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Duas cidades, duas medidas: Hong Kong e Ancara segundo Francisco

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14 Julho 2020

É possível ouvir a trilha sonora das adaptações cinematográficas do clássico de Charles Dickens, porque o que o Papa Francisco nos ofereceu, na semana passada, é “Um conto de duas cidades”... Mas as locações não são Londres e Paris, e sim Pequim e Ancara.

O comentário é de John L. Allen Jr., publicado por Crux, 13-07-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Estamos no meio de julho, o que significa que a maior parte da Itália, incluindo o Vaticano, está desacelerando para as férias de agosto. Embora um papa possa gerar manchetes a todo momento que quiser, na realidade, a única vez que ele aparece no palco público agora é durante o discurso do Ângelus ao meio-dia de domingo, e os dois últimos foram surpreendentes.

No domingo passado, a manchete foi sobre o que o papa não disse. Um texto divulgado antecipadamente pelo Vaticano incluía uma passagem sobre Hong Kong, que Francisco optou por pular, alimentando especulações intermináveis sobre se a China havia de alguma forma pressionado o Vaticano ou se o papa talvez ficou com medo na hora.

Nesse domingo, a título de contraste, a história foi sobre o que o papa disse e que não estava no texto antecipado. Ele se pronunciou sobre a decisão da Turquia de reverter a lendária basílica cristã de Hagia Sophia de um museu para uma mesquita ativa, uma medida que sofreu uma forte resistência por parte da pequena comunidade cristã da Turquia, centrada no Patriarcado de Constantinopla.

“Penso em Santa Sofia, e estou muito entristecido”, disse ele, em uma linguagem que não aparecia na versão antecipada dos seus comentários divulgados pela Sala de Imprensa do Vaticano no domingo de manhã.

Então, a pergunta óbvia se levanta: por que Francisco falou sobre Hagia Sophia, mas mordeu a sua língua sobre Hong Kong? Com toda a probabilidade, a distinção, pelo menos em parte, tem a ver com quem provavelmente está prestando atenção e provavelmente está infeliz: a Turquia, no caso da Hagia Sophia, e a China, em relação a Hong Kong.

Em outras palavras, trata-se da diferença entre Ancara e Pequim.

Para começar, a Turquia é uma potência regional, enquanto a China é uma potência global. Diplomaticamente, há muito mais a se perder nas relações desgastantes com Pequim do que com Ancara.

Isso não quer dizer que a Turquia não seja importante para o Vaticano. O envolvimento com o país faz parte da estratégia mais ampla de Roma para empoderar os moderados em todo o mundo islâmico, e a Turquia certamente desempenhou um papel fundamental em proporcionar ao Papa Bento XVI uma chance de consertar as relações logo após a tempestade sobre o seu discurso em Regensburg em 2006.

No entanto, o Vaticano não assinou um acordo com a Turquia sobre a nomeação dos bispos, que espera levar a relações diplomáticas mais amplas e que em breve deverá ser renovado, possivelmente tornando este um momento desfavorável para mexer no time.

Além disso, o Vaticano aspira a ser uma voz da consciência nos assuntos globais e, para que essa ideia seja algo além de um conceito, Roma precisa conversar com as grandes potências do mundo, o que, para melhor ou para pior, significa salvaguardar sua relação com a China.

Em segundo lugar, há uma substancial comunidade católica na China, convencionalmente estimada em 13 milhões de pessoas, e o papa – qualquer papa – tem que se preocupar com o impacto das suas palavras ou ações sobre aqueles fiéis. Em contraste, a pegada católica na Turquia é bastante mínima – não mais do que cerca de 50.000 pessoas.

Além disso, a maioria dos estudantes de demografia religiosa acreditam que a China é um território potencialmente de missão de uma forma que a Turquia não é. A Turquia é uma nação majoritariamente muçulmana, e, com Recep Tayyip Erdoğan, sua identidade islâmica está se tornando progressivamente mais forte. A decisão de transformar a Hagia Sophia novamente em uma mesquita aponta nessa direção.

Além disso, a China não tem nenhuma tradição religiosa que esteja intimamente ligada à identidade nacional (o confucionismo é um código ético, e não uma religião convencional). É um país onde a religião foi reprimida à força durante 70 anos e agora está transbordando de energia espiritual, e é por isso, entre outras coisas, que o cristianismo evangélico e pentecostal explodiu lá nos últimos 25 anos.

O papa, portanto, tem que pensar não apenas na comunidade católica de hoje, mas também na potencial de amanhã.

Na Turquia, há uma pegada cristã ortodoxa pequena, mas crucialmente importante, e isso nos leva à terceira diferença relevante: havia um subtexto ecumênico no que dizia respeito à Hagia Sophia.

Tanto o patriarca Bartolomeu de Constantinopla, do qual Francisco é próximo, quanto o Patriarca Kirill, da Igreja Ortodoxa Russa, com quem Francisco e o Vaticano tentam cultivar laços mais estreitos, haviam se pronunciado antes do anúncio formal da decisão da Turquia. Se Francisco não tivesse abordado essa questão publicamente, podia parecer que ele os estava deixando sozinhos.

Moral da história: a diferença entre o Ângelus do domingo da semana passada e o desta semana pode ter menos a ver com a substância das questões em questão e mais com o público-alvo.

Os puristas podem objetar que os papas não deveriam se envolver em tais cálculos, mas, na realidade, é um princípio do evangelho enraizado em Mateus 10,16: “Vede, eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas”.

Leia mais

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  • O equilibrismo do papa: “esquece” Hong Kong para não irritar a China
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