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02 Setembro 2024

"Em doze dias, Jorge Mario Bergoglio vai percorrer 32.814 quilômetros, passará por dois continentes, Ásia e Oceania, e visitará quatro países. Na Indonésia (3-6 de setembro), o país muçulmano mais populoso do mundo, um Islã que não adota a sharia e marginaliza o radicalismo, Francisco visitará a grande mesquita de Jacarta para insistir sobre a importância do diálogo inter-religioso", escreve Iacopo Scaramuzzi, vaticanista de La Repubblica e autor de vários livros historicamente focados no atual papado, como, Il sesso degli angeli: pedofilia, feminismo, lgbtq+: il dibattito nella Chiesa, em artigo publicado por La Repubblica, 31-08-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A viagem mais exigente na idade mais avançada. O Papa Francisco, que completou 88 anos em dezembro, embarca na mais longa viagem do pontificado, de segunda a sexta-feira, 13 de setembro, quando mal consegue andar sem um carrinho ou uma bengala de apoio e depois de um inverno atormentado por bronquites. Devido a uma gripe, sua viagem a Dubai para a cúpula internacional sobre o clima em dezembro passado foi cancelada na última hora. Problemas de saúde que não diminuem o ímpeto missionário do pontífice jesuíta, apesar de alguma apreensão também entre seus colaboradores. “Vou dizer a verdade”, disse o Cardeal Louis Antonio Tagle: ‘Sou menos idoso que o Papa, e para mim essas longas viagens são pesadas’. A viagem havia sido planejada anos atrás, mas depois veio a pandemia. “Fiquei muito surpreso que o Santo Padre tenha retomado esse projeto”, disse o cardeal filipino à Fides, a agência de imprensa da Propaganda Fide: “É um sinal de sua proximidade paterna com o que ele chama de periferias existenciais”.

Em doze dias, Jorge Mario Bergoglio vai percorrer 32.814 quilômetros, passará por dois continentes, Ásia e Oceania, e visitará quatro países.

Na Indonésia (3-6 de setembro), o país muçulmano mais populoso do mundo, um Islã que não adota a sharia e marginaliza o radicalismo, Francisco visitará a grande mesquita de Jacarta para insistir sobre a importância do diálogo inter-religioso.

Em Papua-Nova Guiné (6-9), um arquipélago marcado por desastres naturais como tsunamis, erupções vulcânicas e enchentes, é provável que o Papa da Laudato si' soe novamente o alarme sobre as mudanças climáticas, a elevação dos oceanos e a exploração desenfreada dos recursos naturais.

Quanto ao Timor Leste (9-11), é o único país de maioria católica da Ásia, juntamente com as Filipinas, onde a Igreja desempenhou um papel de protagonista na independência da Indonésia. Mas a evangelização está manchada pelos abusos sexuais cometido pelo bispo Carlos Filipe Ximenes Belo, herói nacional e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, agora confinado pela Santa Sé em um mosteiro em Portugal. Um caso intrincado - na ilha ainda há quem defenda veementemente o prelado - que o Papa terá de enfrentar com uma escolha nada fácil de palavras e gestos.

A última parada será Cingapura (11-13), uma janela para a China, o gigante para o qual Francisco olha com constante atenção e com o qual a Santa Sé deve renovar o acordo bilateral sobre as nomeações episcopais em outubro.

O Oriente, de modo mais geral, é estratégico para o cristianismo do futuro, ainda mais para um Pontífice atento às razões do Sul Global. Nos últimos anos, nomeou um cardeal em cada um dos países que visitará agora. De acordo com o Pew Research Center, a Ásia representa um aumento de 5% em 1910 para 12% em 2010 da população católica do mundo. Dados que explicam a determinação do papa em desafiar os riscos de um tour de force exigente.

Entre os colaboradores, há aqueles que temem que o fator mais pesado seja as múltiplas mudanças de fuso horário e aqueles que olham com certa preocupação para o percentual de umidade na região. A agenda de doze dias é apertada, mas o número de etapas é contido e, após cada voo, há meio dia de descanso.

A Santa Sé nega que haja qualquer alarme. “Não há outras precauções”, disse o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, “porque as que já estão em ato para cada viagem apostólica são consideradas suficientes”. Na comitiva do papa há um médico especialista em reanimação e anestesia e um enfermeiro, além de seu enfermeiro de confiança, Massimiliano Strappetti, e seu assistente pessoal, Daniele Cherubini, que é um ex-profissional da saúde. Os protocolos e os acordos com as estruturas de saúde locais não são de conhecimento público, mas é possível supor que, em caso de emergência, além dos hospitais dos países visitados, nem sempre de ponta, o Vaticano possa contar com a próxima Austrália.

Hipóteses, cenários de precaução, mas nada mais. Com exceção das doenças conhecidas, Jorge Mario Bergoglio está bem. “Governa-se com a cabeça”, disse ele, “não com o joelho”. No Vaticano, ele tem uma agenda cheia todos os dias; no verão, continuou a trabalhar. “Ele ficaria doente se parasse”, dizem aqueles que o conhecem bem. Ele se sente melhor toda vez que se põe em viagem. Talvez seja pelo fato de deixar para trás os venenos curiais (“Este trabalho”, disse novamente ontem, “é divertido, mas não é fácil”), talvez seja o ímpeto que o levou, quando garoto, a se imaginar um missionário no Japão. Quando alguém lhe aconselha prudência e repouso, ele encurta a conversa: “Não preciso de uma sogra”. Ele volta de suas viagens ao exterior muito cansado, mas feliz por ter cumprido sua tarefa de pastor do rebanho, mesmo que seja do outro lado do mundo.

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