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Prêmio Nobel da Física 2020 por descobertas sobre os buracos negros. Guy Consolmagno: “Cada conhecimento científico é um fio na tapeçaria do Universo”

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09 Outubro 2020

"Não devemos ser fundamentalistas, nem na ciência, nem na religião. O problema do fundamentalismo não é estar certo ou errado, mas estar incompleto. Implica que qualquer verdade em nossa posse hoje é aquela definitiva, e assim fechamos os olhos para uma maior compreensão de Deus”. O diretor do Observatório do Vaticano fala sobre a entrega do Prêmio Nobel a Penrose, Genzel e Ghez: “Estou muito feliz com a escolha do prêmio deste ano”.

“A ciência não poderia existir sem a fé! A ciência precisa da fé para que com ela possamos chegar à verdade, e vale a pena buscar essa verdade”. O jesuíta Guy Consolmagno, diretor do Observatório do Vaticano, comenta a entrega do Prêmio Nobel de Física a Roger Penrose, Reinhard Genzel e Andrea Ghez pelos estudos sobre buracos negros e suas implicações para a compreensão dos mecanismos que regulam o Universo.

A entrevista é de Riccardo Benotti, publicada por Agência SIR, 08-10-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista. 

Três cientistas que estudam o assunto ao qual o senhor dedicou sua vida?

Estou muito feliz com a escolha do Prêmio Nobel deste ano. Penrose, em particular, foi convidado do Observatório do Vaticano: ele foi um orador de destaque durante o workshop “Singularidade e buracos negros” que patrocinamos em 2017 para celebrar a obra de pe. Georges Lemaître. Lemaître era um cosmólogo belga e padre católico.

Sua cosmologia formou a base do que conhecemos hoje como teoria do Big Bang. Penrose e Stephen Hawking - que também mereceria uma parte deste prêmio, mas, infelizmente, o Nobel não pode ser concedido postumamente - lançaram as bases teóricas para a compreensão dos buracos negros no quadro da Teoria da Relatividade Geral de Einstein.

Qual é a contribuição de Genzel e Ghez?

As melhores teorias devem ser testadas com a observação, e Genzel e Ghez, com seu trabalho, forneceram precisamente essas observações. Na verdade, o trabalho citado é apenas uma pequena fração das observações que eles fizeram ao longo de toda a sua vida, observações que não apenas confirmaram a existência dos buracos negros, mas também deram aos estudiosos mais informações sobre como os buracos negros parecem se comportar, encaixando-se em seus modelos matemáticos.

Como esse trabalho influi sobre a nossa compreensão do Universo?

O início do Evangelho de João nos lembra que ninguém jamais viu a Deus, mas sabemos que Deus existe para que possamos observar a sua presença no que vemos, em Jesus e nas coisas que o Criador fez. Da mesma forma, um buraco negro não pode ser visto. A melhor coisa que podemos fazer é ver a sombra de um buraco negro, como o “Event Horizon Telescope” fez em 2019. No entanto, podemos ver o efeito do buraco negro sobre as coisas próximas a ele, e isso é o que Genzel e Ghez observaram.

Todo conhecimento científico é um fio na tapeçaria do Universo, assim como todo movimento de oração ou todo aprofundamento sobre as Escrituras só pode ser apreciado no contexto mais amplo da história da salvação.

Os avanços científicos são compatíveis com a fé?

A nossa fé deve ser constantemente estimulada a crescer por meio da descoberta da ação de Deus no mundo físico. Além disso, em um nível mais profundo, cada realidade precisa da outra para fornecer o que ela, sozinha, não pode fazer. Para citar São João Paulo II: “A ciência pode purificar a religião do erro e da superstição; a religião pode purificar a ciência da idolatria e dos falsos absolutos”.

A ciência aproxima ou afasta da ideia da existência de Deus?

Existem incontáveis lugares onde as Escrituras nos lembram que Deus criou o Universo físico e que, de fato, "os céus narram a glória de Deus". Portanto, quanto mais estudamos o universo, mais nos aproximamos do Criador. Além disso, como nos recordou São João Paulo II, nunca devemos temer o que podemos aprender da ciência: “A verdade não contradiz a verdade”. Mas, ao mesmo tempo, não devemos pensar que a verdade se limita apenas ao que aprendemos com a ciência.

Não devemos ser fundamentalistas, nem na ciência, nem na religião. O problema do fundamentalismo não é estar certo ou errado, mas estar incompleto. Isso implica que qualquer verdade em nossa posse hoje é aquela definitiva, e assim fechamos os olhos para uma maior compreensão de Deus. Tal ciência é estéril, tal crença nunca pode crescer e, portanto, não aumentará o nosso amor pelo Universo e por Aquele que o criou: Aquele que é o caminho, a verdade e a vida.

 

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