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24 Fevereiro 2022

 

"Quem decidiu trilhar esse caminho profissional e leva a sério o exercício jornalístico tem o dever diário de perguntar para quem trabalhei hoje? A resposta está ligada à compreensão da condição de sujeito no mundo", escreve Ivânia Vieira, jornalista, professora da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), doutora em Processos Socioculturais da Amazônia, articulista no jornal A Crítica de Manaus, co-fundadora do Fórum de Mulheres Afroameríndias e Caribenhas e do Movimento de Mulheres Solidárias do Amazonas (Musas).

 

Eis o artigo. 

 

No posfácio de “Elementos de Jornalismo Econômico - a sociedade bem informada é uma sociedade melhor” (Negócio Editora, 2002), Sidnei Basile, autor do livro recomendado como uma das referências bibliográficas nos cursos de Jornalismo, engata conversa instigante tanto a jornalistas quanto à sociedade e às escolas de jornalismo no Brasil de hoje. Vinte anos depois da primeira edição, os textos são atuais.

Basile conta ter voltado à leitura de “O Inferno”, da Divina Comédia, de Dante Alighieri, muito tempo depois da primeira leitura. Informa ter buscado “O Inferno” como alegoria aos nossos infernos cotidianos e explica os seus achados: “saí convencido de ter encontrado, além de muitas outras indicações, mais um poderoso manual de comunicação, ou melhor, do que não fazer em comunicação”.

Por quê? “Porque O Inferno é uma extraordinária descrição de pecados e pecadores de quem, por ação ou omissão, mereceu estar lá. Em geral crimes da vontade do ego, que são alguns dos mais comuns na comunicação”.

Há alguns meses, as anotações de Basile passeiam em minha mente, por vezes como náufraga tentando me agarrar nos galhos da informação jornalística para respirar em meio a agonia da mensagem única: a dança do dólar, primeiro para cima e muito alto, a bandeira vermelha 1 e 2 na conta da energia elétrica, a explosão de preços de alimentos e material de limpeza nos supermercados e dos medicamentos nas farmácias e drogarias; o anúncio da construção de unidades da educação e da saúde privatizadas. As obras não param e seus donos, na cidade de Manaus, riem da crise, avançam sobre áreas que deveriam ser preservadas para ampliar estacionamentos.

A maioria dos analistas desse cenário apresentava e apresenta, no noticiário da TV, do rádio e de outras plataformas, a transferência de responsabilidade com o quadro crítico do Brasil para outros países. No geral, a mensagem era e é de que o problema estava lá fora e nós, sufocando, e outros milhares de brasileiros famintos de fome mesmo, deveríamos ser parte do pacto de compreensão e aceitação o que nos violenta diariamente, de todas as formas. Caramba, é esse o conteúdo jornalístico preferencial?!

Na seção “O texto no jornalismo econômico”, Basile recorre a David Ogilvy para falar sobre a arte de escrever. Para Ogilvy, referenciado por Basile como “uma das pessoas mais lendárias do negócio da publicidade”, tudo começa “pelo entendimento a respeito de para quem se escreve”. E Basile completa: “se você precisa comunicar algo, comunique de maneira mais direta possível, com a maior simplicidade, para o público que precisa da sua comunicação e que via compreender você, se você não complicar”.

Em diálogo com “Os elementos do Jornalismo – o que os jornalistas devem saber e o público exigir”, de Bill Kovach & Tom Rosenstiel, (Geração Editorial, 2003, tradução de Wladir Dupont), Sidnei Basile retoma questão fundamental aos jornalistas embutida na pergunta “Para quem os jornalistas trabalham?”. Quem decidiu trilhar esse caminho profissional e leva a sério o exercício jornalístico tem o dever diário de perguntar para quem trabalhei hoje? A resposta está ligada à compreensão da condição de sujeito no mundo.

Outro questionamento que abriga uma das dimensões da atividade jornalística é: de onde vem o bônus do/da jornalista? Basile faz indicações nesse seguir na adversidade do tempo global e na diversidade das demandas ao afirmar que “o processo de marginalização do Jornalismo acentua a necessidade de reflexão como um estágio necessário e vital antes da ação”. A ideia prevalente hoje é divulgar qualquer coisa com o nome de informação jornalística, sem averiguar sob o argumento perverso de que “não há tempo” à tal procedimento porque “a velocidade dos acontecimentos determina” esse comportamento. As não notícias ganham novo status de operacionalização e como programa de longo alcance normatizam a conduta não profissional, de violações dos direitos e dos espaços de vigência da democracia.

 

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