• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Mais de 80% da população brasileira habita 0,63% do território

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

12 Outubro 2017

As áreas consideradas urbanas no Brasil representam menos de 1% do território nacional (0,63%) e concentram 190,7 milhões de pessoas, ou seja, 84,3% da população brasileira. Os dados vieram do mais detalhado trabalho de identificação de áreas urbanas já feito no País. Executado por profissionais da Embrapa Gestão Territorial (SP), o estudo Identificação, mapeamento e quantificação das áreas urbanas do Brasil levou três anos para ser concluído e exigiu observação minuciosa de centenas de imagens de satélite. Todas as informações geradas estão disponíveis para serem baixadas gratuitamente na internet no formato shapelife.

A informação é publicada por Embrapa, 10-10-2017.

O trabalho permitiu, entre várias outras aplicações, relacionar os municípios com maior densidade populacional urbana, lista que tem no topo Nilópolis, localizado na baixada fluminense, cujos 158.309 habitantes ocupam menos de 10 km2, resultando em mais de 16 mil habitantes por quilômetro quadrado (Tabela 4). Entre as cidades com mais de 200 mil habitantes, Diadema, na Grande São Paulo, é a que apresenta a área urbana mais densamente povoada, com média de 13.875 moradores por quilômetro quadrado (Tabela 1). Na comparação entre unidades da federação, o Estado de Alagoas é o que apresenta maior densidade demográfica urbana, com 4.880 pessoas por quilômetro quadrado. No extremo oposto está Tocantins, cujas áreas urbanas abrigam, em média, 1.538 habitantes por quilômetro quadrado (Tabela 2). São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília lideram, nessa ordem, a lista dos municípios de maior área urbana do País (Tabela 3).

Tabela 1 (Fonte: Farias et Al. 2017)

Os resultados têm inúmeras aplicações práticas, como subsidiar políticas públicas, estudos demográficos, projetos de desenvolvimento urbano e investimentos em infraestrutura e logística. “Os municípios com maior densidade populacional nas cidades, por exemplo, costumam apresentar maiores desafios para a gestão pública e exigir mais demandas e serviços públicos,” exemplifica o geógrafo André Rodrigo Farias, analista da Embrapa e principal autor do trabalho. Segundo ele, o controle de disseminação de pragas e doenças agrícolas é outro exemplo de aplicação dos resultados. “Percebemos que muitas pragas não são inicialmente detectadas nas regiões de fronteira, mas nas cidades. Por isso, é fundamental identificar as áreas urbanas para trabalhos de gestão territorial e controle dessas pragas”, comenta.

 Tabela 2 (Fonte: Farias et Al. 2017)

Um dos maiores desafios da equipe foi definir conceitualmente área urbana e área rural. Em seus estudos demográficos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) utiliza a delimitação legal que cada município determina para estabelecer seu perímetro urbano e suas áreas rurais. “Nessa classificação, é muito comum áreas tipicamente urbanas com grande densidade de construções serem catalogadas como rurais e vice-versa”, explica Farias. As razões para isso são várias como, por exemplo, a necessidade de atualização da legislação municipal para que acompanhe a dinâmica de ocupação do solo.

De acordo com o especialista, muitas áreas determinadas legalmente pelos municípios diferem, em maior ou menor grau, daquelas observadas no levantamento feito pela Embrapa, o que justifica a diferença em relação aos dados do IBGE. “Nesse estudo, o objetivo era mapear as áreas urbanas da forma mais exata possível por meio de imagens de satélite de alta resolução, reconhecendo, para isso, concentrações visíveis de edificações, loteamentos e arruamentos,” esclarece o geógrafo. A imagem abaixo exemplifica o trabalho:

As linhas vermelhas determinam os limites do setor classificado como urbano pelo IBGE no Censo Demográfico de 2010. Em azul, está a área urbana delineada pelo estudo da Embrapa.

 Tabela 3 (Fonte: Farias et Al. 2017)

Aplicações para a defesa sanitária

Para o entomologista Luiz Alexandre Nogueira de Sá, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (SP), o mapeamento será valioso para diversas ações, como o conhecimento da capacidade de dispersão das pragas e de seu efetivo controle. Ele lembra que a área urbana oferece abrigo para algumas pragas importantes para a lavoura. “A mosca-da-carambola, por exemplo, encontra hospedeiros em quintais e ruas de diversas cidades do Amapá. A própria carambola é muito plantada no meio urbano”, relata. Por esse motivo, o especialista defende que as ações voltadas ao controle de pragas como essa devem ser planejadas considerando-se também as áreas urbanas.

O cientista ressalta ainda que a maior ameaça dos citros da atualidade, o HLB, é transmitido por um inseto sugador que ataca também a murta, planta arbustiva decorativa presente em jardins de muitas cidades. “Qualquer ação de controle da Dioaphorina citri (inseto-praga vetor do HLB) deve levar em consideração áreas próximas que tenham murta,” recomenda Nogueira, frisando mais uma vez a importância de se conhecer as áreas urbanas tanto quanto as rurais. Ações de manejo integrado de pragas (MIP), por exemplo, devem envolver também áreas urbanas sujeitas a servir de abrigo à praga-vetora do HLB.

Outra contribuição importante do trabalho, de acordo com Nogueira de Sá, é permitir o acompanhamento da dinâmica de ocupação urbana. Ele explica que o avanço das cidades sobre áreas rurais altera flora e fauna locais e deslocam pragas que estavam restritas a determinadas áreas. “Pragas que estavam isoladas em certos campos, muitas vezes, vão procurar abrigo em outras áreas rurais, quando o meio urbano invade seu espaço,” detalha o cientista, enfatizando que esse processo muitas vezes desloca pragas para lugares em que elas nunca haviam estado, gerando desafios novos nas lavouras.

Tabela 4 (Fonte: Farias et Al. 2017)

Delimitação manual

O trabalho exigiu a observação criteriosa das imagens de satélite de todos os municípios brasileiros. O trabalho da equipe foi, inicialmente, o de comparar a área urbana delimitada no censo de 2010 com a observada nas imagens. Quando havia discrepância, o técnico realizava ajuste cartográfico delimitando manualmente a área urbana observada na imagem. Foi utilizada a escala 1:50.000 para cada um dos municípios, o que, de acordo com o geógrafo André Rodrigo Farias, garante elevada exatidão para esse processo. A resolução maior proporcionada pelas tecnologias atuais também garantiu mais exatidão ao estudo, em comparação a trabalhos semelhantes feitos anteriormente.

Ao finalizar, foram somadas as áreas de todos os polígonos urbanos do Brasil, o que totalizou 54.077 km2, correspondente a 0,63% de todo o território brasileiro. Farias acredita que o trabalho precisará de atualizações a cada década, uma vez que a dinâmica de ocupação do solo não costuma ser rápida e apresenta, proporcionalmente, pequenas alterações em relação ao tamanho do território nacional.

Leia mais

  • Nova proposta de classificação territorial do IBGE vê o Brasil menos urbano
  • Desenvolvimento urbano como projeto prioritário
  • O que é rural e o que é urbano no Brasil?
  • Qual o custo da mobilidade urbana?
  • Mais de 324 mil índios brasileiros vivem em área urbana, diz IBGE
  • Festas e ritos: espaços urbanos e espaços rurais e suas diferenças. Entrevista especial com José Guilherme Magnani
  • Estudo da Fiocruz alerta para risco de reintrodução do vírus da febre amarela no ambiente urbano no Brasil
  • Audiência pública evidencia relação entre desmatamento do Cerrado e crise hídrica em centros urbanos
  • Como a vida nos grandes centros urbanos afeta a saúde

Notícias relacionadas

  • ‘Automação explica frustração de eleitores de Trump', diz especialista

    LER MAIS
  • Desemprego ampliado no Brasil é de 21,2%, quase o dobro da taxa oficial

    LER MAIS
  • "Risco de economia permanecer estagnada é visível a olho nu", diz presidente do IBGE

    LER MAIS
  • Desemprego cresce em todo o país e vai a 11,3% no 2º trimestre, diz IBGE

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados