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O Irã pelo olhar de Salman Rushdie. Artigo de Riccardo Cristiano

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16 Agosto 2024

"Se desconsideramos a essência do khomeinismo - e então é lícito nos perguntar se a história da conexão de datas entre a fatwa de Khomeini e a retirada soviética do Afeganistão não possa se repetir com a conexão entre a vingança iraniana pelo assassinato em Teerã do líder do Hamas, Hanyeh, e as negociações para o cessar-fogo".

O artigo é de Riccardo Cristiano, jornalista, publicado por Settimana News, 13-08-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

A grande agitação que está abalando todo o Oriente Médio nos obrigou a ignorar um aniversário que me parece decisivo para entender o que está acontecendo: 12 de agosto de 2022. Naquele dia, em Nova York, um agressor tentou matar Salman Rushdie, que milagrosamente se salvou, perdendo um olho.

Rushdie vem sendo perseguido desde 14-02-1989 pela fatwa - sentença religiosa - emitida pelo aiatolá Khomeini, que prometia recompensa a quem matasse o autor do famoso livro Versos Satânicos e a todos os envolvidos em sua publicação. O verdadeiro aspecto de atualidade dessa tremenda decisão contra a liberdade de pensamento está no motivo pelo qual Khomeini a tomou.

Para entender o caso, basta lembrar que em 15 de fevereiro de 1989, um dia após sua fatwa, os soviéticos concluíram sua retirada do Afeganistão. Khomeini havia vencido os mujaheddin, havia chegado um dia antes dos precursores da al-Qaeda, lançando sua oferta pública de compra do fundamentalismo, a subversão islâmica no mundo. O inimigo era o mesmo, o livre-pensamento, mas quem liderava a luta subversiva no mundo era o Imã, não seus rivais de rito sunitas financiados pelos sauditas e estadunidenses.

Era Rushdie o verdadeiro alvo de Khomeini ou a sua obra? Aquele livro foi definido como um insulto ao Islã orquestrado por Israel e pelos sionistas por meio da editora Penguin, solidamente em suas mãos - como a voz oficial do regime, o Tehran Times, escreveu várias vezes.

De que outra forma explicar o fato de Spy Catcher, a biografia do agente da inteligência britânica, ter desaparecido das prateleiras das grandes livrarias enquanto Os Versos Satânicos estava se espalhando como fogo? A resposta khomeinista era simples: se aquela biografia foi banida por ser ofensiva, então também Os Versos Satânicos, que ofende um bilhão de muçulmanos, deve ter o mesmo fim.

Conspiração e vingança são as palavras decisivas desse caso, com o qual Khomeini criou um choque de civilizações, uma linha divisória entre o Islã submetido à sua liderança obscurantista e o inimigo jurado, o Ocidente. Assim, louco isolado ou terrorista preparado pelos Pasdaran, o atacante de 12 de agosto renovou a tentativa de conquista do espaço islâmico.

Esse caso, que ainda é dramático na nossa atualidade, sempre se encontra na linha khomeinista da hegemonia e da vingança. Essa linha é chamada de choque de civilizações, em evidente concordância com aqueles que a apoiavam do outro lado e, portanto, ocupação miliciana do espaço islâmico, em nome do Imã, o guia supremo e inquestionável, contrapartida do colonialismo estadunidense.

A demissão do cargo de vice-presidente do ex-ministro das Relações Exteriores do Irã, Zariff, artífice dos acordos nucleares com o Ocidente, mostra que é difícil mudar a escolha estratégica em Teerã. Todos os esforços reformistas visam, na verdade, superar a centralidade da vingança e da hegemonia khomeinista a ser imposta em todo o espaço islâmico com as milícias que foram criadas para esse fim ao longo dos anos no Iraque, na Síria e no Líbano.

Se desconsiderarmos isso, desconsideramos a essência do khomeinismo - e então é lícito nos perguntar se a história da conexão de datas entre a fatwa de Khomeini e a retirada soviética do Afeganistão não possa se repetir com a conexão entre a vingança iraniana pelo assassinato em Teerã do líder do Hamas, Hanyeh, e as negociações para o cessar-fogo.

Aos khomeinistas interessa sempre a conquista miliciana do Islã. A conspiração e a vingança são seus ingredientes indispensáveis. Para promover mudanças no Irã, não creio que a "vingança" ajude, mas sim cortar o cordão umbilical que o liga às milícias khomeinistas. Reconstruir os Estados no Iraque, Líbano, Síria e Iêmen: esse é o enorme desafio.

Leia mais

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  • A guerra justa de acordo com Teerã. Artigo de Riccardo Cristiano
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