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Um vento de novidade chamado Sínodo. Artigo de Alberto Melloni

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21 Janeiro 2017

“Francisco fez com que a sinodalidade voltasse do exílio com o seu estilo. Tornou ‘conciliar’ o Sínodo dos Bispos: multiplicou as suas sessões e fez florescer os conflitos: mas fez isso sem modificar as normas, ou seja, sem provocar uma reflexão do sínodo sobre si mesmo.”

A opinião é do historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha. O artigo foi publicado no jornal La Repubblica, 19-01-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A sinodalidade: quem é ela? Bispos e teólogos voltam a ser perguntar. Porque, no livro do magistério do Papa Bergoglio, a sinodalidade é evocada com insistência, sem aprofundar as suas formas. Na maioria das vezes, ela é confundida com um mero instrumento de governo participativo: degradando-a a dispositivo de envolvimento dos quadros.

Ou é identificada com uma forma de “democratização” da Igreja Católica Romana: como se, depois de adotar e sofrer uma filosofia do poder de tipo monárquico ao longo do segundo milênio, a Igreja precisasse de uma filosofia democrática modernizada, e não de uma compreensão teológica da comunhão que a reúne.

A sinodalidade, de fato, não é regime e não é política: ela tem a ver com um fato histórico. Isto é, com o prolongamento – intermitente e duradouro, atestado em todas as tradições cristãs – da celebração eucarística (a “sinaxe”) em atos de decisão comum: que decorrem da autoridade, não de um princípio de delegação, mas da capacidade de tornar presente (“re-presentar”, nesse sentido) o próprio Cristo em um ato de obediência ao Evangelho.

Nenhum evento sinodal – nem mesmo o concílio ecumênico, como lembrava Ratzinger –, portanto, faz parte da “estrutura” da Igreja: mas, no momento em que se gera um evento sinodal – era isso que Ratzinger não entendia –, então as coisas mudam: e essa experiência de comunhão, as decisões e o evento que a comunhão produz, ganham um status e uma efetividade em um tempo e por um tempo.

Por isso, um grande teólogo de sensibilidade histórica finíssima, assim, pode mostrar – e Giuseppe Ruggieri, que o é, faz isso em Chiesa sinodale [Igreja sinodal] (Ed. Laterza) – como o fato sinodal agiu em contextos históricos muito distantes e variados: da decisão comunitária ao sínodo diocesano, do concílio provincial ao ecumênico. Um fato que invoca obediência a uma decisão tomada na obediência ao Evangelho: e que, portanto, tem autoridade, porque tem a ver com “algumas propriedades da vida da Igreja” – que podem permanecer não expressadas, mas não para sempre.

Prova disso, caso fosse necessário, é a inesperada primavera do pontificado de Francisco, a qual Ruggieri dedica poucas mas eloquentes linhas. No Vaticano II, a demanda de órgãos sinodais foi apresentada pela minoria reacionária como uma ameaça ao primado papal e não como a sua custódia: e, assim, a montanha conciliar deu à luz um ratinho do Sínodo dos Bispos, que, de sinodal, só tem o nome.

Francisco fez com que a sinodalidade voltasse do exílio com o seu estilo. Tornou “conciliar” o Sínodo dos Bispos: multiplicou as suas sessões e fez florescer os conflitos (a fim de tornar visível a escassez quantitativa e teológica daqueles que, empunhando um documento pontifício, levantam “dúvidas” sobre a substância do Evangelho): mas fez isso sem modificar as normas, ou seja, sem provocar uma reflexão do sínodo sobre si mesmo.

Ele instituiu um órgão – o C9: um “auxílio para o governo da Igreja universal”, como o definiu; e há três anos o mantém firme sobre a revisão das descrições de trabalho dos dicastérios romanos, definida como “reforma” da Cúria e que evidenciou um isolamento do papa em que chafurdam os causadores de intrigas.

No âmbito da Itália, ele pediu que a Igreja italiana, da qual é primaz, entrasse em “estado sinodal”: mas, em mais de 14 meses, não se ouviu um único barulho de rodas da grande máquina episcopal, que se escapou do apelo com um pouco de burocracia pastoral e permaneceu à espera dos erros dos homens (ou talvez do único homem) de Bergoglio na Conferência Episcopal Italiana.

Essa surdez, resistente ao remédio do bom exemplo, talvez possa ter convencido o papa a não forçar: mesmo em direções em que ele poderia ter feito isso. Basta pensar o que seria um sínodo europeu no continente que se afunda nas desigualdades e no medo que é alimentado pelas direitas populistas evidentes e ocultas. Ou um sínodo da África massacrada pelas guerras. Ou um gesto para fazer do centenário do Concílio de Niceia de 2025 um horizonte comum.

A sinodalidade, assim, continua sendo um canteiro de obras em aberto: no qual o rigor teológico e as lições da história que substanciam o trabalho de Ruggieri ainda tem muito a dizer.

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