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Soufi, a ativista que desafia as fronteiras com seus companheiros de viagem

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18 Janeiro 2021

Antes de pôr os pés no inferno da Bósnia, outros infernos devem ser cruzados, com as almas e os corpos já provados pelos longos meses nos campos gregos, enquanto se repete que não é possível que esta seja realmente a Europa. Praticamente quase todas as viagens ao longo da Rota dos Balcãs começam na cidade grega de Salonica. De lá, se segue para a fronteira com a Macedônia ou com a Albânia. Exatamente rumo a esta última, no dia 29 de dezembro, se dirigiu Nawal Soufi, ativista independente de Catania de origem marroquina, que há anos acompanha as frentes mais quentes das rotas migratórias, fazendo o que pode, testemunhando abusos e colaborando com ajudas concretas, alimentos, roupas, transferências para hospitais. Contar o que acontece “colocando o próprio corpo em jogo” foi a ideia com a qual começou sua jornada ao longo da Rota dos Balcãs, decidindo percorrê-la junto com aqueles que encontraria no caminho, famílias ou jovens sozinhos de nacionalidades diferentes.

A reportagem é de Francesca Ghirardelli, publicada por Avvenire, 17-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Rota dos Balcãs (Foto: Anglo Resolve | Fonte: Europol)

Ela passou a véspera de Ano Novo em uma delegacia de polícia, bloqueada na primeira fronteira, junto com outros companheiros de viagem. “Quando a polícia albanesa nos alcançou na fronteira, parte do grupo tentou escapar, então vários tiros foram disparados – ela relata - eu vi um policial apontar a arma diretamente para nós, não para o ar. Ele apontou para nós, depois ergueu-a e atirou”. Uma vez lá, sem seus companheiros que foram mandados de volta, ela continuou com outros migrantes que já havia conhecido em Lesbos. O novo grupo foi abordado por traficantes: “Eles aparecem e tentam tirar dinheiro em troca de caronas de carro. Continuamos a pé”.

Quando se está perto da fronteira, as noites são sempre passadas ao ar livre. “É aí que se sente o verdadeiro frio. Você não dorme à noite, tenta encontrar algumas horas de descanso durante o dia, porque adormecer no frio é perigoso, corre-se o risco de nunca mais acordar. É por isso que se dorme durante o dia, perto de igrejas ou mesquitas e nos cemitérios, porque ali sempre tem água, dá para beber e se lavar um pouco”.

Depois de chegar aos maiores centros urbanos, é mais fácil encontrar um albergue ou uma casa", talvez usando sites de reservas, onde se paga por um apartamento para várias pessoas e apenas um documento é necessário, se houver pelo menos um documento".

A segunda fronteira foi aquela entre a Albânia e o Kosovo: outros traficantes apareceram. "Seis jovens saíram de um carro. Eles insistiram na carona e, quando recusamos, começaram a nos pedir todo o dinheiro que tínhamos. Houve luta. Em seguida, um farol apontado sabe-se lá por quem nos atingiu. Assim eles desapareceram”.

Há dias em que se caminha 12 horas, mas, continua a ativista, “o problema não são os quilômetros. Cada vez que se avista uma luz, é preciso parar, se esconder no mato, no frio. As luzes são inimigas de quem viaja dessa maneira. É preciso ter cuidado para acender um cigarro ou com o brilho do telefone quando se usa o GPS”.

Depois de Kosovo, Nawal Soufi entrou na Sérvia. De Belgrado, ela agora planeja entrar na Bósnia, onde decidiu parar. Perguntamos o que se fala, entre companheiros de viagem, compartilhando dias e longas noites. “Trocamos histórias. Mas quem viaja nem sempre pensa na própria dor, os garotos brincam muito com o que estão passando, até com a morte”. A brincadeira, porém, acaba quando a conversa recai sobre a memória de quem ficou para trás ou não está mais aqui: "Nos aconteceu de ouvir a história de dois garotos que viajavam em sentido contrário ao nosso, voltando depois de um ano e meio na Bósnia. Em um rio, um de seus companheiros morreu. Para os migrantes que estavam comigo, foi doloroso ouvi-los. Naquele momento se encontraram as duas faces de uma mesma história, a esperança dos que acabavam de sair e o desespero dos que já voltavam”.

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