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Revisitando a teologia do clericalismo

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10 Outubro 2018

"A teologia tende a elevar o status e a certeza de seus modelos e teorias, de modo que o que começa como uma teoria se transforma em uma verdade inquestionável", escreve Eric Hodgens, padre em Melbourne, Austrália, em artigo publicado por La Croix International, 09-10-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Eis o artigo.

O clericalismo é o assunto sobre o qual todos falam. O Papa o desaprova enfaticamente. A Comissão Real da Austrália o considerou como um fator decisivo que contribui para o abuso sexual infantil cometido por padres. Alguns bispos se juntaram ao coro o denunciando, apesar de outros morderem suas línguas ressentidamente.

Mas, como diz o ditado, diga-me o que você faz e eu lhe direi no que você acredita. Seguindo essa linha, encontraremos o clericalismo ainda operante.

A divisão de facções da Igreja Católica está se tornando cada vez mais política e militante.

Uma facção coloca seu foco na Igreja como instituição - com seu sistema, doutrina, lei e controle clerical. A outra enfatiza a visão cristã e vê o sistema, a doutrina, a lei e o clero como seus servos.

Nos 50 anos desde o Concílio Vaticano II, o pêndulo só se afastou do domínio do sistema clerical quando a Igreja adotou a nova ordem social, seguido por 25 anos de restauração da centralização e do controle clerical.

A formação no seminário seguiu o mesmo padrão. Os padres ordenados entre 1960 e 1975 tinham uma mentalidade pastoral e eram bem instruídos em teologia, em história e nas escrituras. Desde então, os números de ordenação foram mínimos e os ordenados cada vez mais clericais, menos interessados em buscas intelectuais e apegados à sua posição. Padres de sacristia ao invés de líderes pastorais.

Há disputas dentro das classes clericais sobre questões internas que são irrelevantes para os leigos. Enquanto isso, os católicos anteriormente devotos, libertos do controle clerical, seguiram seu próprio caminho - muitos partindo definitivamente da Igreja.

Como sempre, conhecer a história ajuda a encontrar uma solução. A teologia segue a prática e é uma tentativa de fornecer uma explicação racional dessa prática.

A teologia da Igreja de Constantino foi formulada na atmosfera intelectual da filosofia de Platão e Aristóteles. Muitos aspectos dela não são compatíveis com o mundo de hoje.

Como o clericalismo se entranhou na Igreja Católica? A resposta está em grande parte na teologia do cristianismo primitivo, depois que o imperador Constantino o tornou central para a estrutura de seu império no século IV. O patrocínio imperial trouxe esta grande tentação: o poder. Os bispos adquiriram status e poder.

Uma questão pastoral chave da Igreja de Constantino era como lidar com as pessoas que se tornaram cristãs, foram batizadas e então abandonaram a fé por perseguição. O que fazer com eles se quiserem a readmissão?

A prática pastoral que surgiu foi a de permitir que voltassem depois de fazer penitência, mas não os batizar novamente. Como explicar essa política?

A resposta que os teólogos apresentaram foi que o batismo causa uma mudança irreversível na essência da pessoa - como um selo em sua alma. Isso causou uma mudança ontológica.

Essa teoria ficou ainda mais conveniente assim que o clero adquiriu poder e governou a comunidade em vez de liderá-la. O sacramento criou uma pessoa sagrada.

A teologia tende a elevar o status e a certeza de seus modelos e teorias, de modo que o que começa como uma teoria se transforma em verdade inquestionável.

Como o cristianismo cresceu, se tornou mais organizado. São Paulo lista várias maneiras pelas quais os membros se ajudavam mutuamente em sua Carta aos Coríntios. Membros diferentes tinham diferentes talentos que usavam para servir a comunidade.

Consideravelmente cedo, esses talentos foram formalizados como ministérios. A palavra latina para designar ou dirigir é “ordinare”. O problema em traduzir isso para o inglês como “ordain” é que essa palavra carrega nuances sacrais não contidas no original em latim.

Os anciãos (presbíteros) da comunidade cristã primitiva surgiram como líderes em linhas semelhantes à sinagoga. Presidir a Eucaristia se tornou reservado a eles. Com o tempo, esse papel se tornou sacralizado; e sua designação (ou ordenação) rotineira, uma consagração. O padre já não era mais apenas o mais velho: era uma pessoa sagrada.

O preço pago pelo clero foi o orgulho, a arrogância e uma presunção de direito, o que fez deles uma casta que dominou em vez de servir - que forçou em vez de liderar. Isso criou duas classes de cristãos.

As classes clericais estão se deteriorando há muito tempo. Os padres debandaram em grande número. Outros foram destituídos devido ao escândalo. O abuso sexual clerical desautorizou os padres e, ainda mais, os bispos. No entanto, outros ex-padres estão trabalhando formal e informalmente nos ministérios da Igreja. A expressão “padre para sempre” simplesmente não é mais válida.

Há muitas sugestões de como eliminar o clericalismo: uma conversão de coração do clero, do poder para o serviço. Mudar o estilo de vida e currículo dos seminários para que eles deixem de ser academias do clericalismo. Selecionar como bispos apenas pastores postos à prova. Mas nenhuma delas funcionará sem que se revisite essa teologia do selo.

Ela já passou da data de validade. Um padre não é mais sagrado do que qualquer outro cristão batizado. Sua designação para liderar a Eucaristia deve surgir de um chamado da Igreja; e qualquer rito de designação é uma verdadeira ordenação - e não uma consagração - pela comunidade. A manutenção de seu ministério deve estar à disposição da comunidade.

A liderança da comunidade deveria ser um ministério completamente separado, ocupado por alguém competente e disposto a fazê-lo. À medida que o selo se desfizer, uma comunidade mais diversificada e adaptável pode nascer.

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