O'Donnell, um fotógrafo dos EUA, capturou a imagem angustiante após o bombardeio atômico da cidade em 1945. A inscrição diz: "a tristeza do garoto apenas se expressa no morder dos lábios, de onde escorre sangue". O verso do cartão diz apenas o seguinte: "Os frutos da guerra".

Em um discurso numa sessão conjunta do Congresso dos EUA em 2015, o Papa Francisco destacou o legado de quatro estadunidenses que delinearam os "valores fundamentais" de forma permanente e ofereceram um outro modo de "ver e interpretar a realidade": Abraham Lincoln, Martin Luther King, Dorothy Day e Thomas Merton. Os três últimos são conhecidos por seu compromisso concreto e inabalável à não violência do Evangelho.

E um ano atrás o Papa Francisco dedicou sua mensagem anual do Dia Mundial da Paz à "não violência: estilo de uma política para a paz". Para ele, no contexto de violência generalizada em que vivemos devemos nos comprometer mais uma vez a tornar a não violência ativa "nosso modo de vida" e "a marca" de nossas decisões, relacionamentos e ações — local e internacionalmente.

Papa Francisco diz: Devemos nos comprometer mais uma vez a tornar a não violência ativa "nosso modo de vida"

Como é típico de Francisco, ele também disse na mensagem que o nosso mundo está passando por uma “horrível guerra”. Não é uma batalha global entre os exércitos dos países, mas em grande parte é caracterizada por guerras civis, atos de terrorismo, crime organizado, violência nas ruas, ameaça de guerra nuclear e estoques de armas de destruição em massa — todos com imensas consequências.

"Combater a violência com violência leva no máximo a migrações forçadas e a um enorme sofrimento", disse o Papa Francisco, "porque muitos recursos são desviados para fins militares e afastados das necessidades cotidianas dos jovens, das famílias que estão passando por dificuldades, dos idosos, dos enfermos e da grande maioria das pessoas no mundo".

Em 2016, os gastos militares globais atingiram US$ 1,69 trilhões. Mais de um terço do total, US$ 611 bilhões, é gasto somente pelos Estados Unidos, de acordo com o Stockholm International Peace Research Institute. Enquanto isso, as Nações Unidas estimam que aproximadamente 815 milhões de pessoas passam fome todos os dias ao redor do mundo e cerca de 258 milhões de pessoas migraram de seu país de origem.

"Combater violência com violência leva de no máximo a migrações forçadas e um enorme sofrimento"

Em 1967, em uma palestra durante a escalada da guerra do Vietnã e a corrida armamentista, Martin Luther King deu um diagnóstico espiritual: "Uma nação que continua ano após ano gastando mais dinheiro em defesa militar que em programas para o aumento do nível social aproxima-se cada vez mais da perdição espiritual".

A ameaça da violência é tão grave, como disse celebremente Luther King no discurso, que a escolha com que nos deparamos é a "coexistência não violenta ou a aniquilação co-violenta". Nesse contexto, qual é a resposta dos cristãos?

Gandhi, que era hindu, trouxe uma visão atemporal aos Evangelhos, identificando o caminho de Jesus como "não violência por excelência". Em sua mensagem do Dia Mundial da Paz, Francisco recordou as palavras e atos de Jesus à mesma luz.

"Jesus marcou o caminho da não violência", mostrando o caminho do amor, da hospitalidade e do perdão, disse o Papa. Ele lembrou especificamente do caso em que Jesus salvou uma mulher pega no ato de adultério dos que queriam apedrejá-la até a morte (cf. Jo 18:11), dizendo a Pedro: "Põe a tua espada na bainha”, quando ele tentou defender Jesus dos que empunhavam espadas e porretes (Mt 26:52).

"Para os cristãos, não violência não é um mero comportamento tático, mas um modo de ser"

O compromisso com a não violência do Evangelho é um recurso emergente da doutrina social católica, principalmente nos últimos magistérios papais. Em sua mensagem do Angelus, em 18 de fevereiro de 2007, o Papa Bento XVI disse: "Para os cristãos, não violência não é mero comportamento tático, mas um modo de ser, o posicionamento de quem tem tanta convicção do amor de Deus e de Seu poder que não tem medo de enfrentar o mal apenas com as armas do amor e da verdade. O amor do inimigo é o núcleo da 'revolução cristã'".

Essa revolução é pessoal e política. A não violência, em grande escala estratégica, tem se demonstrado um meio eficaz para a busca e a construção da paz. O século XX traz muitos exemplos, a começar com Gandhi, na Índia, mas que também alcança todos os cantos do mundo: o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, o movimento solidariedade na Polônia, a campanha contra o apartheid na África do Sul e a expulsão dos ditadores no Chile e em outros países.

"A não violência muitas vezes é considerada rendição, falta de envolvimento e passividade, mas não é verdade", destacou o Papa Francisco, em seguida, chamando atenção para a liderança das mulheres em movimentos não violentos, como Leymah Gbowee e as milhares de mulheres liberianas que "organizaram atos de oração e protestos não violentos, resultando em conversações de paz de alto nível para acabar a segunda guerra civil da Libéria".

A ênfase do Papa na não violência não apenas reflete o legado pacifista do seu homônimo São Francisco de Assis, mas também ajuda a garantir que o testemunho essencial de Gandhi, Luther King e muitos outros profetas não violentos vai continuar sendo lembrado e — o mais importante — colocado em prática.

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