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Nicarágua. Explicando a tensão entre o governo de Daniel Ortega e a Igreja Católica

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23 Agosto 2022


No início deste mês, a Nicarágua fechou sete estações de rádio pertencentes à Igreja Católica e iniciou uma investigação sobre o bispo de Matagalpa, Rolando Álvarez, acusando-o de incitar atores violentos “a realizar atos de ódio contra a população”.

 

Esta não é a primeira vez que o presidente Daniel Ortega se move agressivamente para silenciar os críticos de seu governo. Em 2018, o governo invadiu a sede do jornal Confidencial, liderado pelo jornalista Carlos Fernando Chamorro, considerado um dos críticos mais destacados de Ortega. Então, ao longo de 2021, as autoridades prenderam sete potenciais candidatos presidenciais para as eleições de novembro daquele ano.

 

Aqui está um resumo da relação tensa entre a Igreja e o governo em meio a um impasse político que está agora em seu quinto ano, sem fim à vista.

 

A reportagem é de Gabriela Selser e María Teresa Hernández, publicada por National Catholic Reporter, 21-08-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Quem é Daniel Ortega?

 

Ortega, de 76 anos, é um ex-guerrilheiro da Frente Sandinista de Libertação Nacional, de esquerda, que ajudou a derrubar o ditador Anastasio Somoza em 1979 e foi presidente pela primeira vez de 1985 até deixar o cargo em 1990, após ser destituído.

 

Ele perdeu mais três eleições depois disso antes de retornar ao poder em 2007. Ele ganhou um quarto mandato consecutivo na votação de 2021, que é amplamente desacreditada, pois não enfrentou oposição real.

 

Os oponentes de Ortega o comparam regularmente a Somoza por suas tendências autoritárias e também o acusam de ambições dinásticas. Sua esposa, Rosario Murillo, é sua poderosa vice-presidente.

 

Sob Ortega, a Nicarágua cultivou fortes laços com os aliados Cuba e Venezuela, dois inimigos ferrenhos do governo dos EUA.

 

Como começou a rebelião?

 

Uma reforma da previdência social em 2018 desencadeou protestos maciços apoiados por empresários, líderes católicos e outros setores. A resposta do governo foi uma repressão das forças de segurança e milícias civis aliadas, na qual pelo menos 355 pessoas foram mortas, cerca de 2 mil feridas e 1,6 mil presas, segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

 

A estabilidade política nunca voltou totalmente.

 

Meses antes da votação do ano passado, uma pesquisa descobriu que o apoio a cinco candidatos da oposição colocava a reeleição de Ortega em dúvida. Dentro de semanas, todos os cinco foram presos, juntamente com outros dois potenciais candidatos. As autoridades os acusaram de responsabilidade pelos distúrbios de 2018, dizendo que era equivalente a uma tentativa de “golpe terrorista” supostamente apoiada por Washington.

 

“Ortega decidiu suprimir qualquer possibilidade de perder... E isso significava prender todos”, disse o analista político Oscar Rene Vargas à Associated Press na época.

 

Que papel a Igreja desempenhou?

 

A Nicarágua é predominantemente católica, e a Igreja esteve próxima dos Somozas dos anos 1930 até os anos 1970, quando se distanciou da política após muitos abusos atribuídos à ditadura. A Igreja inicialmente apoiou os sandinistas após a queda de Somoza, mas essa relação se desgastou com o tempo devido a diferenças ideológicas. Sob Ortega, os líderes católicos muitas vezes apoiaram a elite conservadora do país.

 

Quando os protestos eclodiram pela primeira vez, Ortega pediu à Igreja que servisse como mediadora nas negociações de paz, embora tenham fracassado.

 

A Igreja nicaraguense tem sido notavelmente solidária com os manifestantes e sua causa. Em abril de 2018, a catedral de Manágua abrigou manifestantes estudantis e foi um local de coleta de alimentos e dinheiro para apoiá-los.

 

Figuras como o cardeal Leopoldo Brenes e o bispo-auxiliar de Manágua, Silvio Báez, foram duros ao rejeitar a violência. Brenes considerou as manifestações justificadas e Báez rejeitou qualquer decisão política que pudesse prejudicar o povo. Báez deixou o país em 2019 a pedido do Vaticano, uma transferência que foi lamentada pela oposição e celebrada pelos sandinistas no poder.

 

Ortega respondeu acusando alguns bispos de fazer parte de um complô para derrubá-lo e chamando-os de “terroristas”.

 

Em março, o núncio papal em Manágua, dom Waldemar Stanislaw Sommertag, que participou como mediador e pressionou pela libertação de opositores do governo presos, foi forçado pelo governo de Ortega a deixar o país no que o Vaticano chamou de “decisão injustificada”.

 

E quanto ao último conflito do Estado contra a Igreja?

 

Estações de rádio da Igreja foram fechadas pelo governo em 1º de agosto, e a polícia investigando Álvarez, o bispo de Matagalpa, o acusou de “organizar grupos violentos”.

 

Álvarez pediu uma profunda reforma eleitoral para “alcançar efetivamente a democratização do país” e também exigiu a libertação de cerca de 190 pessoas que ele considera presos políticos. No mês passado, ele encenou um jejum em protesto contra o que chamou de perseguição contra ele.

 

Desde 3 de agosto, as autoridades confinaram Álvarez ao complexo episcopal onde ele mora. Depois de seis dias sem fazer declarações públicas, ele reapareceu quinta-feira em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais em uma missa, acompanhado por seis padres e quatro leigos que também não podem deixar o complexo.

 

A Arquidiocese de Manágua expressou apoio a Álvarez. A Conferência Episcopal Latino-Americana denunciou o que chamou de “cerco” de padres e bispos, a expulsão de membros de comunidades religiosas e “assédio constante” contra o povo e a Igreja nicaraguenses.

 

Em 13 de agosto, centenas de nicaraguenses assistiram a uma missa sob forte presença policial depois que o governo proibiu uma procissão religiosa em Manágua.

 

Os líderes da Igreja anunciaram um dia antes que a Polícia Nacional havia proibido a procissão planejada para Nossa Senhora de Fátima por razões de “segurança interna”. Em vez disso, a igreja chamou os fiéis para virem pacificamente à catedral.

 

Houve alguma resposta do Vaticano?

 

Por quase duas semanas, o Vaticano silenciou publicamente sobre a investigação de Álvarez. O silêncio atraiu críticas de alguns ativistas de direitos humanos e intelectuais latino-americanos.

 

Em 12 de agosto, dom Juan Antonio Cruz, observador permanente do Vaticano junto à Organização dos Estados Americanos, expressou preocupação com a situação e pediu a ambas as partes que “buscassem formas de entendimento”.

 

As declarações de Cruz foram feitas durante uma sessão especial da OEA na qual seu Conselho Permanente aprovou uma resolução condenando o governo de Ortega pelo “assédio” e “restrições arbitrárias impostas a organizações religiosas e às que criticam o governo”.

 

Cruz disse que a Santa Sé deseja “colaborar com aqueles que estão comprometidos com o diálogo como instrumento indispensável da democracia e garante de uma civilização mais humana e fraterna”.

 

Leia mais

 

  • Nicarágua: opressão da Igreja. Artigo de Marcello Neri
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