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Oriente Médio: o que fazer depois? Artigo de Riccardo Cristiano

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05 Outubro 2024

"A ideologia khomeinista é dura de morrer, mas a urgência do regime de negociar para reduzir o impacto das sanções dos EUA sobre o Irã mostra que todo regime pode, por algum motivo, ter de chegar ao seu Gorbachev. E mesmo em tal caso, o importante teria sido ter uma ideia sobre o que fazer - depois" escreve Riccardo Cristiano, jornalista italiano, em artigo publicado por Settimana News, 02-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Em 2003, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, depois de ter reduzido em poucos dias a pó o exército e os serviços de inteligência de Saddam Hussein, o implacável tirano iraquiano, declarou com muitas razões “missão cumprida”. Ele estava certo e tinha muitos motivos para fazer isso. Mas, depois da missão, não havia uma ideia do que fazer e os fatos tomaram um rumo completamente diferente, até a retirada estadunidense do Iraque e do Oriente Médio ainda não completa, mas irreversível. Antes disso, houve a conquista do Afeganistão, em 2001, cuja a retirada foi concluída em 2021, devolvendo o país aos Talibãs. Novamente, isso não ocorreu porque a operação contra o mulá Omar e a Al Qaeda não fosse oportuna: acabou assim porque não havia uma ideia clara do que fazer depois.

É indiscutível que a derrota do eixo de resistência pró-iraniano e dos próprios aiatolás seja uma necessidade. Mas é preciso ter uma ideia do que fazer e de quem são os sujeitos de quem falamos. Para se ter uma ideia disso, acho importante voltar no tempo, mas só um pouco.

Era 25 de agosto, o dia seguinte à famosa “resposta demonstrativa” do Hezbollah contra Israel. Naquele dia, por volta das 12h40, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo da revolução iraniana, escreveu no X: “Sou paz para quem é paz contigo e guerra para quem te combate até o Dia da Ressurreição”. A batalha entre a Frente Husseini e a Frente Yazid continua e não tem fim”. A Frente Husseini são os muçulmanos xiitas, a Frente Yazid são os sunitas. Obviamente, as palavras não devem ser interpretadas literalmente, embora a letra conte, mas devem ser entendidas em seu espírito: há os fiéis a Deus (Alá) e os subservientes ao poder, perseguidores dos deserdados. A luta entre eles não tem fim.

É evidente que escrever nessas horas, sem saber quais serão as reações israelenses ao ataque de mísseis balísticos do Irã contra Israel, é temerário. Não seria difícil reconstituir como se chegou a esse ponto, depois que o Irã tinha demonstrado que não queria dar a Israel a chance de atacá-lo. Mas isso nos levaria para outro lugar que não o tema que queremos apresentar aqui: como lidar com um problema, que é tal.

Portanto, vale a pena partir de algumas imagens dos últimos dias, que se explicam de forma simples, mas que, no entanto, devem preocupar: sunitas se exaltando pela eliminação de seu assassino, o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah. E os 492 civis que morreram com ele na explosão desaparecem. Depois, imagens de júbilo nos bairros xiitas, onde tudo se perdeu pelos bombardeios israelenses, vendo os mísseis balísticos que chegavam dos lados de Tel Aviv. Mas não são jogos de videogame. E, enquanto isso, essa guerra devora as suas páginas: basta pensar em Gaza ou no Líbano. Muitos estão pensando, com razão, nas possíveis consequências. Veremos.

Mas há alguma ideia do que fazer com o Oriente Médio, dos povos que o compõem, de seus refugiados, dos deslocados? São marés humanas, com países inteiros reduzidos à fome. Talvez, para além da guerra em curso, para formar uma ideia e uma orientação, devêssemos voltar ao que não se conseguiu entender de 2011 - seria oportuno.

Alguns argumentam que a ideologia khomeinista pode ser derrotada por meio do desenvolvimento e do diálogo entre as religiões, exatamente o que os líderes milicianos nunca quiseram fazer. Eles podem continuar assim, mas começaram a perder consensos quando os povos, depois de ouvi-los gritar contra seus líderes corruptos - e realmente o são -, perceberam que só conseguiram escombros para si e devastação para seus irmãos. 

No entanto, nas últimas horas, o Irã optou por um tom conciliatório com o mundo e um jornal ultraconservador definiu o novo presidente, Masoud Pezeshkian, como o “Gorbachev iraniano”. Isso é muito significativo. Assim como é significativo o fato de que, justamente agora, são eles que querem deixar claro que exultam pela ação dos mísseis.

Mas é oportuno escrever um artigo em horas tão dramáticas para o mundo apenas com base na descoberta desse texto que apareceu no X, porque revela o coração de uma heresia: fazer da violência uma ideologia, prometendo vingança independentemente dos resultados. Hoje, dor e raiva não faltam no Líbano, na Síria, no Iraque, no Iêmen e no Irã: são a única coisa que não escasseia. Como direcionar a dor para o próprio bem-estar e não para a vingança? Derrotar o eixo de resistência pró-iraniano foi a prioridade das petromonarquias do Golfo por anos, sem sucesso. Recentemente, parecem ter escolhido, com o devido cuidado, um caminho de redução do contencioso em troca de escolhas semelhantes que permitam o desenvolvimento. Era, ou talvez seja, uma perspectiva na qual se deve investir com sabedoria. A ideologia khomeinista é dura de morrer, mas a urgência do regime de negociar para reduzir o impacto das sanções dos EUA sobre o Irã mostra que todo regime pode, por algum motivo, ter de chegar ao seu Gorbachev. E mesmo em tal caso, o importante teria sido ter uma ideia sobre o que fazer - depois.

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