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14 Dezembro 2022

"A oração de exorcismo abre para eles um caminho espiritual de libertação. E evita um desvio para médiuns e curandeiros".

O artigo é de Lorenzo Prezzi, teólogo italiano e padre dehoniano, em artigo publicado por Settimana News, 10-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Falando em uma rádio regional (Regionaljournal Graubünden) em 24 de novembro, o bispo de Chur (Suíça), dom Joseph Maria Bonnemain, disse que não tinha intenção de nomear um exorcista para a diocese.

Para os supostos casos de possessão demoníaca, “não é necessário recorrer a causas misteriosas. Somos todos seres humanos que carregam forças e fraquezas dentro de si”. Essas últimas podem ser curadas "com as soluções clássicas: médicas, psicológicas, psicoterapêuticas".

Médico de formação, atuante na capelania hospitalar, ex-integrante da delegação da Santa Sé na Organização Mundial da Saúde (OMS), o bispo fez uma escolha que surpreendeu.

Atuou na diocese até sua morte (2020) um exorcista, Christoph Casetti, que, na Suíça, teve certa notoriedade graças a suas intervenções na mídia.

A decisão recebeu a aprovação dos colaboradores mais diretamente envolvidos. A responsável pela prevenção dos abusos, Karin Iten, apreciou a clareza diante de formas rituais e relações pessoais que nem sempre respeitam a dignidade e o bem-estar das pessoas.

A responsável pelo serviço pastoral hospitalar, Sabine Zgraggen, ressaltou a incompatibilidade do exorcista com os profissionais de saúde. A afirmação de uma possessão diabólica deve ser levada a sério, mas colocada no contexto da cura.

Mas não faltaram objeções e críticas. La Croix (28 de novembro) pediu a opinião de alguns exorcistas. Para Guy-Emmanuel Cariot, da diocese de Pontoise, "privar-se de um padre exorcista é uma espécie de falta contra a caridade e a fé". Pessoas "possuídas" estão em grande sofrimento e não se pode simplesmente mandá-las para os psiquiatras. "A realidade demoníaca existe, e não apenas para as pessoas atormentadas ou 'possuídas'".

Para André Cabes, são pacientes que muitas vezes têm problemas psíquicos, mas não só. A oração de exorcismo abre para eles um caminho espiritual de libertação. E evita um desvio para médiuns e curandeiros.

De Chur (Suíça) a Moscou

A reflexão sobre o tema não é apenas no âmbito católico. Alguns meses atrás apareceu no site do Patriarcado de Moscou o esboço de um documento sobre a atitude da Igreja em relação às práticas exorcistas: “A Igreja considera a possessão por espíritos malignos como uma condição particular que, por várias razões, pode ser permitida por Deus”. Não é uma situação de pecado, mas de fragilidade.

Algumas Igrejas Ortodoxas elaboraram rituais específicos nesse sentido, além dos “exorcismos” contidos nos ritos do batismo – e isso vale também para o catolicismo – e da Eucaristia: Jerusalém, Sérvia, Geórgia, Romênia, Chipre, Bulgária, República Tcheca e Eslováquia. Outras não têm rito específico: Alexandria, Antioquia, Grécia, Polônia e a Igreja Ortodoxa nos Estados Unidos.

O texto russo chama a atenção para a necessidade de cautela para evitar abusos tanto para o celebrante quanto para a pessoa interessada, com atenção para distinguir entre possessão, doença mental e religiosidade doentia. "Somente um bispo ou um sacerdote que tenha recebido a bênção do bispo em exercício podem realizar o exorcismo". E sempre sem compensação. O rito visa a libertação e o discipulado cristão.

Ritos e teologias

No âmbito católico, a última versão oficial do rito (De exorcismis et supplicationibus quibusdam) é de 1998, implementada pela Conferência Episcopal Italiana - CEI em 2002.

A continuidade litúrgica é acompanhada por uma descontinuidade nos ensaios teológicos. Para as gerações conciliares, uma referência bem conhecida é o volume de H. Haag, La liquidazione del diavolo? (Bréscia, 1970). Mas, nos tratados, a referência não faltou. Por exemplo, M. Lanza – A. Martone Demonologia e psicologia (Bolonha 2018). Sem falar nos livros de divulgação sobre o tema. Os textos mais conhecidos são do Pe. Gabriel Amorth.

A referência ao Maligno é rara, mas eficaz em Paulo VI. Na catequese de 15 de novembro de 1972, ele dizia: “O mal não é mais apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual, pervertido e pervertedor. Terrível realidade. Misteriosa e assustadora."

O Papa Francisco fala com tranquila familiaridade. Na exortação apostólica Gaudete et exsultate, o papa assim o indica: “Então, não pensemos que seja um mito, uma representação, um símbolo, uma figura ou uma ideia. Este engano leva-nos a diminuir a vigilância, a descuidar-nos e a ficar mais expostos. O demônio não precisa de nos possuir. Envenena-nos com o ódio, a tristeza, a inveja, os vícios. E assim, enquanto abrandamos a vigilância, ele aproveita para destruir a nossa vida, as nossas famílias e as nossas comunidades, porque, ‘como um leão a rugir, anda a rondar-vos, procurando a quem devorar’" (1Pd 5, 8) (n. 161).

Dois casos

Merecem destaque dois casos particulares em que a referência ao Maligno e ao exorcismo emergiu fortemente.

O primeiro pode ser relacionado à interpretação de Giuseppe Dossetti dos massacres nazistas nos Apeninos bolonheses. Não são crimes de regime, nem de classe, nem de religião, nem de guerra. Assemelham-se mais aos crimes de casta, ou seja, quando se afirmam diferenças entre os humanos que não são apenas étnicas ou biológicas, mas propriamente metafísicas (sub-humanos).

Convicções movidas e justificadas por um impulso que faz da violência gratuita um dever-missão, um serviço ao próprio deus, ou melhor, uma inspiração e um impulso vindo dele. Ou seja, quando se passa de um ateísmo negativo a um ateísmo assertivo, quando a idolatria é arrastada pelo Poder (cf. G. Dossetti, Introduzione al volume di L. Gherardi, Le querce di Monte Sole, Bolonha, Il Mulino 1986).

O segundo diz respeito ao martírio do padre francês Jacques Hamel, ocorrido em 26 de julho de 2016 por dois fundamentalistas islâmicos, A. Kermiche e A.M. Petitjean, “soldados do Daesh”. Em 13 de abril de 2017, teve início o processo canônico para o reconhecimento do martírio.

Com uma ênfase particular, reconhecida pelo Papa Francisco na homilia de sufrágio em 14 de setembro de 2016: a crueldade do assassinato por degolação está ligada à exigência de apostasia. Às palavras de seus assassinos ("os cristãos são inimigos dos muçulmanos, um obstáculo à islamização do mundo"), a vítima respondeu reconhecendo o verdadeiro autor do crime: "Satanás, saia! Vá embora Satanás!”. Palavras que têm um claro sentido de exorcismo.

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