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O caminho ainda é longo para as mulheres chegarem ao topo. Artigo de Gianfranco Ravasi

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07 Novembro 2023

"Mesmo com todas as variações das situações, por um lado deve-se reconhecer a conquistas alcançadas e a evolução da sensibilidade e, por outro lado, deve-se afirmar que a ascensão em direção ao pico da liderança religiosa feminina plena ainda tem um longo caminho a percorrer".

O artigo é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, ex-prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, publicado por Il Sole 24 Ore, 05-11-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Liderança. A teóloga Marinella Perroni recolhe o testemunho de sete figuras femininas que se questionam sobre a possibilidade de serem sacerdote, rabino ou imã: o androcentrismo linguístico ainda domina.

Foi uma das mais curiosas releituras da organização da "primeira equipe da história", aquele de Jesus com os doze apóstolos, a partir do “círculo mágico” (o inner circle) formado pelo trio de Pedro, João e Tiago. Depois veio o "segundo círculo" mediano com o apóstolo Filipe, que havia recrutado Bartolomeu/Natanael, e com as figuras do funcionário dos impostos Mateus e Tomé, semelhante a um “homem de ciência” em busca de provas. Por fim, o “terceiro círculo” com o tesoureiro do grupo Judas, o futuro traidor. E sobre todos eis o primeiro chefe de equipe, obviamente Pedro.

Esse organograma foi cunhado por Antonio Funiciello que era um especialista de tais mecanismos, tendo sido chefe de gabinete de Gentiloni e Draghi durante a sua presidência do Conselho, e ele fez isso num ensaio muito agradável sobre o Método Maquiavel, ou “como servir o poder e salvar a alma” (BUR – Ensaios 2022). Sua extraordinária experiência em torno do fenômeno capital nas sociedades de todos os tempos, a liderança, também lhe permitiu exemplificar suas tipologias em outro texto, Leader per forza (Líder por força, em tradução livre, Rizzoli 2023), onde aos pares entravam em cena Cavour e Lincoln, Golda Meir e Truman, Mandela e Havel.

Que o tema fascine e provoque reflexões também emerge de uma obra mais sistemática, publicada pela Carocci este ano, escrita por Gianluca Giansante com o título lapidar Leadership, explicitada pelo subtítulo “Teorias, técnicas, boas práticas e falsos mitos”. O itinerário proposto é rigoroso em sua documentação, mas também é ativo e até narrativo, também porque o autor é um especialista afirmado no setor da comunicação e das relações institucionais, que também leciona na Universidade Luiss.

Ele também escolhe sua galeria de modelos, com Marco Aurélio, Gandhi, Churchill e Malala, a jovem Prêmio Nobel da Paz em 2014, com apenas 17 anos.

A liderança feminina é justamente o tema mais quente e isso também aparece nos sete testemunhos recolhidos pela teóloga Marinella Perroni: em cena está um tema ainda mais incandescente, isto é, as Lideranças religiosas, com o acréscimo natural A palavra das mulheres. Quem fala são sete figuras femininas que representam um arco confessional aberto pelo Judaísmo.

Marinella Perroni (org.), Leadership religiose: la parola alle donne, Carocci, pág. 118, 13€ (Foto: Divulgação)

Imediatamente entra em cena o questionamento que no judaísmo atual ainda tem o mesmo impacto emocional que ecoa, embora de forma diferente, nas outras duas religiões abraâmico-monoteístas: “Mulheres rabino?”. Quem responde é Miriam Camerini que iniciou esse caminho rumo ao rabinato (mas não é a única no âmbito da variegada galáxia ritual judaica) na escola Har'El de Jerusalém, uma das primeiras academias rabínicas abertas às mulheres.

Similar é a pergunta: “Mulher sacerdote?”. Quem intervém com um discurso mais amplo e detalhado é a própria curadora Perroni, teóloga católica e feminista que se embrenha até a encruzilhada bloqueada onde se eleva a advertência da Carta apostólica Ordinatio sacerdotales (1994) de João Paulo II: “Declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja". A posição crítica da autora está claramente delineada, sem deixar de considerar que o debate eclesial atual, como atestou também o recente Sínodo, expande-se para um horizonte mais amplo sobre a importância que deve ser atribuída à mulher na Igreja, um tema sobre o qual muito se fala, mas cujos resultados ainda devem ser construídos.

Os testemunhos cristãos são misturados com a história de uma pastora batista e, mais em geral, pela presença das mulheres no mundo protestante e com um curioso episódio também num perímetro restrito onde intervém a Bispa Teodora Tosatti, da chamada Velha Igreja Católica, nascida na rejeição da declaração do Concílio Vaticano I (1870), sobre a infalibilidade papal ex cathedra e sobre a jurisdição universal do pontífice romano. Falta o testemunho da Ortodoxia que segue, no entanto, a posição católica excluindo o sacerdócio feminino.

Nesse ponto aqui estão as duas últimas perguntas: “Mulher imã?”. A resposta é confiada a uma islamóloga, Marisa Iannucci, uma mulher de esquerda e feminista que abraçou há trinta anos o Islamismo. O seu é um afresco histórico variegado que busca uma espécie de eixo na figura de uma mulher de Medina, Umm Waraqah que, de acordo com um antigo hadith (ditado) de Maomé, teria sido encarregada pelo profeta de liderar a oração da assembleia em uma comunidade da época. É conhecida a diferença entre o sacerdócio católico e o imamato, mas o caminho “seguindo os passos de Umm Waraqah” parece ainda ser acidentado, apesar de algumas mesquitas europeias, estadunidenses e asiáticas terem aceitado imãs mulheres.

Chegamos à última pergunta: “Uma mulher pode se tornar Buda?”. A resposta bastante difícil de decifrar, considerando o sistema lexical e ideal diferente daquele ocidental, é entregue a uma docente do Budismo Tibetano, que se tornou fiel dessa religião, praticante e professora de Dharma. Também nesse horizonte nem tudo é linear e a esperança é de um “despertar” das mulheres, uma palavra que em Pali é bodhi, ou seja, um “despertar para a Realidade suprema”, para a natureza de “Buda” que é inerente a toda pessoa, “desarticulando o androcentrismo linguístico dominante conjugado ao masculino".

Em resumo, mesmo com todas as variações das situações, por um lado deve-se reconhecer a conquistas alcançadas e a evolução da sensibilidade e, por outro lado, deve-se afirmar que a ascensão em direção ao pico da liderança religiosa feminina plena ainda tem um longo caminho a percorrer.

Leia mais

  • O fermento que anima a Igreja. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • "Quando tudo mais falhar, saia e vá para a biblioteca". Comentário de Gianfranco Ravasi
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