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21 Setembro 2021

 

"O Papa Francisco indicou assim o único caminho percorrível na crise do cristianismo europeu: o Evangelho não foi fechado, ainda está aberto. Cabe a nós não esterilizar sua força dentro do invólucro de uma fé velha, desgastada e repetitiva", escreve Francesco Cosentino, teólogo, professor de Teologia Fundamental na Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma e trabalha na Secretaria de Estado do Vaticano, em artigo publicado por L'Osservatore Romano, 17-09-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Para uma viagem do Papa Francisco, como a que acaba de terminar em Budapeste e na Eslováquia, parece que não existam palavras adequadas. O assombro do despertar da fé, a humilde alegria de povos e pessoas diversas, o rosto da Igreja que disso emerge e, sobretudo, a palavra sempre sóbria, calorosa e profética do Papa, é difícil descrevê-los com um punhado de palavras, mesmo que fossem as mais belas do dicionário. O que resta, como afirmava Ítalo Calvino, não é a beleza do lugar ou alguma outra imagem dos dias vividos naquele lugar, mas a resposta que aquela viagem deu à sua pergunta.

Tive a alegria de seguir o Papa Francisco nesta peregrinação europeia e, entre os tantos momentos intensos e até emocionantes, creio que se inclua uma breve declaração acrescentada de improviso no discurso aos bispos da Eslováquia. O Papa falava de Cirilo e Metódio, que para evangelizar aquelas terras foram criativos, imergiram na cultura dos povos habitando-a por dentro, de alguma forma inventaram um “alfabeto” para traduzir a alegria do Evangelho e da doutrina cristã.

Hoje, nesta Europa desorientada e cansada, que o Cristianismo tem dificuldade para conseguir interceptar, é necessário um novo alfabeto para falar de Deus de uma maneira nova, uma criatividade pastoral e uma pregação ousada que possa mais uma vez despertar a sede de Deus. Ou seja, alertava o Papa, não serve se entrincheirar em um Cristianismo defensivo que julga o mundo, mas ao invés disso é preciso criatividade. Naquele momento, o Papa Francisco acrescentou de improviso: “Mas atenção! O Evangelho ainda não foi fechado, está aberto”.

Creio que, como uma pequena semente silenciosa escondida no solo, esta afirmação possa resumir de forma vibrante a mensagem do Papa Francisco ao coração da Europa e ao Cristianismo europeu. A perda do sentido de Deus, a crescente apatia espiritual e o esquecimento de Deus alimentados pelo horizonte do secularismo e do consumismo, a crise de fé que grassa no velho continente e desafia a Igreja, não são um destino a ser sofrido, mas sim um desafio a ser acolhido.

O desafio não tem o seu ponto forte na organização humana, mas sobretudo na redescoberta de um sentido da fé, também por parte da Igreja. Às vezes tem-se a impressão de que a crise do cristianismo e o desgaste dos processos de evangelização tenham marcado o espírito dos operadores pastorais, padres e leigos e tenham ferido o entusiasmo do anúncio. O "pessimismo estéril", já mencionado na Evangelii gaudium, não ajuda o processo de mudança: quando não enrijece, no mínimo extingue a alegria do testemunho cristão.

Mas o Cristianismo não é uma doutrina teórica ou um sistema de símbolos e ritos cristalizados de uma vez por todas. O cristianismo é um evento e, como tal, escapa continuamente tanto às representações que os próprios cristãos dão dele como à cultura e ao contexto em que se encarna. A Palavra viva que é Cristo não pode ser aprisionada, nunca fica enredada nas formas e na cultura que a exprimem, nunca pode ser reduzida a quem a anuncia e aos símbolos que a exprimem. É uma Palavra viva, um evento sempre novo e ainda inaudito, uma experiência que é sempre ainda a ser vivida.

O teólogo dominicano Dominique Collin escreveu recentemente sobre isso em seu belo texto O cristianismo ainda não existe: porque, na realidade, todos estamos sempre em caminho para nos tornarmos cristãos e a experiência cristã do Evangelho está sempre diante de nós como uma realidade que ainda deve realizar-se, tanto na nossa vida como na Igreja. E, portanto, em cada época, mesmo na nossa época descristianizada, o diagnóstico nunca coincide com a perspectiva: existe sempre a possibilidade de uma experiência cristã nova e originária. E a crise, então, não é um obstáculo, mas provavelmente a forma através da qual Deus fala às Igrejas, para que se inicie um processo de renovação e um retorno à criatividade do anúncio.

O Papa Francisco indicou assim o único caminho percorrível na crise do cristianismo europeu: o Evangelho não foi fechado, ainda está aberto. Cabe a nós não esterilizar sua força dentro do invólucro de uma fé velha, desgastada e repetitiva. Cabe a nós mudar e encontrar meios e instrumentos criativos para o anúncio do Evangelho. E cabe a nós estarmos vigilantes, porque, como escreveu Henri de Lubac, o hábito tem um poder destrutivo e é o pior inimigo da fé.

 

 

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