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A guerra civil global, os estudantes e as universidades. Artigo de Massimo Cacciari

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09 Abril 2024

"De certa forma, é realmente assim: é combatida, de fato, dentro de um terreno comum a todos, desprovido ou quase das antigas conotações ideológicas, aquele de um universal 'capitalismo de Estado', alicerçado por formidáveis ​​aparatos econômico-militares e pelos interesses de gigantescos sistemas financeiros. Pode até ser que justamente essa interconexão nos salve de Terceira Guerra Mundial, mas a competição dentro dela sempre pode tornar-se tão violenta a ponto de ser ingovernável. Até mesmo as potências que se suicidaram com a primeira Grande Guerra eram governadas por sistemas econômicos semelhantes e interdependentes", escreve Massimo Cacciari, filósofo italiano, em artigo publicado por La Stampa, 08-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Pelo menos para aqueles que não almejam um emburrecimento universal graças a influenciadores e propagandas. Mas é fundamental que manifestações e protestos expressem uma consciência crítica e realista da crise internacional que atravessamos e da catástrofe a que ela nos aproxima cada vez mais. Nunca como agora as nossas esperanças escaparam para além do realismo mais duro e desencantado. Nunca como hoje o nosso discurso deve ser distinto de qualquer veleidade, nossa linguagem colocada em contradição com aquela dos torcedores, daqueles que, certos de representar o Bem na terra, preparam da melhor maneira possível a guerra absoluta. E assim, como nunca nessas tempestades, é indispensável definir bem os traços do adversário.

Os movimentos dos estudantes pedem às autoridades acadêmicas a rescisão de acordos e convênios com universidades e centros de pesquisa israelenses. Eis aqui um caso em que se demonstra não compreender a natureza do adversário e se desfraldam objetivos irrealistas. Acabei de falar de "guerra civil" global. De certa forma, é realmente assim: é combatida, de fato, dentro de um terreno comum a todos, desprovido ou quase das antigas conotações ideológicas, aquele de um universal "capitalismo de Estado", alicerçado por formidáveis ​​aparatos econômico-militares e pelos interesses de gigantescos sistemas financeiros. Pode até ser que justamente essa interconexão nos salve de Terceira Guerra Mundial, mas a competição dentro dela sempre pode tornar-se tão violenta a ponto de ser ingovernável. Até mesmo as potências que se suicidaram com a primeira Grande Guerra eram governadas por sistemas econômicos semelhantes e interdependentes.

Bom, a interconexão global mais forte e absolutamente necessária para todo o sistema é aquela que acontece diariamente no campo da pesquisa científica, pressuposto de toda inovação.

Não pode ser interrompida exceto em uma “guerra absoluta” – algo semelhante aconteceu no decorrer dos últimos séculos apenas com a Alemanha nazista (e foi, felizmente para nós, uma das causas da sua derrota). A pesquisa científica é global por natureza. Pensar em forçá-la a entrar em alguma gaiola de natureza política é puro irrealismo. Os verdadeiros cientistas acabam comunicando, confrontando-se, debatendo para além de quaisquer normas que lhes sejam impostas de fora, talvez fingindo obedecê-las. Pode agradar ou não, mas o espírito científico voa para onde quer. É patético pensar que alguns ocasionais obstáculo na relação entre esta ou aquela Universidade possam significar alguma coisa.

Gostaria de convidar os jovens do movimento a inverter o objetivo: nada de travar as universidades! Que elas multipliquem as relações com todos os centros de pesquisa e as universidades, que sejam aumentadas as bolsas de estudo para estudantes estrangeiros, que os Erasmus sejam expandidos para os países do Oriente e do Médio Oriente. Não se trata de interromper relações, mas de desenvolvê-las. Que se pergunte a cada universidade o que está fazendo pelos estudantes palestinos, libaneses e jordanianos. Que se pergunte a razão pela qual tantas universidades boicotam ou dificultam a manutenção de colaborações científicas com universidades russas, até o ridículo de "suspeitar" de conferências sobre Dostoievski. Que os estudantes defendam a autêntica universalidade da pesquisa, contra os laços que a atual política sonambúlica gostaria de lhe impor.

O adversário não é a Universidade de Israel ou a Universidade de Moscou, muito menos os estudantes e os pesquisadores palestinos. O adversário é o atual governo israelense, em rota de colisão com os próprios EUA, o adversário é Putin, o adversário é o Hamas – adversários, primeiro, de seus próprios povos. Que os estudantes se manifestem contra eles e contra aqueles políticos europeus que perderam completamente o sentido da União, aquele de representar a força da mediação entre as superpotências, a força do logos, contra a terrível ilusão de que é a guerra que pode decidir quem está certo e quem não está.

Que os estudantes se manifestem contra os governos que esqueceram completamente o artigo 11 da Constituição italiana.

Quando se rejeita a guerra como meio de resolução dos conflitos internacionais, não se deveria logicamente concluir que existe a obrigação de apresentar projetos concretos para os resolver?

Que os estudantes perguntem onde estão esses projetos - mas, antes mesmo, que saibam indicar seus próprios, E que exijam discussões abertas sobre estes nos locais onde realizam o seu trabalho.

Claro, discussões primeiro com os seus professores, com as autoridades acadêmicas - e que as contestem se elas defendem os Netanyahus, não se mantiverem relações com os colegas israelenses. Que as contestem, ainda mais se a sua posição for indiferente, anódina, hipócrita. Mas saibam que aqui se deparam com um formidável problema, que não pode ser resolvido com sermões e moralismos vários.

A ciência contemporânea, com raríssimas exceções, sempre considerou supérfluo ou, no máximo, subsidiário o seu empenho político. Sempre considerou sua única responsabilidade trabalhar para o progresso da sua disciplina. Semelhante nisso ao sistema econômico-financeiro, no final sempre considerou a política não o ar em que vive, mas um conjunto de fatores perturbadores, se não de obstáculo à sua atividade.

Manifestar-se contra a manutenção de relações científicas entre diferentes países só levaria a fortalecer essa tendência imanente no corpus da Academia. E, em vez disso, é preciso trabalhar para a finalidade oposta: mostrar a convergência ideal entre a universalidade do projeto científico e o objetivo de uma pacífica federação entre nações e povos, convictos da possibilidade de mediar e resolver com o logos seus próprios conflitos. O conhecimento científico deve colaborar com esse conhecimento político. Se não manter isso como seu fim, o atual movimento também se dispersará no falatório universal, como outros do passado. Com grande satisfação daqueles que nada fazem nas atuais tragédias exceto garantir a sua indefinida continuação.

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