• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Primeiro teste de Bolsonaro: quantas mulheres terá seu Governo?

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

31 Outubro 2018

Talvez a maior revolução hoje seja a tomada de consciência das mulheres que exigem o papel que lhes cabe em uma sociedade onde são maioria.

O comentário é de Juan Arias, jornalista, publicado por El País, 30-10-2018.

Eis o artigo.

Um dos primeiros desafios do novo presidente, Jair Bolsonaro, acusado de misógino depois de ter confessado que sua única filha foi resultado de um “descuido”, será saber quantas mulheres farão parte de seu primeiro Governo e se terão poder ou serão decorativas. Talvez devessem lembrá-lo da chuva de acusações contra o presidente Michel Temer, que, em seu Governo, se esqueceu das mulheres. Além disso, ele as exaltou como “recatadas e do lar”. Ali era o lugar delas.

Semanas atrás milhares de mulheres saíram em massa às ruas para dizer NÃO à candidatura do capitão Bolsonaro, mas também é verdade que grande parte do mundo feminino acabou votando nele. Teremos de ver agora se esses votos femininos terão ressonância em seu Governo. Não se pode esquecer que hoje no Brasil e no mundo talvez a maior revolução seja a tomada de consciência das mulheres que exigem o papel que lhes cabe em uma sociedade onde são maioria.

Assim o entenderam os presidentes de muitos países de democracias consolidadas, que últimos anos, na hora de formar seus gabinetes ministeriais colocaram mulheres em cargos de per e responsabilidade. No Governo espanhol formado em maio, por exemplo, dos 17 ministros, 11, ou 64%, são mulheres. Elas receberam ministérios importantes como Justiça, Educação, Saúde e Trabalho. Na França, 52% do Governo Macron é composto por mulheres. Na Suécia 52% e no Canadá 51%. Em todos esses países, as mulheres dirigem ministérios de primeira importância, inclusive o ministério do Exército. E essa presença feminina é percebida hoje tanto nos Governos de esquerda quanto nos de direita, como são os casos do socialista Sánchez na Espanha ou do conservador Macron na França.

Se hoje a mulher pode dirigir de um exército a uma empresa multinacional, não se entende essa resistência dos políticos a colocar mulheres em ministérios importantes. São justamente as mulheres que estão, na vida real, mais próximas dos problemas que mais preocupam as pessoas. Nunca entendi, por exemplo, por que no Brasil, onde um dos problemas mais graves é a educação, com milhões de mulheres professoras, o ministro da Educação tem de ser sempre um homem. O mesmo se pode dizer dos ministérios da Saúde e da Justiça.

Quem sabe, Bolsonaro pode acabar negando as acusações que pesam contra ele a respeito de seu pouco apreço pelas mulheres e surpreendendo ao colocar, para governar o quinto maior país do mundo, um punhado de mulheres com experiência e qualificação que represente esse planeta feminino. Um planeta cada vez mais interessado em participar da resolução dos problemas que afligem a sociedade que sofre o açoite da violência, do desemprego, de uma das maiores desigualdades sociais do mundo e do desencanto de seus milhões de jovens.

Se algo deve ser reconhecido à mulher desde a antiguidade até hoje é ter uma maior sensibilidade para detectar a dor e a angústia humana. A tragédia da mulher talvez tenha começado quando os homens fizeram os deuses masculinos depois de terem destronado Gaia, a primeira deusa da Terra. É possível que, enquanto nas igrejas monoteístas se continue adorando um Deus masculino, a mulher seguirá tendo pouco ou nenhum peso nos governos dos políticos que, mesmo se dizendo religiosos, ainda acreditam que um filho homem é sempre um prêmio maior dos deuses do que uma mulher.

A ministra protestante Judith Van Osdel, em uma reunião de mulheres em Buenos Aires, cunhou uma frase que ficou famosa: “Onde Deus é homem, os homens se consideram deuses”. Assim, o papel das mulheres acaba sendo servir-lhes em vez de compartilhar com eles o poder e a responsabilidade de pensar e governar o mundo.

Enquanto divindade é um substantivo feminino em quase todas as línguas, os deuses sempre acabaram sendo masculinos. Política também é uma palavra etimologicamente feminina, mas a fizemos tão masculina que no Dicionário Houaiss aparece como sinônimo de “astúcia e maquiavélico”, mas também chegou a significar “delicadeza” um dia. Exatamente o que nos falta hoje, enquanto sobram machismo e brutalidade.

Leia mais

  • Brasil, a lanterna no ranking de participação de mulheres na política
  • ‘Efeito Marielle’: mulheres negras entram na política por legado da vereadora
  • A ausência das mulheres no governo provisório: uma patologia da cultura política
  • Bolsonaro e a violência contra a mulher na política
  • Mulher não se sente representada pelos políticos atuais, diz pesquisa
  • Duas mulheres encarnam o colapso do sistema político tradicional
  • Cidadãos de baixa renda e mulheres, a resistência eleitoral a Bolsonaro
  • Um milhão de mulheres contra Bolsonaro: a rejeição toma forma nas redes
  • Grupo “Mulheres contra Bolsonaro” no Facebook sofre ataque cibernético
  • “Grupo contra Bolsonaro incomoda por causa de seu potencial”, diz Rosana Pinheiro-Machado
  • Campanha de Bolsonaro mente sobre mobilização de mulheres contra o candidato no Facebook
  • Mulheres, uma barreira para a vitória de Bolsonaro
  • “Só sei que no Bolsonaro não voto”: a indecisão das mulheres da periferia que rejeitam o candidato

Notícias relacionadas

  • Recado para o Papa Francisco: Pelo amor de Deus, faça uma pausa!

    O Papa Francisco tem uma ética de trabalho prodigiosa e profundamente admirável, mas há três bons motivos por que esse líde[...]

    LER MAIS
  • Papa faz visita surpresa a comunidade que acolhe mulheres vítimas de tráfico humano

    Foto: L’Osservatore Romano/EPA O Papa Francisco visitou no dia 12, sexta-feira, a Comunidade Papa João XXIII onde conversou [...]

    LER MAIS
  • "Eu era prostituta, e o papa quis me pedir perdão"

    Os responsáveis pela comunidade "Papa Giovanni", do padre Oreste Benzi, tinham dito às jovens que havia uma surpresa, que um c[...]

    LER MAIS
  • 2 de março: Dia Mundial de Oração das Mulheres

    A dimensão feminina na oração ecumênica: nesta sexta-feira, 2 de março, celebra-se em todo o mundo a jornada de meditação q[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados