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Sem os “muros” da Igreja, ou da religião, não aprendemos o caminho de Deus. Artigo de Jung Mo Sung

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23 Agosto 2024

"Nós humanos precisamos, em primeiro lugar, aprender a diferença entre o que é a fé, a esperança e caridade para poder viver o caminho de Jesus. Sem essa diferença entre uma compreensão de fé de Jesus e a dos, por exemplo, dos sacerdotes que o condenaram à morte, não podemos saber qual é o caminho de Jesus", escreve Jung Mo Sung, teólogo e cientista da religião.

Segundo ele, "uma igreja sem “muros” ou sem regras e doutrinas não seria uma igreja, mas um horizonte. Horizonte a gente vê e precisa, mas isso não é suficiente para viver ou aprender. O que significa é que precisamos lutar para melhorarmos a igreja à qual pertencemos, reconhecendo, ao mesmo tempo, que é bom termos igrejas diferentes no interior do cristianismo e diferentes tradições religiosas no mundo".

Eis o artigo.

Vinte anos atrás, José Comblin escreveu:

“O seguimento de Jesus é uma coisa e a religião, outra. A tradição da Igreja sempre fez a distinção entre as virtudes ditas teologais – fé, esperança e caridade –, que são dons de Deus e a virtude de religião que é virtude natural, formada pelos povos dentro das suas culturas. A religião é uma criação humana, nascida de um intenso trabalho cultural. O seguimento de Jesus não é produzido por nenhuma cultura e pode ser vivido em todas as culturas” (O caminho: ensaio sobre o seguimento de Jesus, 2004, p. 8).

Frente a essa distinção conceitual, as pessoas poderiam dizer: “eu quero seguir o caminho de Jesus sem a Igreja/religião”, pois essa divide ou estabelece regras e hierarquias; ou então, “eu quero uma igreja sem muros, em que todos e todas possam entrar e sentir-se em casa”. O problema é que essas duas alternativas tão atraentes são histórica e humanamente impossíveis, além de pedagogicamente maléficas.

Nós humanos precisamos, em primeiro lugar, aprender a diferença entre o que é a fé, a esperança e caridade para poder viver o caminho de Jesus. Sem essa diferença entre uma compreensão de fé de Jesus e a dos, por exemplo, dos sacerdotes que o condenaram à morte, não podemos saber qual é o caminho de Jesus. Isto é, a opção de seguir o caminho de Jesus não é inata ou fruto da evolução natural da espécie humana. Essa opção vem da conversão do desejo (SUNG, J.M. Desejo e conversão, 2024), de viver o Reino de Deus. E sem anunciadores e anunciadoras do Reino de Deus, que está chegando e já está presente (o paradoxo da fé) em todos lugares do mundo, não podemos “ver” essa presença. Anunciadores e anunciadoras que também aprenderam como outras pessoas.

Esse processo pedagógico de aprender da memória dos testemunhos anteriores pressupõe um sistema cultural-religioso que guarda, preserva e ensina às gerações seguintes a riqueza sapiencial dessa tradição espiritual. Nesse processo histórico longo, um dos grandes desafios de todas tradições religiosas é o de interpretar essa sabedoria antiga para responder às perguntas e aos problemas do seu mundo contemporâneo. Essa interpretação deve, ao mesmo tempo, conservar a mensagem original que a diferenciou de outras tradições e de inovar o suficientemente para resolver os problemas do seu tempo e responder às novas perguntas.

Isso significa que quaisquer e todas tradições religiosas ou espirituais precisam criar um mecanismo que delimite, diferencie, o que é aceitável ou não, o que é “ortodoxo” e o que é herético para manter a sua identidade. Sem esses “muros” que diferenciam os seus valores éticos, ritos e doutrinas de outras, uma tradição religiosa-cultural não se permanece na história. Não se pode aprender e/ou ensinar uma tradição religiosa-espiritual sem pertencer a uma comunidade, isto é, sem aprender e praticar uma tradição concreta. Isto é, não se pode aprender e praticar o cristianismo “em geral”, aprende-se o cristianismo de tradição católica, reformada ou pentecostal ou... Assim como não se pode aprender se tornar budista ou outra religião “em geral”.

Em termos de teologia cristã, e na perspectiva da citação colocada no início do artigo, podemos dizer que podemos encontrar em todos momentos da história e em todas culturas o caminho de fé, amor e ação solidária, isto é, o que nós cristãos chamamos de o caminho de Jesus. E aprendemos a ver isso no interior de uma tradição religiosa concreta, de uma perspectiva teológica concreta. Mas, não podemos aprender isso sem pertencer a uma tradição ou igreja concreta, que é sempre fruto de um trabalho cultural contraditório.

Uma igreja sem “muros” ou sem regras e doutrinas não seria uma igreja, mas um horizonte. Horizonte a gente vê e precisa, mas isso não é suficiente para viver ou aprender. O que significa é que precisamos lutar para melhorarmos a igreja à qual pertencemos, reconhecendo, ao mesmo tempo, que é bom termos igrejas diferentes no interior do cristianismo e diferentes tradições religiosas no mundo.

Assim aprendemos e descobrimos que a ação de Deus ou do Espírito transcende qualquer igreja, religião ou movimentos político-sociais. Ao mesmo tempo, aprendemos que sem muros ou diferenças pessoais e culturais não poderemos aprender a virtude de convivermos com os/as diferentes.

Leia mais

  • Uma igreja sem muros. Artigo de Enzo Bianchi
  • A acusação à Teologia da Libertação e o desejo da volta à cristandade. Artigo de Jung Mo Sung
  • José Comblin: uma presença necessária para o tempo presente. Artigo de Alzirinha Souza
  • A Profecia de José Comblin vive. Artigo de Eliseu Wisniewski
  • Em memória dos 100 anos de Padre José Comblin. Artigo de Ivone Gebara
  • Conferência Episcopal de Medellín: 40 anos depois. Artigo de Joseph Comblin. Cadernos Teologia Pública, Nº. 36
  • Dez anos da Páscoa de José Comblin, o teólogo que sempre viveu com os pés no chão
  • José Comblin - Três anos depois...
  • As palavras para entrar no mundo da Bíblia. Artigo de Paolo Ricca
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