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Guerra híbrida contra os movimentos sociais. Artigo de Raúl Zibechi

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17 Fevereiro 2020

“As diversas formas de contrainsurgência, da guerra de baixa intensidade à guerra híbrida, passando pela guerra assimétrica, conseguiram neutralizar das guerrilhas à opção eleitoral, mostrando que as leis e constituições são apenas folhas de parreiras para cobrir a dominação sistêmica”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 14-02-2020. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Aqueles que formularam as teses da guerra híbrida, pretendiam abordar as novas formas de guerra entre os Estados no século XXI. Em 2006, o general James Mattis, mais tarde chefe do Pentágono com Trump, publicou o artigo Guerra do Futuro: a chegada do conflito híbrido, um conceito que logo se popularizou.

Tratava-se de descrever a combinação da guerra irregular e a assimétrica no conflito atual, em que os Estados intervêm “de maneira direta ou delegando suas ações a agentes domésticos ou proxies, guerrilheiros, terroristas, redes criminosas e contratados militares privados”, de acordo com a análise publicada na revista do exército espanhol.

O conceito foi utilizado para explicar o conflito entre a Ucrânia e a Rússia no início de 2014. Os analistas ocidentais acusaram Moscou de usar a guerra híbrida para conseguir as independências das fronteiriças repúblicas de Donetsk e Lugansk. Ambas as províncias se separaram da Ucrânia após a revolta Euromaidan, que buscou a integração na União Europeia, levou à queda do presidente eleito e à dissociação com a Rússia.

Uma parte da população de ambos oblast ou províncias, principalmente de língua russa, levantou-se com o apoio da Rússia, formou milícias, tomou edifícios governamentais, convocou referendos e proclamou independência. O conceito de guerra híbrida se enquadrou em um conflito geopolítico e social, que se apresentou formalmente como a população contra o governo, mas na realidade representava os interesses da Rússia.

Na Ucrânia, foram confrontadas as ambições geopolíticas de Washington e Moscou, em cuja defesa utilizaram não apenas militares e paramilitares, mas também as populações que queriam fazer parte da União Europeia e aquelas que desejavam permanecer articuladas com a Rússia.

As chamadas ameaças híbridas podem ser violentas ou não-violentas, o que permite incluir quase todo conflito social como uma ameaça ao Estado – Raúl Zibechi

O monárquico e espanhol Instituto Elcano lidera a guerra híbrida contra movimentos de protesto organizados por interesses estrangeiros, afirmação interessada que deixa ampla margem para a manipulação midiática. As chamadas ameaças híbridas podem ser violentas ou não-violentas, o que permite incluir quase todo conflito social como uma ameaça ao Estado.

De alguma forma, a história da guerra fria está sendo repetida: qualquer luta social pode ser acusada de favorecer qualquer poder com ambições globais ou regionais.

Na América Latina, esse conceito está focado contra movimentos antissistêmicos, principalmente pelos militares brasileiros. Os centros de pensamento militar incluem lutas populares no contexto de uma guerra híbrida, como acontece com as ações do Movimento Sem Terra e com as ocupações das escolas secundárias, particularmente as ocorridas em 2016.

Um artigo recente na página Defesanet do general da reserva Carlos Alberto Pinto Silva, ex-comandante do Comando Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul e do Comando de Operações Especiais, intitulado Insurgência Moderna, coloca a lupa tanto na esquerda eleitoral como nos movimentos juvenis radicais.

O general não esconde sua satisfação com a queda de Dilma Rousseff e o triunfo de Jair Bolsonaro, porque ambos os fatos mostram que o caminho pacífico para a conquista do poder entrou em colapso. Agora, o socialismo marxista insistirá, diz o general Pinto, no “modo hard” de tomar o poder por meio de protestos, manifestações sindicais e uso dos movimentos sociais.

Os estrategistas militares consideram manifestações sindicais e movimentos sociais como ameaças híbridas, bem como autonomias indígenas, porque tentariam desagregar os Estados - Raúl Zibechi

Os estrategistas militares consideram manifestações sindicais e movimentos sociais como ameaças híbridas, bem como autonomias indígenas, porque tentariam desagregar os Estados. Desconsideram as demandas dos movimentos e negam a existência dos povos, porque seu objetivo seria desestabilizar os governantes, desacreditar as autoridades e criar caos na sociedade, provocando uma crise política.

Embora o conceito de guerra híbrida pareça pouco convincente, é funcional para as estratégias do 1% mais rico do mundo, que os militares se empenham em defender. Por isso, consideram que chegou a hora de conter até mesmo o menor desafio a seu domínio, seja eleitoral, armado ou de movimentos.

As diversas formas de contrainsurgência, da guerra de baixa intensidade à guerra híbrida, passando pela guerra assimétrica, conseguiram neutralizar das guerrilhas à opção eleitoral, mostrando que as leis e constituições são apenas folhas de parreiras para cobrir a dominação sistêmica.

Portanto, cabe a nós repensar nossas estratégias, como apontava Immanuel Wallerstein. Seguir empenhados em ocupar o palácio é o mesmo que administrar o que existe: um modelo neoliberal extrativo, programado de cima, que bloqueia qualquer mudança. Pior ainda: não temos uma estratégia global pronta para ser ensaiada.

 

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