O Brasil explodiu na criatividade, no empenho e na esperança.

Foto: Suzana Guerra Albornoz

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24 Agosto 2016

"O tempo olímpico mostrou o povo como protagonista, competindo e festejando". 

O comentário é de Luiz Alberto Gomez de Souza, sociólogo. 

Eis o comentário.

As Olimpíadas foram um espelho do que é um Brasil
que muita gente não consegue ver, capaz de confiar
nele mesmo, como se descobre no olhar firme da Rafaela
ou no sorriso aberto de Isaquías, vindos de uma favela
ou de uma cidadezinha do interior, treinados em projetos
populares. Aliás, na cerimônia final, os homenageados,
significativamente, foram sete membros de alguns desses
projetos, o número enorme de voluntários e a delegação
comovente dos refugiados.

O tempo olímpico mostrou o povo como protagonista,
competindo e festejando. E a significativa ausência
de poderes sem legitimidade - com exceção de uma
rápida presença do prefeito do Rio. Isso ficou evidente
na passagem constrangedora de um personagem menor
sob vaias, que se recolheu à sua própria insignificância.

Retrato de um Brasil num inquietante hiato de poder,
mas que pode reafirmar e fortalecer sua identidade e
sua participação democrática a partir de suas bases
sociais plurais e criativas.

Assim mostraram momentos da abertura, a atuação
valente de tantos competidores com ou sem medalhas
e, especialmente, esse belo fecho de irresistível alegria,
que terminou num congraçamento contagiante com
atletas do mundo inteiro.