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EUA: “referendo” dos bispos sobre Biden pode não ter sido aquilo que noticiaram

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21 Junho 2021

 

Em uma decisão aparentemente dramática nesta semana, três quartos dos bispos dos Estados Unidos votaram e aprovaram que se siga em frente com um polêmico documento sobre a Eucaristia, apesar das objeções de que isso poderia romper a unidade da Igreja e preparar o palco para um confronto fatal com o presidente do país, Joe Biden.

O comentário é de John L. Allen Jr., publicado por Crux, 19-06-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A palavra-chave nessa frase, entretanto, é “aparentemente”, porque, na Igreja Católica, as coisas raramente são exatamente aquilo que parecem ser.

A cobertura midiática definiu a votação do documento como um referendo sobre se Biden e outros políticos católicos pro-choice, como a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, devem receber a Comunhão, e certamente houve suficientes referências veladas a essa questão durante o debate em plenário para sustentar essa impressão.

No entanto, é importante lembrar aquilo que os bispos realmente acharam que estavam decidindo: a necessidade de redigir um documento pastoral sobre a Eucaristia, em um momento em que todas as indicações são de que tanto a participação na missa dominical quanto a crença na presença real de Cristo na Eucaristia estão em declínio.

De acordo com uma pesquisa do Pew Forum de 2019, apenas cerca de um terço dos católicos dos EUA acreditam que o pão e o vinho que recebem na missa são fisicamente o corpo e o sangue de Cristo, o que é uma deserção bastante impressionante de um princípio fundamental da fé católica. Muitos bispos estão preocupados com essa situação – de fato, seria bastante surpreendente se algum não estivesse.

Sim, o rascunho também conterá uma seção sobre a “coerência eucarística”, ou seja, as condições sob as quais um determinado católico é apto a receber o sacramento. Dependendo da linguagem, isso pode ter implicações para Biden, Pelosi e outros, embora o bispo Kevin Rhoades, de Fort Wayne-South Bend, presidente da comissão de doutrina que redigirá o texto, tenha se esforçado para enfatizar que nenhum indivíduo será nomeado e que o documento não abordará se o próprio Biden deve receber a Comunhão.

Na realidade, mesmo que o documento tentasse abordar a situação específica de Biden, isso não significaria muito, já que, segundo a lei da Igreja, uma Conferência Episcopal não tem poder para decidir sobre tais questões. Sempre cabe ao bispo individual definir a política para o culto católico em sua diocese, incluindo a celebração dos sacramentos.

Como resultado, pode muito bem ter havido muitos bispos entre os 168 que votaram pela aprovação da redação do documento que ou não têm nenhuma opinião sobre o fato de dar a Comunhão a Biden, ou que, na verdade, são contra a proibição da Comunhão.

A esse respeito, vale lembrar que a última vez que essa se tornou uma questão nacional polêmica foi em 2004, quando o candidato democrata era John Kerry, outro católico pro-choice. Embora muitos bispos tenham criticado a posição de Kerry sobre o aborto, apenas alguns anunciaram publicamente que ele não seria bem-vindo para receber a Comunhão em sua diocese.

Ainda não está claro se e em que medida as condições mudaram entre 2004 e hoje, e isso também não foi revelado na votação da semana passada. Será impossível avaliar isso em novembro, quando a comissão de doutrina deverá apresentar um projeto de documento real para a votação de todo o corpo dos bispos.

Com toda a honestidade, mesmo isso pode não resolver totalmente a questão, dependendo de quão anódina ou carregada de concessões se mostrará a linguagem sobre a coerência eucarística.

Na verdade, se os bispos estavam votando contra alguém na semana passada, para muitos deles provavelmente não se tratava tanto de Joe Biden, mas sim de nós da mídia.

Desde o início, a cobertura midiática enquadrou a decisão sobre o documento como um referendo sobre a proibição da Comunhão a Biden, e isso não foi inteiramente uma invenção. Havia bispos de ambos os lados – os arcebispos Salvatore Cordileone e Joseph Naumann no lado do “sim” e os cardeais Blase Cupich, Joseph Tobin e Wilton Gregory pelo “não” – que deixaram poucas dúvidas sobre o que eles acreditavam estar em jogo, em última análise.

No entanto, também desde o início, os verdadeiros proponentes do documento, principalmente Rhoades, insistiram que esse enquadramento estava errado e que a pauta de verdade é pastoral, e não política.

Consideremos o caso do bispo Douglas Lucia, de Syracuse.

“O objetivo principal desse documento proposto é acolher novamente os católicos à missa após a pandemia e acompanhar o projeto de Reavivamento Eucarístico que começará na Igreja dos EUA no próximo verão”, disse Lucia. “Portanto, a mídia está desviando o foco. Esse documento está apenas em fase de elaboração e será acompanhado de consultas a várias pessoas, incluindo políticos.”

Em outras palavras, esses três quartos dos votos podem refletir a frustração e uma falta de vontade de permitir que a mídia dite a agenda dos bispos, mais do que um consenso sobre se o presidente dos EUA deve ser barrado na fila da Comunhão.

Vale a pena acrescentar três notas de rodapé a essa história.

Primeiro, um importante assessor de Biden, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, deverá estar em Roma na próxima semana e terá reuniões no Vaticano, embora ainda não esteja claro se a sua agenda incluirá um encontro com o Papa Francisco. Embora a pauta seja a política externa, e não o status eclesiástico de Biden, os observadores estarão interessados em avaliar, mesmo assim, até que ponto Blinken será recebido calorosamente.

Segundo, Biden ainda não nomeou um embaixador para o Vaticano, e geralmente essas nomeações são feitas no início do verão [nos EUA], quando um novo governo toma posse. A confusão desta semana é um lembrete de como ele precisará equilibrar as coisas se o seu desejo é enviar um democrata católico com um histórico pro-choice. Embora o Vaticano possa não recusar necessariamente tal escolha, pode-se imaginar a reação católica nos EUA.

Finalmente, Biden atualmente tem na sua agenda a participação de uma cúpula do G20 em Roma no fim de outubro, e, se isso acontecer, também se espera que ele se encontre com o Papa Francisco. Coincidentemente, esse encontro ocorreria um pouco antes da fatídica votação dos bispos dos EUA sobre o documento sobre a Eucaristia.

 

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