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Professor gay de escola católica pede o fim das demissões de trabalhadores LGBTQs

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21 Julho 2020

Um professor LGBTQ de uma escola católica compartilhou suas reflexões sobre o problema frequente na Igreja com as demissões de funcionários LGBTQs, após o recente desligamento de dois de seus colegas. Embora escritas antes da decisão da Suprema Corte sobre as exceções ministeriais nos locais de trabalho, as reflexões do professor assumem uma maior urgência e pungência agora que o tribunal deu grande abertura para que as instituições religiosas demitam trabalhadores LGBTQs e outros funcionários. As reflexões do professor recomendam um caminho a seguir.

A reportagem é de Brian William Kaufman, publicada por New Ways Ministry, 17-07-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Em artigo publicado na revista America, Luke Janicki, professor de inglês, gay e católico, da Kennedy Catholic High School, em Burien, no estado de Washington, reflete sobre a luta que é trabalhar para uma instituição católica à luz da renúncia forçada de dois de seus colegas educadores LGBTQs, Michelle Beattie e Paul Danfort:

“Como professor católico gay, passei grande parte da vida em uma balança sensível. Por ter crescido em uma família católica e frequentado escolas católicas, sei como é balancear os meus valores profundamente assentados enquanto católico praticante com os ditames de ser gay em ambientes potencialmente adversos”.

O blog Bondings 2.0 já escreveu sobre a renúncia forçada da professora de saúde e fitness Michelle Beattie e do professor de inglês Paul Danfort, da Kennedy Catholic High School, em fevereiro de 2020, depois que a direção da escola soube do relacionamento homoafetivo que os profissionais mantinham.

Janicki diz que as demissões devem acabar para que comece um diálogo entre os professores LGBTQs e as lideranças eclesiásticas. Ele aponta para o dilema que as normas da Igreja criam:

“Se a Igreja continuar dizendo que os católicos gays não podem trabalhar em suas instituições, então estará dizendo também que eles devem viver de forma desonesta ou deixar a Igreja”.

Janicki sublinha que os funcionários católicos LGBTQs devem ter um espaço profissional que acolha todos os aspectos de suas vidas, os quais incluem a sexualidade e a fé.

Janicki considera a nota pública do arcebispo de Seattle, Dom Paul D. Etienne, em resposta às recentes demissões, como um sinal de esperança e encorajamento. Um excerto da nota afirma o seguinte:

“‘Os pastores e os bispos precisam ser claros quanto ao ensino da Igreja, ao mesmo tempo evitando fazer juízos e levando em consideração a complexidade das situações vividas das pessoas (...) para ver como aplicamos o ensino católico universal de forma local’ e ‘analisar como podemos permanecer fiéis à nossa missão em um mundo que muda constantemente’”.

Para alcançar estes objetivos, Etienne criou uma força-tarefa que lidará com a questão das demissões LGBTQs em instituições católicas. Começando ainda este ano, a força-tarefa vai enfocar três áreas, com uma revisão ampla da “cláusula dos costumes” das escolas, que é um pacto ministerial que se aplica a todos os funcionários das escolas católicas dos EUA.

“(1) estudar e discutir o ensino e a tradição católicos em que se relacionam com a sexualidade e o desenvolvimento moral;

(2) analisar as opiniões dos componentes arquidiocesanos (incluindo alunos, familiares, ex-alunos e funcionários das escolas arquidiocesanas); e

(3) recomendar ao arcebispo uma abordagem informada ao pacto ministerial que respeite os primeiros dois objetivos”.

As reflexões de Janicki também destacam por que, de maneira semelhante, as demissões de colaboradores LGBTQs é um ato discriminatório:

“Alguns católicos se perguntam por que ser abertamente LGBTQ é a ofensa predileta aos pactos ministeriais, quando outras práticas que a Igreja declara serem moralmente censuráveis, como usar métodos contraceptivos, divorciar-se ou perder a missa de domingo, não provocam o mesmo escrutínio. Não católicos se perguntam como algo como esse pacto ministerial se aplicaria juridicamente a eles. (O pacto pode também parecer estranho aos aproximadamente 17% de alunos em escolas católicas que não são católicos.) Batalhas individuais de consciência surgem entre os trabalhadores que sabem que uma punição administrada a colegas LGBTQs pode facilmente se aplicar a eles também”.

A integridade do comando eclesiástico fica prejudicada quando eles olham somente para um grupo de trabalhadores com base na identidade ou no estado civis destas pessoas. Os questionamentos de Janicki sobre os trabalhadores não católicos a sua curta lista das outras “ofensas” católicas salientam o fato de que a discriminação das autoridades eclesiásticas contra os trabalhadores LGBTQs pode facilmente – e tragicamente – voltar-se a outros grupos.

Apesar destas incertezas profissionais, o compromisso de Janicki com uma Igreja inclusiva e amorosa continua forte e vibrante:

“Como católicos, nós queremos que saibam que há ordem em nossas vidas, e isto é o que torna perplexas estas demissões dos educadores LGBTQs. Há tempos temos imaginamos uma inclusão maior dos gays. A Igreja, como uma vanguarda da dignidade inata, deveria ter um cuidado profundo – e contínuo – em descobrir formas para que os batizados vivam as suas vocações”.

Janicki quer não apenas entender o seu lugar na sociedade, mas construir uma Igreja que acolha plenamente os católicos LGBTQs, ao invés de aceitá-los parcialmente. Para isso, traz quatro recomendações concretas:

“Coordenar as recomendações da força-tarefa em nível nacional; pedir que a Conferência dos Bispos reconheça o dano causado pelas demissões recorrentes de professores LGBTQs; unificar as escolas, padronizando as certificações catequéticas e as disparidades da cláusula dos costumes que as dividem sistematicamente; e buscar resolver a linguagem excludente na Igreja”.

De fato, as reflexões de Janicki nos dão um modelo através do qual os católicos LGBTQs podem continuar engajados na Igreja, embora reconhecendo o quanto as autoridades religiosas têm contribuído, infelizmente, para aquilo que o professor chama de “equívocos na obra de Deus”, por meio das demissões de funcionários LGBTQs.

Os católicos LGBTQs e os funcionários LGBTQs de instituições católicas podem confortar-se no trabalho corajoso e na visão ousada de Luke Janicki. O mesmo vale para aqueles que administram a Igreja.

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