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A "Missa" de Leonard Bernstein para o mundo de hoje

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22 Julho 2018

"Certos aspectos da peça “Missa” refletem o tempo no qual ela foi criada: desde alguns dos slogans de protesto, até a busca liberal cristã dos anos 1970 em prol da valorização de uma religião mais pura e autêntica em detrimento de questões eclesiásticas e sacramentais da Igreja institucional. No entanto, grande parte da peça é ainda relevante hoje em dia", escreve Kevin McCabe, professor de Teologia Sistemática e Ética Cristãs na Seton Hall University, em comentário publicado por America, 20-07-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

"Missa" de Leonard Bernstein, no Festival Mostly Mozart de 2018. (Foto: Richard Termine/ America Magazine)

Eis o texto.

Nos dias 17 e 18 de julho, em Nova York, o trabalho raramente encenado de Leonard Bernstein, “Mass: A Theater Piece for Singers, Dancers, and Players” (Missa: Uma peça de teatro para cantores, dançarinos e atores, em português), foi apresentado como parte do Mostly Mozart Festival, no Lincoln Center. O trabalho, encomendado por Jacqueline Kennedy Onassis para a inauguração do Centro Kennedy de Artes Performáticas, em 1971, tem sido controverso desde o início, com o público religioso e não religioso. Baseado nos movimentos da missa católica tridentina (pré-1962), a peça incorpora uma variedade de estilos musicais, letras em inglês e latim, além de um coral de “manifestantes de rua”, para apresentar uma visão de fé e liturgia ao mundo moderno. Foi inicialmente criticado por muitas autoridades da Igreja Católica. Mas no ano 2000, o Papa João Paulo II promoveu a apresentação da peça no Vaticano. O texto original em si, não foi criado sem consulta católica: Bernstein procurou e recebeu o conselho do ativista anti-guerra Daniel Berrigan, S.J., enquanto ele estava montando a peça.

A "Missa", de 1971, também mantém sua força por motivos que Leonard Bernstein não poderia esperar.

A remontagem desta semana lotou o David Geffen Hall. O Coro dos Jovens de Nova York estava atrás do altar erguido no palco, e o Coral de Concerto de Nova York estava dividido entre os espaços que ficavam nas laterais do auditório, ecoando as bancas do coro de uma capela medieval. A área da orquestra foi ampliada para dar lugar à banda marcial e aos músicos adicionais de blues e rock, exigidos pela peça. Esta combinação trouxe vida à peça durante duas horas sem intervalo. O “celebrante” barítono Nmon Ford, teve uma performance virtuosa de grande proeza musical e física, permanecendo no palco durante a maior parte do espetáculo. Ele representava um padre em crescente conflito com seu inquieto rebanho, buscando desesperadamente uma razão de crer.

Uma recente análise de Zachary Woolfe no The New York Times, se contentou em declarar a peça como uma curiosidade de seu tempo. Uma avaliação religiosa da peça, no entanto, sugere que sua força também se mantém por motivos que Bernstein não poderia esperar.

Certos aspectos da “Missa” refletem o tempo no qual ela foi criada: desde alguns dos slogans de protesto, até a busca liberal cristã dos anos 1970 em prol da valorização de uma religião mais pura e autêntica em detrimento de questões eclesiásticas e sacramentais da Igreja institucional. No entanto, grande parte da peça é ainda relevante hoje em dia.

Mais significativamente, Bernstein usa a liturgia para dar voz ao desconforto político. A agitação cultural e a ansiedade política, sob as quais Bernstein escreveu “Missa”, tem uma notável semelhança com o nosso próprio tempo. Uma estrofe, escrita por Paul Simon, diz: "Metade das pessoas são apedrejadas, e a outra metade está aguardando a próxima eleição". Esse sentimento pode ter ressoado em parte do público.

A integração de Bernstein, de protesto e elogio, se baseia em uma longa tradição contra o divino que tem visto repetições ousadas nas últimas décadas. Nos lembremos, por exemplo, dos manifestantes do Act Up que - muito parecido com o coro da peça - interromperam a missa na Catedral de St. Patrick durante os primeiros anos da crise da AIDS.

A turbulência cultural e a ansiedade política sob as quais Leonard Bernstein escreveu “Missa”, têm uma notável semelhança com o nosso próprio tempo.

Bernstein nos ajuda a ver que tais atitudes não eram como uma invasão do protesto na liturgia, mas a transformação do protesto em liturgia, e da liturgia em protesto. A “Missa” articula protesto e louvor, e levanta a questão de como a Igreja pode abraçar e dar voz aos protestos que estão acontecendo do lado de fora de suas portas atualmente.

Depois de uma cena devastadora em que o celebrante arranca suas roupas e esmaga o ostensório e o cálice no chão, a peça termina com todo elenco em louvor. Na crítica, Woolfe interpreta o final pacífico e laudatório como "fundamental, e tediosamente conservador". Mas esta interpretação de Bernstein é errada e não leva em conta a compreensão católica da esperança na ressurreição. O fim de Bernstein não é sobre o triunfo conservador da ordem sobre o caos, e sim a dissipação da dúvida com uma certeza sufocante. A peça termina com uma nota de esperança em modo de desespero. É uma espécie de vida nova, que só é possível após a quebra do coração e o desmantelamento de ídolos mundanos.

O desafio da “Missa” de Bernstein é se a liturgia cristã ainda pode acolher o protesto de um mundo inquieto e ainda fornecer uma mensagem de esperança.

Leia mais

  • 'Missa', escrita por Leonard Bernstein nos anos 1970, estreia agora em SP
  • Missas em latim e com padre de costas para fiéis atraem jovens católicos conservadores
  • Uma missa não é uma ceia
  • A missa não terminou. Artigo de Andrea Riccardi
  • Da missa tridentina à reforma litúrgica do Vaticano II. Artigo de Enzo Bianchi
  • Missa cantada

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