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70 mil. As vítimas de Gaza são 40% a mais do que os 45 mil divulgados, afirma a revista científica The Lancet

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13 Janeiro 2025

O número de mais de 45 mil vítimas relatado pelo Ministério da Saúde de Gaza é uma subestimação considerável das perdas palestinas causadas pela guerra de Israel. De acordo com um estudo publicado na revista científica The Lancet, 40% dos mortos podem não constar dos registros devido às difíceis condições das estruturas de socorro na Faixa de Gaza.

A reportagem é de Andrea Capocci, publicada por Il Manifesto, 11-01-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

A análise, coordenada pela pesquisadora Zeina Jamaluddine, da prestigiada London School of Hygiene & Tropical Medicine, calcula que, já em junho de 2024, uma estimativa razoável de mortes causadas por bombardeios e ataques israelenses seria de 64.000, e com grande certeza entre 55.000 e 78.000. Em 30 de junho, o ministério do Hamas falava de 38 mil vítimas, das quais dez mil não identificadas. Ou seja, um pouco mais da metade do número real. Hoje, depois de mais seis meses, os pesquisadores acreditam que mais de setenta mil palestinos já morreram sob as bombas.

Os piores meses foram os primeiros: cerca de metade das vítimas foram registradas entre outubro e dezembro de 2023, aumentando a taxa de mortalidade na Faixa de Gaza em quatorze vezes em comparação com 2022. “Os dados”, explicam os autores do estudo, “destacam a necessidade urgente de expandir o acesso humanitário a toda a Faixa de Gaza e de proteger o pessoal, as ambulâncias e as estruturas de saúde para que as pessoas atingidas possam receber tratamento na hora e adequado, reduzindo assim a mortalidade”. E “enfatizam a necessidade de iniciativas diplomáticas imediatas para alcançar um cessar-fogo rápido e duradouro e um acordo de longo prazo que inclua a libertação dos reféns e dos milhares de civis palestinos presos por Israel”.

Para chegar à sua estimativa, Jamaluddine e seus colegas usaram três fontes diferentes. A primeira é a lista de vítimas identificadas por nome e sobrenome pelos hospitais de Gaza, que agora funcionam de forma intermitente. A segunda contém dados coletados pelo Ministério da Saúde por meio de um questionário on-line no qual as autoridades de Gaza convidaram toda a população a participar. O terceiro são os obituários e outras mensagens sobre as vítimas divulgados nas mídias sociais e em sites especializados. Trata-se, evidentemente, de listas parciais e que contêm muitas sobreposições. A remoção das duplicatas exigiu meses de trabalho e resultou em uma lista de cerca de 30.000 vítimas identificadas.

Mas cada uma das três fontes é incompleta e uma vítima pode ser deixada de fora de todas as três contagens.

Levando em conta também essa possibilidade - e aplicando métodos diferentes para uma maior confiabilidade - a equipe do instituto de Londres chegou ao resultado de 64.000 mortes. É o método captura-recaptura “já empregado para calcular a mortalidade em zonas de conflito armado, como Kosovo, Colômbia e Sudão”.

O estudo do The Lancet também divide as vítimas por gênero e faixa etária. Mulheres, crianças e idosos representam quase 60% dos mortos, e cerca de 38% deles são mulheres, atingidas indiscriminadamente pelas armas israelenses. De fato, embora a faixa etária mais atingida entre os homens seja a de 15 a 45 anos (a dominante entre os militantes mais diretamente envolvidos no conflito), meninas, mulheres e idosas pagaram o mesmo tributo de sangue: um sintoma de que as operações israelenses atingem indiscriminadamente, apesar de usarem a mais sofisticadas tecnologias militares. “Tanto a escala quanto a distribuição de gênero e idade das vítimas”, escrevem os autores da pesquisa, “levantam graves preocupações sobre a condução das operações militares em Gaza, apesar das alegações de Israel de minimizar as baixas civis’.

O estudo mostraria que, nos primeiros nove meses, a guerra matou 3% dos habitantes de Gaza.

Se somarmos o percentual de habitantes que deixaram a Faixa de Gaza ou estão detidos, o enclave perdeu 6% de sua população de antes da guerra.

Mesmo a acurácia desse estudo não silenciará a batalha em torno dos números. No entanto, até o momento, os convites para que não sejam levados ao pé da letra os números fornecidos pelo sistema de saúde de Gaza vieram principalmente dos aliados de Israel, enquanto os militares de Tel Aviv, que conhecem melhor a realidade no local, nunca contestaram a confiabilidade desses números.

No futuro, entretanto, a contagem exata dos mortos se tornará cada vez mais difícil devido ao desmantelamento progressivo do sistema de saúde na Faixa de Gaza.

Ontem, a ONG Médicos Sem Fronteiras deu o alarme: três dos hospitais ainda ativos (Nasser, Al Aqsa e European Hospital) estão perto de fechar devido à falta de combustível necessário para os geradores. “Em dezembro de 2024”, explicam os porta-vozes da ONG, “apenas 59 caminhões com suprimentos vitais entraram em Gaza, em média, por dia”, em vez dos 500 do período anterior a 7 de outubro de 2023.

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