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Colômbia. Francisco de Roux: “Como ousamos deixar acontecer e como podemos ousar permitir que continue”

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01 Julho 2022

 

Dois acontecimentos coincidiram no tempo, em Espanha a cimeira da NATO, que condicionada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, podemos dizer que as suas reuniões se basearam naquela máxima latina de "Si vis pacem, para bellum".

 

A Aliança Atlântica quer fortalecer seus laços e suas defesas em um justo direito de autodefesa e uma resposta proporcional a um hipotético ataque russo.

 

O artigo é de Vicente Luis Garcia Corres, jornalista basco, publicado por Religión Digital, 29-06-2022.

 

Eis o artigo.

 

Do outro lado da lagoa, na cidade de Bogotá, especificamente, foi realizado um ato que partiu de uma máxima absolutamente diferente: Si vis pacem, para Veritas. Há um futuro se houver verdade. Assim diziam as camisetas usadas por alguns dos membros da Comissão da Verdade que apresentaram seu relatório final na terça-feira, 28 de junho de 2022. Um trabalho que começou em 2018 e que recolheu o testemunho de mais de 27 mil pessoas para encontrar respostas para muitas perguntas sobre a origem do conflito armado na Colômbia e sua história macabra de mais de 60 anos.

 

À frente desta comissão estava um soldado de Cristo, o jesuíta Francisco de Roux. Este colombiano tem sido a figura de proa, ou para ser mais preciso a proa do navio que lidera e suporta os primeiros ataques, pressões e ameaças que esta comissão veio a experimentar.

 

Graças à tecnologia e ao monitoramento telemático que a pandemia nos normalizou, pude assistir à apresentação pública deste relatório, que foi entregue em mãos ao presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro, que recolheu o comentário de um dos depoimentos que puderam ser ouvidos no preâmbulo do ato, "a verdade não pode ser uma arma de vingança".

 

O Papa Francisco enviou uma mensagem de apoio e transmitiu seu desejo de que o povo colombiano continue “trilhando caminhos de reconciliação que ajudem a fortalecer a fraternidade, sejam artífices de paz e gerem processos de reencontro”.

 

O que emerge da apresentação deste relatório final é um trabalho sério, profundo, corajoso, que pode se tornar referência para outros conflitos. De fato, todo o trabalho também se refletiu em um material didático de acesso online que pode ser acessado de qualquer canto do mundo.

 

O discurso mais importante foi proferido pelo presidente desta comissão, o jesuíta Francisco de Roux, que deixou frases duras e verdadeiras, frases como a seguinte: "Como ousamos deixar acontecer e como podemos ousam permitir que isso continue?", perguntou Francisco de Roux, padre jesuíta e presidente da Comissão para o Esclarecimento da Verdade na Colômbia (CEV), referindo-se ao conflito armado mais longo da América Latina.

 

Na seção de conclusões, entre outros pontos, destacam-se: “O narcotráfico não foi apenas o financiador do conflito, mas também uma indústria arraigada que permeou a economia e o sistema político. O conflito teve não apenas causas armadas, mas também desarmadas, que se enquadravam em um quadro econômico, político e até cultural que incentivava o surgimento de armas de camponeses e lideranças políticas excluídas. O modelo econômico neoliberal que foi implementado por décadas, especialmente após os anos 1990, fomentou a exclusão e a desigualdade. O modelo de segurança do Estado, parcialmente financiado pelos Estados Unidos e concebido no marco da guerra às drogas, colocou as Forças Armadas em "modo de guerra". Isso evitou abordar o conflito como um processo histórico complexo no qual o Estado também teve um papel. um papel de vitimizador. A exclusão não foi apenas econômica: padrões de discriminação racial, étnica, cultural e de gênero desempenharam um papel crucial na persistência do conflito. O Estado desprotegeu regiões e populações vulneráveis, especialmente jovens que, diante da crise econômica e da lógica da guerra presente em seus territórios, foram obrigados a ingressar nos grupos armados como forma de vida possível”.

 

Francisco de Roux expôs algumas das principais questões que os 11 membros da Comissão vêm se fazendo ao longo de seu trabalho: Perguntas como “Por que o país não parou para pedir uma trégua política e negociar uma paz desde o início?”, “Onde estavam o Congresso, os partidos políticos, as autoridades religiosas, padres, bispos, comunidades religiosas; os agentes sociais, os formadores de opinião, os responsáveis pela mídia, os homens e mulheres da cultura do país, os educadores?” "Até que ponto aqueles que pegaram em armas contra o governo calcularam as consequências?" … "Como ousamos deixar isso acontecer e como podemos ousar permitir que continue acontecendo?"

 

Paro aqui porque terei tempo para abordar este relatório com mais detalhes em mais ocasiões, por exemplo, a partir de 6 de julho, data em que este relatório será apresentado à Europa a partir de Euskadi. E cuja apresentação farei ecoar.

 

Quero destacar que as instituições governamentais bascas e catalãs colaboraram com a Comissão da Verdade, especialmente nas entrevistas e informações coletadas de colombianos na diáspora, muitos refugiados políticos que fugiram do país para salvar suas vidas.

 

Non solum sed etiam

 

Para finalizar, quero compartilhar um pensamento que me veio à mente quando estava acompanhando o evento que estava acontecendo na Colômbia no meu celular: Se essas são as mesmas perguntas que talvez um dia acabemos nos fazendo na cara dos conflitos atuais, por que não pedir algo para evitá-los. Por que não estabelecer o quadro de diálogo necessário, aquele que um dia acaba tendo que prevalecer e acabar com a guerra na Rússia e na Ucrânia antes que mais inocentes morram, antes que o conflito se espalhe e a lamentação seja maior.

 

No teatro onde o ato foi realizado em Bogotá, um grito foi ouvido repetidamente:

 

¡SÍ SE PUDO! ¡SÍ SE PUDO! 

 

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