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Na França, papa alerta sobre “encruzilhada da civilização” devido à crise migratória

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23 Setembro 2023

Em meio às crescentes tensões entre os líderes europeus sobre como responder a um novo influxo de migrantes, o Papa Francisco chegou no dia 22 de setembro à cidade portuária francesa de Marselha, alertando que a civilização está em uma encruzilhada e deve escolher entre o “fanatismo da indiferença” ou a solidariedade com as pessoas que procuram acolhida em novas terras.

A reportagem é de Christopher White, publicada por National Catholic Reporter, 22-09-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Por um lado, há a fraternidade, que fecunda de bem a comunidade humana; por outro, a indiferença, que ensanguenta o Mediterrâneo”, disse o papa durante um encontro com outros líderes religiosos do lado de fora de um memorial aos migrantes perdidos no mar.

“Estamos diante de uma encruzilhada da civilização”, advertiu, olhando para o Mediterrâneo, onde desde 2014 mais de 27 mil migrantes morreram ao tentarem chegar à Europa.

A migração tem sido uma questão central no papado decenal de Francisco. Ele aproveitou sua viagem inaugural fora de Roma como pontífice em 2013, à ilha italiana de Lampedusa para ressaltar a situação dos migrantes.

Apesar dos problemas de mobilidade e da preferência por evitar viajar para os principais países europeus, o papa de 86 anos optou por fazer uma breve visita de dois dias aqui – sua 44ª viagem ao exterior – para participar de um encontro de bispos católicos e jovens de todo o Mediterrâneo, organizado para discutir as questões migratórias.

“Não podemos nos resignar a ver seres humanos serem tratados como moeda de troca, presos e torturados de modo atroz”, disse o papa ao se reunir com líderes inter-religiosos em um memorial dedicado aos marinheiros e migrantes perdidos no mar. “Não podemos mais assistir aos dramas dos naufrágios, provocados por tráficos odiosos e pelo fanatismo da indiferença.”

Tanto as palavras do papa ´quanto o cenário remontam à visita a Lampedusa há uma década, onde ele condenou a “globalização da indiferença” frente à situação dos migrantes, antes de jogar uma coroa de flores nas águas agitadas do Mediterrâneo para rememorar suas vidas.

Dez anos mais tarde – e menos de duas semanas depois de cerca de 8.500 migrantes do norte da África terem chegado às costas de Lampedusa ao longo de apenas três dias – a mensagem desafiadora, embora exasperada, do papa continua a mesma.

“As pessoas que correm o risco de se afogar quando são abandonadas sobre as ondas devem ser socorridas”, apelou Francisco. “É um dever de humanidade; é um dever de civilização!”

No último ano, segundo dados da ONU, mais de 178.500 recém-chegados cruzaram o Mediterrâneo em busca de refúgio na Europa. Só neste ano, mais de 2.500 morreram no mar.

“Não nos acostumemos a considerar os naufrágios como notícias e as mortes no mar como números”, exortou o papa. “Não, são nomes e sobrenomes, são rostos e histórias, são vidas despedaçadas e sonhos desfeitos.”

“Diante de tal drama, de nada servem palavras, mas sim fatos”, disse ele.

Durante suas primeiras horas em Marselha, o papa dirigiu essa mensagem principalmente aos líderes religiosos, antes das reuniões agendadas para o dia 23 de setembro com líderes religiosos e políticos.

Ao lado de representantes judeus e islâmicos, o papa apelou aos valores compartilhados pelas três religiões monoteístas mediterrâneas, os quais ele descreveu como “hospitalidade” e “amor ao estrangeiro em nome de Deus”.

“O Céu nos abençoará, se em terra e em mar soubermos cuidar dos mais frágeis, se soubermos superar a paralisia do medo e o desinteresse que condena a morte com luvas de veludo”, afirmou.

Antes de suas reflexões no memorial dos migrantes, Francisco presidiu um breve rito de oração na icônica Basílica de Nossa Senhora da Guarda, que fica bem acima do histórico porto de Marselha, com vista para o Mediterrâneo.

Embora os católicos franceses estejam fortemente divididos sobre a questão da migração, o papa disse aos padres locais que seus ministérios devem ser definidos pela sua compaixão para com os outros.

“Abramos as portas das igrejas e das casas paroquiais, mas sobretudo as do coração, para mostrar por meio da nossa mansidão, gentileza e acolhida o rosto de nosso Senhor”, disse ele.

No dia 23 de setembro, Francisco começará o dia tomando café da manhã com pessoas que enfrentam dificuldades econômicas. Depois, fará os comentários finais na cúpula do Mediterrâneo sobre migração e terá uma reunião privada com o presidente francês, Emmanuel Macron. Em seguida, celebrará uma missa no principal estádio de futebol de Marselha, que deverá reunir mais de 50 mil católicos.

Durante o breve voo de 1h15 a partir de Roma, no dia 22 de setembro, o papa cumprimentou os jornalistas durante quase 20 minutos, lamentando a situação atual em Lampedusa como “cruel”. Ele também elogiou o bispo da fronteira dos Estados Unidos, Mark Seitz, de El Paso, Texas, conhecido por ser um defensor dos migrantes e refugiados.

No memorial dos migrantes em Marselha, Francisco apelou: “Irmãos, irmãs, enfrentemos unidos esses problemas. Não deixemos naufragar a esperança; componhamos juntos um mosaico de paz!”

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