Bispos australianos cedem e endossam o pedido sobre o diaconato feminino

(Foto: Reprodução | Screenshot from Youtube)

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11 Julho 2022

 

  • O Conselho Plenário concordou que a Igreja na Austrália endosse o pedido de "implementar" o diaconato feminino, desde que toda a Igreja universal o permita.
  • As mulheres também são encorajadas a fazer parte das estruturas de governança diocesanas, razão pela qual as dioceses devem se comprometer a “encontrar novas oportunidades para as mulheres participarem dos ministérios”.


A informação é de José Lorenzo, publicada por Religión Digital, 10-07-2022.


Por fim, o Conselho Plenário da Austrália, realizado na semana passada em Sydney, concordou em propor uma série de reformas históricas sobre o papel da mulher na Igreja após uma série de dias muito tensos que especialmente quando o voto deliberativo de menos de trinta bispos bloqueou uma moção para formalizar o apoio à ordenação de mulheres como diáconos.


Agora, o Conselho Plenário concordou que a Igreja na Austrália endosse o pedido de "implementar" o diaconato feminino, desde que toda a Igreja universal o permita. Nesse sentido, é preciso lembrar que, em 2016, o Papa Francisco nomeou uma comissão para estudar a possibilidade de acesso feminino ao diaconato e o tema também foi objeto de debate durante o Sínodo para a Amazônia.

 

Além desse pedido histórico, o Conselho Plenário da Austrália também concordou que as mulheres façam parte das estruturas de governança diocesana, razão pela qual as dioceses devem se comprometer "a encontrar novas oportunidades para as mulheres participarem dos ministérios", conforme relatado pelo The Tablet.


Estas questões foram aprovadas na última sessão do Conselho Plenário e puseram fim a um processo deliberativo que envolveu mais de 220.000 pessoas durante os últimos quatro anos na Igreja Australiana.



A irmã Melissa Dwyer, que fez parte da comissão do Conselho Plenário, em declarações ao The Catholic Weekly, jornal da arquidiocese de Sydney, afirmou que agora tem "certeza de que é um documento [que trata do diaconato feminino] que realmente honra o espírito do Conselho Plenário”.


“Ao mesmo tempo, confio também que levamos em conta a inspiração original que veio daqueles milhares de pessoas que fizeram parte desta jornada desde o início das diferentes fases de escuta e discernimento”, concluiu.

 

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