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Chile. O administrador apostólico de Santiago vai se encontrar com as vítimas

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09 Abril 2019

O Administrador Apostólico de Santiago, D. Celestino Aos, vai se encontrar com três das vítimas do padre pedófilo Fernando Karadima, logo depois de seu retorno ao Chile após os encontros dos últimos dias em Roma com o Papa e outros representantes do Vaticano, e ele está convencido de que a Igreja deva pagar as indenizações decididas pela justiça civil. O capuchinho, que também se reuniu com o cardeal Sean O'Malley, presidente da comissão pontifícia para a Proteção de menores, e monsenhor Charles Scicluna, enviado do papa ao Chile, responsável pela mudança realizada por Francisco, destacou que o Pontífice confirmou sua proximidade pastoral com o povo chileno, a importância de cuidar de todo o povo de Deus e a necessidade de olhar para frente.

A reportagem é de Salvador Cernuzio, publicada por Vatican Insider,07-04-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

"Com o Santo Padre tivemos uma reunião cordial de mais de uma hora", relatou Dom Aos, encontrando-se com um grupo de jornalistas em Roma na segunda-feira à tarde, "vocês podem imaginar os temas: o caminho de uma Igreja importante e complexa como a Igreja de Santiago. São Paulo falava da Igreja como um corpo com todos os seus membros, e com o Papa falamos do fato de que a Igreja é um conjunto de membros: há as vítimas que estão feridas, mas também é uma Igreja muito rica, com casamentos, jovens, crianças, idosos e trabalhadores. O Santo Padre insistiu muito no fato de eu ser o pastor de toda a Igreja de Santiago”.

O Papa, disse o capuchinho, "está muito próximo: ele me disse para informar que está próximo do povo chileno e que deseja dar aos fiéis o melhor governo pastoral possível. O Papa é o pastor de todo o mundo e deseja que a Igreja do Chile saiba que ele está ciente de que está passando por uma grande dor e sofrimento e também que certamente considera que o passado é importante, que a situação deve ser reconhecida, mas que devemos ir em frente, com fé e esperança. O Papa é homem de fé, quem sabe que entre as coisas humanas existe a presença misteriosa do Senhor que morreu e ressuscitou e está conosco na Igreja”. Aos jornalistas que perguntavam por que o encontro com o Papa não havia sido anunciado previamente, "vocês deveriam perguntar ao secretariado do Vaticano", ele respondeu com um sorriso.

Quanto às três vítimas de Karadima, James Hamilton, Juan Carlos Cruz e José Andres Murillo, que a Igreja chilena terá que ressarcir com indenizações estabelecidas pelo tribunal de apelação de Santiago, "a orientação da Igreja chilena - disse mons. Aos - é colaborar em tudo o que for necessário com a justiça civil, porque não vivemos em um mundo à parte, somos cidadãos chilenos, não temos privilégios e se houver um sacerdote, um bispo que cometeu um crime deve se submeter a um tribunal e deve aceitar suas decisões. Esse é o princípio que vale. Agora, se a Igreja, em alguns casos, tem a responsabilidade por não ter sido diligente e não ter cumprido seu dever e os tribunais consideram que deva indenizar, nós o faremos. Nesse caso específico, não apelaremos da sentença e, pelo que entendi, as três vítimas também não o farão: com elas me comuniquei por telefone e pretendo encontrá-las assim que voltar a Santiago: se tivermos que indenizá-las, faremos isso. Mas gostaria de enfatizar que o que nos preocupa não é tanto compensar com dinheiro, mas o que nos interessa é como ajudar, reparar essas vítimas que sofreram. Além disso, gostaríamos que as vítimas nos ajudassem para que, juntos, encontrássemos um futuro diferente, que não se repita o passado que eu não sonhava e nem imaginava que existisse, e existisse com tal gravidade”.

O administrador apostólico também relatou seu encontro hoje com o cardeal Sean O'Malley: "O encontro com o cardeal O'Malley é sempre agradável porque ele é um capuchinho como eu. Eu só o conhecia superficialmente de uma reunião que aconteceu no passado em Roma entre bispos capuchinhos, agora tive oportunidade de conhece-lo melhor. Ele é um homem muito amável que viveu em sua diocese de Boston. Tivemos uma conversa amável, na qual tratamos desse tema (dos abusos, ndr), ele tem uma grande experiência: contou-me o que fez em Boston e também que reza por nós porque eles já passaram por situações como a nossa”. Caberá à arquidiocese de Santiago o mesmo que coube à arquidiocese de Boston, isto é, vender os bens para indenizar as vítimas dos padres pedófilos? "Eu não sei, são coisas hipotéticas", o prelado respondeu: "Mas, sem dúvida, devemos respeitar as decisões dos tribunais".

O bispo capuchinho também se encontrou com mons. Scicluna: "Eu me encontrei com ele casualmente, pensei que não o encontraria, que não estava aqui, mas nesta manhã na Casa Santa Marta eu o encontrei, nos abraçamos e marcamos um encontro para amanhã. Monsenhor Sicluna é muito acolhedor, sofreu muito, como sabem, é um especialista, por assim dizer, desses temas e gostaria de enfatizar que aqui no Vaticano, nas congregações ou nos gabinetes onde sou recebido, todos querem colaborar, ajudar, para permitir que possamos sair dessa situação e organizar um futuro diferente. Tenho imensa estima por mons. Scicluna e espero que possa me dar conselhos úteis para a Igreja de Santiago”. Quanto ao relatório redigido por Scicluna para o Papa depois que Francisco o enviou ao Chile para investigar as denúncias de abusos, Aos reiterou que trata-se de um documento confidencial para o Pontífice, mas "se os procuradores solicitarem" acesso a informações específicas, o Papa "estudará cada caso e, se necessário, removerá o segredo pontifício e oferecerá toda a colaboração necessária".

O administrador apostólico de Santiago ressaltou a necessidade de mudar radicalmente a Igreja da capital chilena: "Não sei que mudanças haverá, espero que haja mudanças, novos bispos auxiliares, porque, como vocês podem imaginar, é impossível que eu ou um outra pessoa possa, sozinha, segurar o peso do governo de uma igreja tão grande. Por isso pedi ao Santo Padre que, quando houver uma reunião da congregação dos bispos, sejam identificados bispos auxiliares que possam colaborar comigo". Quanto à sua própria pessoa, o capuchinho ri quando os jornalistas lhe perguntam se o Papa o vê como o rosto da Igreja do futuro: "Não sei como ele me vê, acredito que ele me veja pelo que sou, um pobre capuchinho de 74 anos: o Papa sabe que não basta mudar uma ou duas pessoas, mas a Igreja e a sociedade devem mudar o coração, e isso não muda com um decreto: se fosse possível, eu assinaria amanhã mesmo uma pilha de decretos."

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