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Missa tridentina: por que eu não poderia voltar atrás. A opinião de um jesuíta

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13 Março 2012

O que aconteceu? Por que os fiéis católicos procuram e assistem a essa antiga forma da missa, a missa tridentina? O que ela diz acerca das reformas do Vaticano II? De uma coisa eu sei: nunca escolherei livremente celebrar a missa tridentina.

A opinião é do jesuíta norte-americano Peter Schineller, ex-superior regional dos jesuítas da Nigéria e de Gana e ex-reitor da Loyola Jesuit College, de Abuja, Nigéria. Também foi professor da Jesuit School of Theology, em Chicago, do Catholic Institute of West Africa, na Nigéria, e da Weston Jesuit School of Theology, em Cambridge, Massachusetts.

O artigo foi publicado no blog da revista America, 08-03-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Era uma manhã de um domingo normal. Nenhuma atribuição paroquial, nenhuma pregação. Então, eu decidi ir a uma igreja que celebra a missa em latim todos os domingos às 11 horas. Eu sabia que ela seria em latim, mas não tinha certeza se seria a antiga missa tridentina em latim ou a nova missa em latim pós-Vaticano II. É claro que foi a tridentina! Uma das razões para participar foi ver se eu podia me sentir confortável sendo a principal celebração da missa em latim.

A igreja estava semicheia, homens e mulheres mais velhos, algumas famílias com crianças, e um grande número de pessoas na casa dos 30 anos que acompanhavam com os seus missais. A música, toda em latim, era em abundância, sendo 90% cantados pelo coro e pouco pela assembleia. A procissão de entrada incluía oito acólitos em sobrepelizes (todos homens), um assistente do sacerdote e o celebrante principal.

Na maioria das igrejas, este domingo seria o 6º Domingo do Tempo Comum, mas, seguindo o antigo calendário litúrgico, era o Domingo da Sexagésima. O padre usava vestes roxas e um pluvial roxo, já que a celebração começava com o Asperges [aspersão de água benta]. Sobre o altar, havia seis grandes castiçais, três cartões de orações do altar, a estante do missal e o cálice coberto. O incenso foi abundante no início, no evangelho e na preparação das ofertas.

O Kyrie foi cantado. Depois da oração de abertura, as leituras foram cantadas pelo padre em latim a partir do Missale Romanum da Sexagésima de 1962, do pré-Vaticano II. O celebrante subiu ao púlpito e leu as duas leituras em inglês usando uma tradução antiga, provavelmente a versão Douay, com thy e thee [vosso/a]. Ele pregou por cerca de 10 minutos.

Seguiu-se o Credo, em canto gregoriano, alternando o coro e a assembleia. O padre disse o credo privadamente. Ele terminou e se sentou, e ouviu com a assembleia enquanto coro continuava. Não houve nenhuma prece dos fiéis. As orações do ofertório absolutamente não são ouvidas pelo povo. Depois, incenso sobre as ofertas, sobre o celebrante, sobre os acólitos e sobre a assembleia. No Orate Fratres, apenas os acólitos respondem, mesmo que a assembleia saiba a resposta em latim. Em seguida, o longo prefácio da Trindade, tradicionalmente usado para as missas dominicais.

O Sanctus é cantado pelo coral, enquanto o sacerdote continua com o Cânone Romano, que as pessoas mal conseguiam ouvir. Antes das palavras da consagração, o padre para e espera para que o Sanctus possa ser concluído. Depois da consagração (com incenso e toque de sinetas), o coro canta o Benedictus, enquanto o padre continua o cânon até o grande Amém. Novamente ele espera até que o coro termine de cantar.

Embora os acólitos permaneçam de joelhos, as pessoas ficam de pé para o Pater Noster (eu suspeito que a assembleia deveria ter permanecido de joelhos também, mas talvez esse seja um efeito da nova liturgia que estranhamente migrou para a antiga). Não há saudação da paz. O Agnus Dei é cantado. Os acólitos recitam o Confiteor, e o padre se vira para o povo e reza a oração sobre ele, pedindo o perdão dos pecados. O sacerdote segura a hóstia elevada, "Ecce Agnus Dei", seguido pela tríplice resposta do povo: "Domine, non sum dignus".

A comunhão é distribuída no parapeito do altar, de joelhos e só na língua.

Depois da oração após a comunhão, o padre se volta, abençoa e canta "Ite missa est". Ele se dirige para a esquerda e recita o último Evangelho, o prólogo do evangelho de João. O padre e os acólitos saem. Para a minha surpresa, já que a liturgia havia sido tão fiel à missa pré-Vaticano II, não houve nenhuma oração leonina.

Reações

Durante a celebração, eu me senti muito desconfortável. Foi estranho e exótico. Embora eu estivesse muito familiarizado com a missa tridentina da minha infância, pareceu algo remoto e distante. A missa parecia se concentrar no sacerdote, cujas palavras, em grande parte, não podiam ser ouvidas (e eram em latim, além disso!), e ele raramente se voltava para as pessoas. O coral cantou bem, e o seu canto prevaleceu sobre o sacerdote, que teve que esperar várias vezes até que terminassem de cantar.

Em minha mente, eu não podia deixar de pensar de novo no Concílio Vaticano II e em tudo o que o Concílio e os documentos subsequentes tentaram trazer consigo – a participação ativa, a ênfase nas coisas importantes, a língua vernácula, a eliminação de acréscimos e repetições etc. Foi triste e desanimador.

O que aconteceu? Por que os fiéis católicos procuram e assistem a essa antiga forma da missa? A missa tridentina seria uma aberração? O que ela diz acerca das reformas do Vaticano II?

Depois da missa, fui tentado a falar com alguns dos presentes. Mas decidi não fazê-lo, pois eu temia que seria muito negativo e talvez controverso. Meus sentimentos ainda estavam muito crus. Mas de uma coisa eu sei: eu mesmo nunca escolherei livremente celebrar a missa tridentina.


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