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Da democracia à democracia ativa

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16 Dezembro 2017

"Na democracia, uma verdadeira participação ativa é muito mais que isso. Não basta votar, voltar para casa, e cruzar os braços, como que à espera de um milagre. É preciso acompanhar passo a passo o projeto, o programa e as decisões do governo. A indiferença é a pior das atitudes políticas", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo.

“Com quem devo comparar esta geração? São como crianças sentadas nas praças, que se dirigem aos colegas, e dizem: «Tocamos flauta e vocês não dançaram; cantamos uma música triste, e vocês não bateram no peito” (Mt 11,16-17). Jesus refere-se à diferença ente Ele mesmo e João Batista. Enquanto João é um profeta à antiga: sério, sisudo e rigoroso, que não come e não bebe, cuja voz “clama no deserto”, para anunciar o julgamento de Deus – Jesus encarna a figura de como um profeta alegre, no meio do povo, que come e bebe, e proclama a Boa Nova do Evangelho.

Com semelhante comparação e semelhantes palavras, Jesus tenta sacudir e despertar a apatia, o desencanto e a indiferença da população diante dos acontecimentos e desafios históricos. Essa “geração” tornou-se tão insensível e indolente, a ponto de ser incapaz de entender as palavras do Apóstolo Paulo: “Alegrem-se com os que se alegram, e chorem com os que choram” (Rm 12,15).

As organizações populares revelam-se não apenas perplexas e surpresas, mas especialmente frágeis e fragmentadas.

Tal comparação e tais palavras refletem bem o que vem ocorrendo nos últimos anos com as forças vivas da chamada “esquerda”, tanto brasileira quanto dos países latino-americanos em geral. Mas refletem, de igual modo, a atitude dos partidos e movimentos de oposição no cenário sociopolítico dos países centrais e desenvolvidos. Em não poucos lugares, avançam as forças da “direita”, incluindo grupos extremistas ligados ao fascismo e nazismo, mas as organizações populares revelam-se não apenas perplexas e surpresas, mas especialmente frágeis e fragmentadas.

Onde foram parar a energia e o entusiasmo do combate, vivo e perseverante, às injustiças e às assimetrias socioeconômicas? Por que parece silenciar e retroceder a voz em defesa dos direitos humanos ou em defesa do meio ambiente? É verdade que em alguns lugares e ambientes emergem reações e resistências ao “trator inexorável” do mercado total e do neoliberalismo desenfreado – mas por que é tão difícil passar da reação à ação concreta e organizada? Quais os objetivos, metas e estratégias em jogo? Pode-se falar de um projeto alternativo engendrado nas bases e nas redes da “esquerda”?

Vem à tona o início do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil, a partir de 2003. Com um pouco mais de distância no tempo, talvez não seja exagero afirmar quanto segue. Do ponto de vista do governo e do ponto de vista dos movimentos sociais, as expectativas em torno das eleições de 2002 e da vitória de Lula pareciam muitos maiores que a capacidade real e efetiva de organizar a população e levá-la às ruas. Um vez eleito, o presidente tinha que governar, mas podia objetivamente contar com a força das organizações populares? Mais do que um voto participativo, o que levou Lula ao poder foi um voto de transferência. Em outras palavras: fizemos nossa parte, agora cabe ao presidente mudar o rumo das coisas! E o novo presidente, de certa forma, deixou-se embalar pela ideia de governabilidade, com alianças pouco confiáveis no sentido de mudanças e alternativas.

Na democracia, uma verdadeira participação ativa é muito mais que isso. Não basta votar, voltar para casa, e cruzar os braços, como que à espera de um milagre. É preciso acompanhar passo a passo o projeto, o programa e as decisões do governo. A indiferença é a pior das atitudes políticas. Levanta-se, espontânea, uma pergunta: essa mesma indiferença sonolenta não está deixando inativas as forças vivas da sociedade brasileira e de outros países? Os setores de “direita” seguem com seu projeto neoliberal de privatizações, flexibilização das leis trabalhistas, terceirização, desregulação do mercado e corte do orçamento público, o penaliza de forma particular os serviços sociais às populações de baixa renda. Onde está a oposição, não populista e retórica, mas com as raízes nos porões e periferias úmidos e escuros da sociedade?

Como apresentar um projeto político para “o Brasil que queremos”, como se dizia no processo das Semanas Sociais brasileiras? Em síntese, como sair do marasmo político que parece nos paralisar? Ou da divisão e fragmentação que nos pulveriza. O desafio é vencer a miopia e a cegueira, a surdez e o mutismo. Erguer a cabeça e os braços em vista de uma alternativa viável, conjunta e efetivamente participativa.

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