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“O Papa se confessou sem barreiras”. Entrevista com Dominique Wolton

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13 Setembro 2017

Autor de um livro-entrevista com o Sumo Pontífice, o sociólogo conta os segredos dos seus 14 encontros.

A entrevista é de Caroline Pigozzi, publicada por Paris Match, 10-09-2017. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Faça um resumo de Politique et Société (Editions de L’Observatoire), que foi publicado na quarta-feira, 06 de setembro.

Ele é, antes, um cético ativo, otimista contracorrente, mas sem ilusões sobre nada

É um encontro intelectual e humano. Uma janela para o mundo entre o sociólogo agnóstico, pesquisador em comunicação política, que eu sou, e um papa que mede a importância da laicidade e repensa o equilíbrio entre tradição e modernidade. Essas 411 páginas destacam sua luta contra as corrupções e nos mostram que o tempo da Igreja é diferente do nosso.

Como você trabalhou?

Na “clandestinidade”... Manter o segredo não era muito difícil, porque ninguém me conhecia. Por conseguinte, para mim foi fácil entrar no Vaticano anonimamente na companhia do padre Louis de Romanet, meu tradutor, que, tendo trabalhado na Secretaria de Estado, também serviu de peixe-piloto para mim. Eu desci do táxi atrás da Praça de São Pedro, passei pelas várias barreiras marcadas pelo secretário particular do Papa até a Casa Santa Marta, onde ele mora. No começo, eu não sabia quantos encontros eu teria, porque o livro foi sendo construído ao longo de meses. Finalmente, trabalhando sozinho, eu não arrisquei nenhuma fuga.

Descreva para nós este Papa, que você nunca tinha encontrado antes.

Sua inteligência, sua bondade, sua alegria, sua fé, sua misericórdia, seu amor pelo povo, a humanidade me impressionaram; mas também sua energia, sua cultura, sua abertura de espírito e mais ainda a sua firmeza na luta contra a rigidez.

Francisco admitiu ter consultado uma psicanalista...

Este papa não esconde estar muito à vontade com elas; a prova: os seus olhos brilham quando fala delas

Uma surpresa que veio naturalmente quando abordamos a questão das mulheres, suas amizades femininas; ele então "confessou" isso sem barreiras entre sua vida pública e sua vida privada. Este papa não esconde estar muito à vontade com elas; a prova: os seus olhos brilham quando fala delas.

Ele é um pessimista ou um otimista?

Ele é, antes, um cético ativo, otimista contracorrente, mas sem ilusões sobre nada. Seu credo é o Evangelho, onde o bem supera o mal, mas não tem um calendário preciso. Ele trava as batalhas essenciais para ele: a batalha contra a hipocrisia, pelo serviço dos pobres, dos excluídos, pela reforma da família, da cúria, com a ambição de colocar as mulheres na Igreja católica. É uma verdadeira batalha esperando dar-lhes um papel importante no futuro, talvez até mesmo que tenham acesso às ordens sagradas. Na verdade, consciente de que se João Paulo II libertou a Europa, seu desafio é enfrentar os desafios da globalização. Mas é "diabolicamente" difícil gerenciar as tensões internacionais.

Um papa muito jesuíta?

Seu credo é o Evangelho, onde o bem supera o mal, mas não tem um calendário preciso

Mais franciscano na sua abordagem da pobreza, mas jesuíta na gestão da política e do poder, e argentino no seu cosmopolitismo, no seu humor, na sua forte desconfiança dos Estados Unidos. Para entender isso, é preciso mensurar o quanto a sua relação com a Argentina é visceral...

No entanto, a imprensa argentina ainda não falou sobre o livro.

De fato, os principais jornais argentinos, ao menos por enquanto, ainda não ecoaram o livro. Sem dúvida, eles ainda não perceberam que a eleição de Jorge Mario Bergoglio mudou as prioridades. Ele também está bravo com a Europa, que ele considera não estar à altura. O Papa Francisco está obcecado com as pontes que não devem ser quebradas. Construir muros lembra-lhe muito os muros do comunismo e das ditaduras.

Que lição você aprendeu com essa experiência única?

Mais franciscano na sua abordagem da pobreza, mas jesuíta na gestão da política e do poder, e argentino no seu cosmopolitismo, no seu humor, na sua forte desconfiança dos Estados Unidos

Nosso relacionamento manteve-se técnico, profissional. Francisco me fez poucas perguntas pessoais, nunca me ofereceu um café ou me convidou para almoçar na Casa Santa Marta. Eu gostaria de dizer que, desde o final do livro, formou-se entre nós uma cumplicidade respeitosa e calorosa que, confesso, me deixa muito orgulhoso. No começo, tive que superar a emoção criada pelo poder do seu olhar, a angústia de conseguir realizar bem este trabalho, cujo projeto eu tinha feito antes de entrar em contato com o Santo Padre. Eu falei em francês lentamente – o Papa compreende perfeitamente o nosso idioma, mas suas palavras são hesitantes, então ele me respondia em italiano. Quando ele releu o livro, ele não censurou nada, apenas fez alguns ajustes, e quando, na semana passada, eu lhe levei a primeira cópia, ele exclamou: “Ah! Que lindo que ficou”. Um momento inesquecível!

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