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Francisco rompe o equilibrismo sobre o Líbano e pede justiça para os mortos do porto de Beirute

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29 Agosto 2024

O líder católico recebeu um grupo de familiares das vítimas que morreram na devastadora explosão de 4 de agosto, quatro anos atrás. É assim que o Hezbollah obstrui a busca pela verdade sobre a explosão que causou 246 mortes.

A reportagem é de Francesco Peloso, publicada por Domani, 27-08-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Na manhã de segunda-feira, uma delegação de parentes das vítimas da explosão que abalou o porto de Beirute e todo o Líbano em 04-08-2020 se encontrou com o papa e o secretário de Estado, o cardeal Pietro Parolin, no Vaticano. A delegação foi recebida por Francisco e, em seguida, o grupo participou da missa celebrada por Parolin.

O grupo, composto por cerca de 20 pessoas, incluía alguns porta-vozes dos parentes das vítimas, como Nazih el Adem, pai de Krystel el Adem, William Noun, irmão do bombeiro Joe Noun, e a advogada Cécile Roukoz, cujo irmão foi morto na explosão. Também estava com eles o Núncio Apostólico no Líbano, Paolo Borgia.

Há certamente um sentido pastoral no encontro, devido à solidariedade e à proximidade que a Santa Sé quer expressar àqueles que perderam um ente querido no gravíssimo acidente de quatro anos atrás. Mas, ao mesmo tempo, não pode ser ignorado o significado político de uma escolha que ocorre no momento em que o Líbano está cada vez mais no centro do conflito no Oriente Médio.

“Com vocês”, disse Francisco, ”eu peço verdade e justiça. Todos nós sabemos que a questão é complicada e espinhosa, e que poderes e interesses conflitantes pesam sobre ela. Mas a verdade e a justiça devem prevalecer sobre tudo. Quatro anos se passaram; o povo libanês, e vocês em primeiro lugar, tem direito a palavras e ações que demonstrem responsabilidade e transparência”.

Uma explosão assustadora

Já se passaram quatro anos desde que qualquer tentativa de esclarecer aqueles eventos e as responsabilidades que causaram a morte de 246 pessoas foi bloqueada por vários setores da classe política libanesa. Em 04-08-2020, um incêndio que eclodiu no porto de Beirute também envolveu um hangar no qual estavam armazenadas há sete anos cerca de três toneladas de nitrato de amônio, um componente químico com o qual é possível fabricar potentes explosivos. A destruição causada por duas explosões que aconteceram em rápida sucessão foi assustadora; além das vítimas, 700 pessoas ficaram feridas e 300.000 ficaram desabrigadas; bairros inteiros foram reduzidos a escombros. Por outro lado, estima-se que a explosão poderia ser comparada à de mil quilos de TNT. Sem mencionar que as consequências econômicas de longo prazo foram dramáticas para o país: a destruição de uma infraestrutura comercial de primeira linha em todo o Oriente Médio deixou um ônus pesado. Como foi possível que uma quantidade tão grande de explosivos, altamente instáveis do ponto de vista químico, permanecesse “parada” no porto de Beirute por sete anos?

A investigação da magistratura libanesa foi obstruída pelos poderes que vêm paralisando o Líbano há anos, a começar pelo Hezbollah e seus aliados, mas não só. É fato que a visita dos parentes das vítimas do massacre do porto ao Vaticano faz parte de um contexto político e militar particularmente delicado para o país dos cedros; o próprio Parolin foi a Beirute em junho passado com dois objetivos: primeiro, tentar desbloquear uma crise política e institucional que tranca o país desde 2022. Desde aquele ano, o Líbano tem tido um governo demissionário e está sem presidente. Este último, por rito constitucional, cabe aos cristãos, um dos componentes fundamentais da sociedade libanesa.

O secretário de Estado do Vaticano exortou a Igreja Maronita, em comunhão com Roma, para buscar a máxima unidade entre os vários componentes cristãos, em diálogo com as outras comunidades, principalmente muçulmanas e drusas, para encontrar uma solução para a crise. Parolin levou na época uma mensagem clara: o Líbano não deve deixar de ser aquele laboratório único de uma possível convivência plural em um Oriente Médio devastado pelas derivas sectárias, pelas guerras e pela presença de milícias que dominam territórios e povos. O Pontífice, em seu discurso aos familiares das vítimas, disse nesse sentido: “Com vocês, imploro do céu a paz que os homens têm dificuldade para construir na terra. Suplico essa paz para o Oriente Médio e para o Líbano. O Líbano é, e deve continuar sendo, um projeto de paz”. Citando João Paulo II, acrescentou: “O Líbano é uma mensagem, e essa mensagem é um projeto de paz. Sua vocação é ser uma terra onde diferentes comunidades vivem juntas, colocando o bem comum acima de vantagens particulares, onde diferentes religiões e confissões se encontram na fraternidade”.

É a primeira vez, de fato, que a Santa Sé, se por um lado não renuncia a convidar os cristãos do Líbano a colaborar com todos, do ponto de vista diplomático, se posiciona contra o superpoder do Hezbollah, ainda que indiretamente. De fato, observatórios internacionais e investigações judiciais, convergiram em atribuir a responsabilidade pela explosão de 04-08-2020 ao “partido de Deus”, liderado por Nasrallah, aliado do Irã; o material explosivo armazenado no porto teria servido para alimentar os vários conflitos em que está envolvido.

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