• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O futuro incerto das crianças e das novas gerações

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

07 Março 2020

"A dívida do ser humano com a natureza cresce a cada dia e a degradação ambiental pode, no limite, destruir a base ecológica que sustenta a economia e a sobrevivência humana. Isto quer dizer que as gerações futuras vão receber de herança uma Terra arrasada, com enorme déficit ambiental e territórios cada vez mais inóspitos ou até inabitáveis", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 06-03-2020.

Eis o artigo.

“Algumas pessoas dizem que não estamos fazendo o suficiente para combater as mudanças climáticas. Mas isso não é verdade. Porque para “não fazer o suficiente” você tem que fazer alguma coisa. E a verdade é que basicamente não estamos fazendo nada” - Greta Thunberg (22/01/2019) 

As velhas e as atuais gerações são as responsáveis pela crise climática e ambiental, pois, entre 1770 e 2020, a população mundial cresceu 9,2 vezes, a economia global cresceu 135 vezes e a renda per capita cresceu 15 vezes. É claro que a maior parte este crescimento foi concentrado numa parcela minoritária dos habitantes da Terra, mas o aumento do padrão de consumo se espalhou por todos os cantos, ocorrendo de forma desigual e combinada.

O futuro incerto das crianças e das novas gerações.

O fato é que houve um aumento geral do nível de consumo da população mundial e todo o crescimento e enriquecimento humano ocorreu às custas do encolhimento e empobrecimento do meio ambiente. O conjunto das atividades antrópicas ultrapassou a capacidade de carga da Terra e a Pegada Ecológica da humanidade extrapolou a Biocapacidade do Planeta. A dívida do ser humano com a natureza cresce a cada dia e a degradação ambiental pode, no limite, destruir a base ecológica que sustenta a economia e a sobrevivência humana.

Isto quer dizer que as gerações futuras vão receber de herança uma Terra arrasada, com enorme déficit ambiental e territórios cada vez mais inóspitos ou até inabitáveis. Os dados sobre a população mundial de 2100 mostram que somente 0,2% dos adultos de hoje, que nasceram no século XX, devem estar vivos em 2100 e apenas 8% da população de 2100 será composta pelos jovens de 0 a 19 anos atuais. A população mundial em 2100 deve alcançar o valor de 10,87 bilhões de habitantes, segundo a projeção média da Divisão de População da ONU, sendo que 92% terão nascido a partir de 2020. Portanto, são as pessoas que ainda vão nascer que vão sentir os maiores impactos do caos ecológico.

Um relatório conjunto da Organização das Nações Unidas, Fundo da ONU para a Infância (Unicef) e a revista médica The Lancet, lançado em fevereiro de 2020, mostra que países de todo o mundo estão fracassando em proteger as crianças das ameaças à saúde, causadas pelas mudanças climáticas e falhando em criar um ambiente saudável essencial para o bem-estar das pessoas que vão nascer no restante do século. O relatório constata que as mudanças climáticas, a degradação ecológica, populações migrantes, conflitos, desigualdades persistentes e práticas comerciais predatórias ameaçam a saúde e o futuro de crianças em todos os países.

Enquanto crianças de países ricos possuem maiores chances de sobrevivência e bem-estar, esses mesmos países contribuem de forma desproporcional com as emissões de CO2 que ameaçam o futuro de todas as crianças em todos os países, constata o texto que consta com a autoria de 40 dos maiores especialistas em saúde infantil e juvenil do mundo.

Os pesquisadores desenvolveram três índices: além da desigualdade, um social e outro ambiental. O índice de “desenvolvimento infantil” inclui fatores como mortalidade, saúde, educação e nutrição, e o outro (ambiental), considera as emissões per capita de gases de efeito estufa de cada país. Evidentemente, nenhum país consegue ter bom desempenho conjunto, pois, em geral, o bom desempenho social se dá as custas do mal desempenho ambiental.

Indubitavelmente, indica o relatório, o mundo está falhando em garantir que as crianças tenham um planeta habitável. As crianças nos maiores países emissores de carbono são mais saudáveis, enquanto as que têm pegadas ambientais minúsculas sofrem duas vezes com problemas de saúde e com a crise climática. Os países não estão conseguindo proteger a saúde das crianças e seu futuro da intensificação da degradação ecológica, das mudanças climáticas e das práticas de marketing exploradoras.

O relatório inclui um índice de 180 países que compara dados sobre sobrevivência, bem-estar, saúde, educação e nutrição; bem como a sustentabilidade, com um proxy para emissões de gases de efeito estufa, e equidade ou diferenças de renda.

A figura abaixo mostra o topo e a base do ranking dos países. Noruega, Coréia do Sul, Holanda, França e Irlanda são os melhores países para uma criança florescer em seus primeiros anos. A República Centro-Africana, Chade, Somália, Níger e Mali são os cinco últimos da lista, com base no mesmo ranking. Porém, quando o desempenho é comparado, levando em consideração as emissões de carbono per capita, Burundi, Chade e Somália são os que têm melhor desempenho, enquanto os EUA, a Austrália e a Arábia Saudita estão entre os dez países mais baixos. 

Ranking dos países em relação aos três índices 

Ou seja, enquanto os países mais pobres precisam garantir os direitos para a capacidade de seus filhos viverem vidas saudáveis, as emissões excessivas de carbono – desproporcionalmente dos países mais ricos – ameaçam o futuro de todas as crianças. Os jovens que vivem nos países mais pobres estão enfrentando o impacto de uma mudança climática, apesar de terem uma pequena pegada de carbono.

A situação é extremamente grave nos países de baixa renda, pois as crianças que já enfrentam enormes desafios à sua saúde e ao bem-estar, tendem a ter maiores desvantagens devido à crise climática. O desafio de garantir ganhos sustentáveis em saúde e desenvolvimento infantil requer uma redução geral dos gases de efeito estufa, mas os grandes emissores de carbono precisam reduzi suas emissões de forma mais rápida para que todas as crianças do mundo prosperem.

O relatório também diz que as crianças estão em risco em função do marketing prejudicial, pois as evidências sugerem que as crianças em alguns países veem até 30.000 anúncios apenas na televisão em um único ano, o que requer autorregulação da indústria do marketing.

O relatório ainda considera que se o aquecimento global exceder 4o C até o ano 2100, de acordo com as projeções mais recentes, isso levaria a consequências devastadoras para a saúde das atuais crianças e das crianças que ainda vão nascer, devido ao aumento dos níveis dos oceanos, ondas de calor, proliferação de doenças como desnutrição, malária, dengue (e outras como o Covid-19), além dos eventos climáticos extremos.

 

Leia mais

  • Colapso sistêmico global
  • Mudanças climáticas ameaçam futuro das crianças do mundo, diz ONU
  • Pior que nossos pais: mudanças climáticas já afetam a saúde das novas gerações
  • A crise climática deteriora a saúde das crianças nascidas hoje
  • Crianças são as grandes vítimas da poluição, diz o professor da USP, Paulo Saldiva
  • As mudanças climáticas poderiam prejudicar a educação e o desenvolvimento das crianças nos trópicos
  • Já ultrapassamos o número de habitantes que o planeta suporta. E agora?
  • Cuidar da Terra ou arriscar a nossa destruição?
  • A Terra teria déficit ambiental global mesmo sem os ricos
  • Dia da Terra: protejamos as espécies, cuidemos de nossa casa comum
  • David Wallace-Wells. O planeta inabitável
  • A terra inabitável. Uma história do futuro
  • Recorde de temperatura no sexênio (2014-2019): prelúdio do colapso ecossocial
  • A 6ª extinção das espécies é na verdade o 1º evento de extermínio em massa
  • Emergência Climática: Com 18,3°C, temperatura no extremo norte da península Antártica alcança um novo recorde
  • O colapso da Terra está cada vez mais próximo
  • Falha em agir no clima é maior risco para a humanidade, diz Davos
  • A humanidade e a Terra estão em perigo: devemos agir agora!
  • Emergência climática: incêndios, ondas de calor marinhas e perda de biodiversidade
  • Por que é mais correto falar em “crise climática” e não em “mudança climática”
  • Incêndios florestais na Austrália: relação com as mudanças climáticas
  • Mudanças climáticas aumentam o risco de incêndios florestais, confirma nova revisão de 57 artigos
  • Os ‘megaincêndios’ florestais são o novo normal?
  • Emergência Climática: Estudo confirma que os modelos climáticos estão acertando as projeções de aquecimento futuro
  • As mudanças climáticas estão acontecendo agora e não precisamos esperar o futuro para ver os efeitos
  • Estudo liga disparidades históricas de moradias com impactos climáticos perigosos
  • Temperatura dos oceanos bate recorde em 2019, diz estudo
  • 2019 encerra uma década nefasta para o clima: temperatura recorde, aumento do nível do mar e degelo acelerado
  • Em 2019, o Alasca experimentou o ano mais quente já registrado
  • Aquecimento do planeta já é o maior evento climático em 2 mil anos, indica pesquisa
  • A crise climática deteriora a saúde das crianças nascidas hoje
  • Aquecimento global, pontos de inflexão climática e o efeito dominó
  • Emergência Climática – Mudanças climáticas ameaçam os ‘celeiros’ globais
  • Emergência Climática: Estudo confirma que os modelos climáticos estão acertando as projeções de aquecimento futuro
  • Concentração de CO2 na atmosfera bate recorde histórico em 2019
  • Estudo indica a contribuição humana para a onda de calor recorde de julho de 2019 na Europa
  • 2019 encerra a pior década da crise climática

Notícias relacionadas

  • “A valorização do Centro Histórico com o uso social que se pode fazer do Cais Mauá não pode ser reduzida a ganhos econômicos”, diz o sociólogo.

    A cidade (rebelde) da modernidade tardia contra a cidade fordista-industrial. Entrevista especial com Milton Cruz

    LER MAIS
  • Acordo de Paris sobre o clima é aprovado pelo Plenário e vai à promulgação

    O Brasil deverá ser o primeiro país a ratificar o acordo que visa fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, [...]

    LER MAIS
  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • Plano de Saúde Acessível ou o desmonte do SUS?

    "A proposta colocada por Barros é ilegítima e inconstitucional, pois não respeita o artigo 196 da CF que, de forma, muito cla[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados