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Chega de Menino Deus reduzido a refém dos pagãos. Artigo de Marinella Perroni

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06 Janeiro 2023

"A dramática situação atual dentro e fora das igrejas é um aviso: hoje a fé exige inteligência crítica. E posso garantir que a acolhida das palavras de Michela Murgia também por parte de muitas comunidades cristãs foi extremamente positiva. Porque pensar pode significar sair do sistema, mas nunca atentar contra a fé", escreve Marinella Perroni, biblista e fundadora da Coordenação de Teólogas Italianas, em artigo publicado por La Stampa, 30-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Espanta-me que o artigo de Michela Murgia que apareceu nestas páginas para o Natal tenha criado tanta perplexidade: poucos dias antes eu li um artigo no Le Monde que é muito mais radical e explosivo do que o de Murgia e pelo qual ninguém ouviu gritar ao escândalo. Nem os teólogos se desgastaram para garantir que estilhaços perdidos não minem o sistema que permanece impavidamente sempre igual a si mesmo.

Depois de teólogos bem conhecidos há tempo também do grande público, resolvi intervir no debate porque me parece que a atenção tem sido captada mais pela pedra do que pelo alvo. Faço-o como biblista e teóloga e não porque Murgia precise e nem mesmo por solidariedade entre as mulheres, embora ela mereça muita, já que se tornou objeto de um ódio social que têm poucos iguais: se Murgia fosse um homem, ela seria gratificada pelo apelativo de polemista, nobre profissão também dentro da grande tradição literária cristã. Mas não o é.

É a compactação de perspectiva por parte de teólogos do calibre de Mancuso, Forte e Bianchi que me fez pensar seriamente. Em primeiro lugar, porque se expressaram com autoridade, mas parece que não compreenderam que a intenção de Murgia era defender-nos de uma homilética natalícia que, enobrecendo devocionalmente o infantilismo, ajuda a homologar o Natal-cristão com as bugigangas pagãs ou, no melhor dos casos, para afastar os fiéis da missa de Natal. Talvez seja mais fácil para nós, mulheres, perceber isso, visto que somos obrigadas a estar sempre "aquém", isto é, ali onde a palavra de autoridade da pregação deve apenas ser escutada e nunca pode ser pronunciada. Ali onde somos tomadas reféns de uma homilética em que a retórica do Deus-menino, quando não irrita, desanima.

Também o Papa Francisco recorre à lógica do Deus-menino, mas pelo menos o faz com a força de uma tradição espiritual que respeita a exigência ética do anúncio messiânico: talvez ele realmente queira dizer algo que a sabedoria litúrgica do A Igreja nos convida a celebrar, no dia 26 de dezembro, Estêvão, o primeiro mártir cristão, e no dia 28 os santos inocentes como perspectivas absolutamente irrenunciáveis para compreender o evento do nascimento do Messias. Demasiado fiel ao Evangelho de Mateus e em contraposição ao irenismo daquele de Lucas? Se assim fosse, seria bom que os pregadores o explicassem, certo? É pedir demais que aqueles que exercem o alto ministério da pregação estudem um pouco antes de tomar a palavra? As igrejas cada vez mais vazias não são suficientes?

No entanto, o que mais me preocupa é outra coisa. Não podemos fingir não saber que, dos quatro Evangelhos que a Igreja considerou canônicos desde a antiguidade, como também por Paulo, nenhuma relevância teológica é reconhecida aos eventos do nascimento de Jesus e isso significa que pertencem à bagagem da tradição como valor agregado, importante, claro, mas sempre agregado. Não se pode de modo algum prescindir da pregação de Jesus e do relato da sua paixão, ou seja, dos eventos da Páscoa, enquanto tudo o que diz respeito ao que possa ter acontecido antes do ministério público de Jesus deve ser entendido como fruto do enorme esforço de seus seguidores para prestar contas de sua crença na sua ressurreição. Em cada momento cultural, a transmissão da fé cristã pôs à prova a credibilidade do seu anúncio. E os dois chamados "Evangelhos da infância" de Mateus e Lucas não querem contar fatos, mas tentam traduzir o poder da declaração joanina "e o verbo se fez carne" em termos narrativos.

Os historiadores sabem muito bem que a referência ao censo de Augusto tem muito mais valor para o evangelista Lucas do que uma notícia sobre fatos. Como para Mateus, o que faz de Jesus o filho de Davi, ou seja, o Messias, é o fato de José pertencer à casa de Davi e não o fato de ter nascido em Belém. No dia 25 de dezembro, o frio e o gelo, o boi e o jumento e tudo o mais não são nem mesmo valor agregado, são simplesmente agregados.

O conceito de encarnação deve ser tratado com cuidado e não requer historicizar as histórias individuais contidas nos Evangelhos da infância, mas impõe respeitar a relação que sempre existe entre história e narração. Caso contrário, não podemos nos surpreender que os adolescentes se afastem do que receberam durante o catecismo, como fizeram com o Papai Noel. Sem depois pensar que o delicado e indispensável esforço de diálogo judaico-cristão requer uma revisão corajosa das nossas convicções, como o exigiriam as aquisições em âmbito bíblico que já não podem permitir expropriações demasiado fáceis do Antigo Testamento. O recurso às necessidades da religiosidade popular, além disso, às vezes chega a ser ofensivo. Os Evangelhos da infância de Mateus e Lucas são, de fato, o resultado de uma tessitura muito refinada que se realiza na linha tênue entre a teologia e a literatura que o povo sempre entendeu antes e melhor do que as muitas fórmulas abstratas que teve que aceitar enviar para a memória.

A dramática situação atual dentro e fora das igrejas é um aviso: hoje a fé exige inteligência crítica. E posso garantir que a acolhida das palavras de Michela Murgia também por parte de muitas comunidades cristãs foi extremamente positiva. Porque pensar pode significar sair do sistema, mas nunca atentar contra a fé.

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