• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Racismo não é opinião. É crime! Artigo de Francisco José Carneiro de Freitas

Foto: Wikimedia Commons

Mais Lidos

  • “É muito normal ouvir que Jesus está para voltar. Mas quem está no púlpito dizendo que Jesus está para voltar está fazendo aplicações em ações ou investimentos futuros, porque nem ele mesmo acredita que Jesus está para voltar”, afirma o historiador

    Reflexão para o Dia dos Mortos: “Num mundo onde a experiência fundamentalista ensina o fiel a olhar o outro como inimigo, tudo se torna bestial”. Entrevista especial com André Chevitarese

    LER MAIS
  • De Rosalía a Hakuna, por que a imagem cristã retornou à música? Artigo de Clara Nuño

    LER MAIS
  • O Dia dos Mortos do México celebra a vida em “outra dimensão”

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

06 Julho 2024

"A discriminação racial é um problema persistente e complexo que envolve o tratamento desigual de indivíduos com base na cor da pele ou na origem étnica. Este fenômeno pode ocorrer em várias esferas da vida, incluindo emprego, educação, habitação, saúde e no sistema de justiça criminal. A discriminação racial pode ser explícita, como insultos raciais ou violência, ou implícita, manifestando-se em preconceitos inconscientes e práticas institucionais", escreve Francisco José Carneiro de Freitas, servidor público federal há 39 anos lotado na Universidade Federal do Ceará (UFC) e licenciado em Ciências da Religião.

Eis o artigo.

O Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial é comemorado todo o dia 3 de julho, data em que foi aprovada Lei Afonso Arinos, no ano de 1951 do século passado. A legislação tornou a discriminação racial uma contravenção penal. Contudo, a discriminação racial é um problema global que persiste até hoje, manifestando-se de diversas maneiras, desde atitudes sutis até formas explícitas de violência e exclusão.

No Brasil, apesar dos avanços legais e sociais, ainda enfrentamos desigualdades profundas que afetam especialmente a população negra e outras minorias étnicas.

A discriminação racial é um problema persistente e complexo que envolve o tratamento desigual de indivíduos com base na cor da pele ou na origem étnica. Este fenômeno pode ocorrer em várias esferas da vida, incluindo emprego, educação, habitação, saúde e no sistema de justiça criminal. A discriminação racial pode ser explícita, como insultos raciais ou violência, ou implícita, manifestando-se em preconceitos inconscientes e práticas institucionais.

Acesso à educação

  • Taxa de escolarização: A taxa de escolarização de crianças e adolescentes negros é inferior à dos brancos em várias faixas etárias. Em 2020, a taxa de escolarização de jovens de 15 a 17 anos era de 85,2% para brancos, enquanto para negros era de 75,2% (IBGE).

  • Ensino superior: Embora o número de estudantes negros no ensino superior tenha aumentado, graças a políticas de ação afirmativa como as cotas raciais, a presença de estudantes negros nas universidades ainda é desproporcionalmente baixa. Em 2021, apenas 18,3% dos jovens negros de 18 a 24 anos estavam matriculados no ensino superior, comparado a 36,1% dos jovens brancos (IBGE).

Qualidade da educação

  • Desempenho escolar: Estudantes negros frequentemente têm desempenho escolar inferior em comparação com estudantes brancos. Segundo dados da Prova Brasil de 2019, alunos negros têm, em média, notas mais baixas em português e matemática do que alunos brancos.

  • Infraestrutura escolar: Escolas em áreas predominantemente negras ou em comunidades de baixa renda frequentemente têm infraestrutura inferior, menos recursos pedagógicos e menos acesso a atividades extracurriculares de qualidade.

Discriminação e preconceito

  • Ambiente escolar: Estudantes negros são mais propensos a enfrentar discriminação e preconceito no ambiente escolar. Isso pode incluir desde comentários racistas por colegas e professores até expectativas mais baixas em relação ao seu desempenho acadêmico.

  • Currículo e representatividade: O currículo escolar muitas vezes carece de representatividade e inclusão de conteúdos que valorizem a história e cultura afro-brasileira. A ausência de figuras históricas e culturais negras nos materiais didáticos pode contribuir para a perpetuação de estereótipos e a invisibilização da contribuição afro-brasileira.

Políticas de ação afirmativa

  • Cotas raciais: A implementação de cotas raciais em universidades públicas e em alguns concursos públicos tem sido uma importante política de ação afirmativa. Essas cotas reservam um percentual de vagas para estudantes negros, pardos e indígenas, ajudando a corrigir as disparidades de acesso ao ensino superior.

  • Lei 10.639/2003: A Lei 10.639/03 tornou obrigatória a inclusão da história e cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar. Embora esta lei represente um avanço significativo, sua implementação ainda enfrenta desafios, como a formação de professores e a disponibilidade de materiais didáticos adequados.

Desafios e caminhos para o futuro

  • Formação de professores: É crucial investir na formação de professores para que eles possam abordar questões de raça e discriminação de maneira sensível e informada, além de promover a diversidade e a inclusão em sala de aula.

  • Combate ao racismo institucional: As escolas devem adotar políticas claras para combater o racismo institucional e criar ambientes escolares inclusivos e acolhedores para todos os alunos.

  • Incentivo à permanência escolar: Programas de apoio e incentivo à permanência escolar, como bolsas de estudo, tutorias e apoio psicológico, são essenciais para garantir que estudantes negros tenham as mesmas oportunidades de sucesso acadêmico que seus colegas brancos.

Conclusão: A discriminação racial na educação é um reflexo das desigualdades históricas e estruturais da sociedade brasileira. Combater essa discriminação requer um compromisso contínuo com políticas de ação afirmativa, a promoção de um currículo inclusivo e a criação de ambientes escolares que valorizem e respeitem a diversidade racial. Só assim será possível construir uma educação mais equitativa e justa para todos os brasileiros.

Leia mais

  • A herança colonial e escravocrata constitui o racismo no Brasil. Entrevista especial com Berenice Bento
  • O racismo nosso de cada dia é a negação do Atlântico Negro
  • “O feminismo negro não divide”. Entrevista com Djamila Ribeiro
  • Como as mulheres negras são vistas pela sociedade?
  • ‘Chico Rei’ e a luta pela superação do racismo e da escravidão
  • Brasil. Uma história sobre escravidão
  • Escravidão, e não corrupção, define sociedade brasileira, diz Jessé Souza
  • “O racismo estrutura a sociedade brasileira, está em todo lugar”. Entrevista com Djamila Ribeiro
  • O encadeamento do racismo estrutural
  • Mbembe, necropolítica e crise da democracia
  • A abolição da escravatura ainda é atual
  • Abolição da escravidão em 1888 foi votada pela elite evitando a reforma agrária, diz historiador
  • A política nacional de cotas raciais como resposta ao racismo estrutural
  • “A cota é uma medida radical para tentar mudar uma situação imposta pela classe dominante”. Entrevista com Frei David
  • Cotas foram revolução silenciosa no Brasil, afirma especialista
  • “Não é possível pensar um projeto de Brasil sem pensar na importância das mulheres negras”. Entrevista com Djamila Ribeiro
  • A imagem que explica o brutalismo: caveirão e corpos negros nas páginas de jornal

Notícias relacionadas

  • “A valorização do Centro Histórico com o uso social que se pode fazer do Cais Mauá não pode ser reduzida a ganhos econômicos”, diz o sociólogo.

    A cidade (rebelde) da modernidade tardia contra a cidade fordista-industrial. Entrevista especial com Milton Cruz

    LER MAIS
  • "Nossas cidades são insustentáveis". Entrevista especial com Luciana Ferrara

    LER MAIS
  • Obedecer é mais fácil do que entender

    “Obediência é submissão e passividade: morte do pensamento. Daí a importância de uma escola que seja capaz de ensinar as m[...]

    LER MAIS
  • Falácias sobre o ajuste fiscal

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados