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Em Los Angeles, pastora luterana abre as portas aos refugiados

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28 Fevereiro 2017

“O Deus dos imigrantes ilegais é um só. A nossa missão é simples: defendemos os fracos e os vulneráveis. Fazemos isso em nome de Deus, embora rezemos para Ele de maneira diferente, embora sejamos luteranos, católicos, judeus, metodistas. Unidos, defendemos aqueles ilegais sob ataque, que hoje, nos Estados Unidos, têm menos direitos do que nunca.”

A reportagem é de Anna Lombardi, publicada no jornal La Repubblica, 27-02-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Deles, Alexia Salvatierra conhece cada história, cada medo. Pastora luterana, chefe do Guardian Angels Network (literalmente, Rede dos Anjos da Guarda) é uma das figuras de referência daquele que chamamos aqui de Sanctuary Movement, o movimento das igrejas-refúgio, que eles gostariam que fossem invioláveis como santuários.

De Los Angeles a Chicago, de Denver a Nova York, são pelo menos 700 as instituições religiosas – igrejas luteranas, mas também paróquias católicas e sinagogas judaicas – que, nos Estados Unidos do presidente Trump que fecha as portas a refugiados e imigrantes ilegais, optaram por dar abrigo a quem não tem documentos e, portanto, corre o risco, a qualquer momento, da expulsão por parte daqueles agentes do ICE, Immigration and Customs Enforcement, que, desde que Donald está na Casa Branca, trabalham em um ritmo de 700 detenções por semana.

Os mesmos números de Obama, contudo: com a diferença de que, se antes se caçavam aqueles que tinham cometido crimes violentos, agora estão em risco até mesmo aqueles que têm denúncias menores.

“Os edifícios religiosos não são invioláveis nos Estados Unidos”, diz Salvatierra. “Mas há lugares onde os agentes do ICE até agora não entraram: escolas, hospitais e, precisamente, igrejas. Mas a situação está cada vez mais difícil: os professores nos falam de aulas dizimadas, de crianças que não aparecem depois que algumas mães foram detidas justamente na frente das escolas. Até agora, pouparam as igrejas, mas não sabemos por quanto tempo.”

A reverenda é uma veterana do movimento que, nos Estados Unidos, nasceu nos anos 1980 para proteger as muitas pessoas que fugiam das ditaduras na América Latina e não conseguiam obter o status de refugiados por causa do enrijecimento do direito de asilo desejado por Ronald Reagan. Assim, eles começaram a se esconder na igreja: para evitar serem repatriados e, portanto, perseguidos.

“A chegada de Trump deu uma nova energia para o movimento. Entre os voluntários, há também pessoas que votaram nele, mas não esperavam tudo isso. Por enquanto, contamos com uma espécie de desobediência civil por parte da polícia local e das autoridades escolares. Mas esconder as pessoas na igreja não é uma solução. Podemos acolher poucas pessoas e, se os agentes vêm com um mandado, teremos que deixá-los entrar.”

Além da Hope Lutheran Church de Salvatierra, na Melrose Avenue, em Los Angeles, a sinagoga Temple Israel, de Hollywood, é muito ativa e se ocupa principalmente em coletar ajudas materiais. Mas, acima de tudo, a Sepulveda United Methodist Church de North Hills. É aí aonde os mais desesperados vão se esconder. Quem os acolhe é um deles: o Rev. Fred Morris, 82 anos, que chegou aos Estados Unidos vindo do Brasil em 1974, depois de ter sido preso e torturado pelo regime militar.

“A minha congregação vai lutar com unhas e dentes”, disse o aguerrido padre ao Los Angeles Times. “Não abriremos a porta sequer diante de um mandato. Se quiserem levar as pessoas que nós protegemos, terão que derrubar a porta da igreja.”

Parte do trabalho da rede é secreto: “Na igreja, hospedamos apenas os casos mais flagrantes, aqueles que levantam a indignação da opinião pública”, diz Salvatierra. “Pessoas como Jaennette Vizguerra, mãe de quatro filhos, culpada apenas por ter dado um número de código fiscal falso ao seu empregador. Para outros, encontramos soluções diferentes, em casas privadas.”

Para as emergências, eles criaram uma equipe, o “Rapid Response Team”: voluntários que organizam mobilizações rápidas no caso de blitzes dos agentes federais. Sit-ins na rua ou outras ações pacíficas para dar tempo para que os imigrantes ilegais possam fugir. Em muitas igrejas, além disso, distribui-se um decálogo: nele, explica-se, por exemplo, que não se deve abrir a porta para os agentes se não tiverem um mandado.

Mas o verdadeiro desafio é a assistência jurídica: “Somente na última semana, aqui em Los Angeles, prenderam 150 pessoas. Muitos poderiam pedir asilo, mas tinham muito medo de procurar um advogado”. Uma pena que a ação desses padres das ruas se esbarra com uma metade dos Estados Unidos conservadora e religiosa, que aplaude a ação de Trump contra os imigrantes ilegais e diz se sentir mais segura assim: “Estão apenas cheios de preconceitos. Nós tentamos muito falar com eles: sabemos que eles não conhecem a verdade, não sabem as verdadeiras condições dessas pessoas. Nós lhes explicamos que a abertura não é uma atitude, mas sim um caminho espiritual que transforma a hostilidade em acolhida. E isso não tem nada de milagroso. Ao contrário: é um milagre ao alcance de todos”.

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