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"O papa não precisa de intérpretes." Entrevista com Federico Lombardi

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14 Julho 2016

"O momento mais difícil e sofrido foi o escândalo da pedofilia." O padre Federico Lombardi, nascido em Saluzzo (Cuneo), Itália, em 1942, sobrinho do célebre jesuíta Riccardo Lombardi, chamado de "microfone de Deus" nos tempos do Papa Pacelli, formado em matemática na Universidade de Turim, formado em Teologia em Frankfurt, ex-provincial dos jesuítas italianos, ex-diretor da TV e da Rádio Vaticano, depois de uma década deixa a direção da Sala de Imprensa da Santa Sé.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no jornal La Stampa, 12-07-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Com o seu estilo um pouco resignado, minimalista, alheio a qualquer protagonismo, ele foi "voz" dos papas, identificando totalmente na instituição que representou. Sempre pacato, mas também irônico.. Como aquela vez no Líbano, com Bento XVI, em setembro de 2012, em que, a um jornalista local que, erroneamente, definiu-o como "cardeal", ele respondeu: "Pas encore, J’espère jamais!", ainda não, e eu espero que nunca. Ou quando, durante o último conclave, respondeu aos que lhe perguntavam o que o papa emérito tinha comido naquele dia:: "Deveríamos perguntar a ele".

Eis a entrevista.

Como é ser porta-voz do papa?

É fundamental estar a serviço, não pensar em se colocar em primeiro plano. É preciso ajudar o conhecimento, a difusão e a correta leitura daquilo que o papa diz e faz. Ser um bom mediador para os comunicadores, disponibilizando-lhes os materiais necessários, ajudando-os a também compreender, por exemplo, as razões de uma decisão.

Francesco precisa de "spin doctors"?

Acho que não, ao menos eu nunca tive essa atitude. O papa não precisa nem de intérpretes. Certamente, o porta-voz deve estar pronto e disponível para dar conselhos, para avaliar expressões ou sugerir propostas. Mas sempre como serviço discreto, respeitoso ao papa, à sua personalidade e às suas escolhas.

Qual foi o momento mais difícil desses 10 anos?

Foi o caso dos abusos de menores, muito doloroso, em que eu me senti envolvido e partícipe ao constatar a presença do pecado e do mal nas nossas vidas e na vida da Igreja. Eu tentei vivê-lo para ajudar a se dar passos de verdade e de transparência, de acordo com a vontade do Papa Ratzinger.

O senhor foi porta-voz de dois papas diferentes, Bento e Francisco. O que o senhor pode dizer sobre o primeiro?

Eu sempre admirei a sua profundidade de pensamento e de visão espiritual da realidade. Também me fascinou a sua trilogia sobre Jesus. Eu tentei acompanhá-lo de acordo com as minhas possibilidades nos momentos difíceis da crise dos abusos e do Vatileaks.

É verdade que a eleição de Francisco o abalou particularmente?

Sim, levei uma hora para me recuperar depois do anúncio! Eu não tinha absolutamente nenhuma ideia de que um papa jesuíta, um coirmão meu, podia ser eleito. Com ele, há sintonia na espiritualidade. Eu sinto a sua atitude como familiar. Há uma grande sintonia com o seu modo de viver a Igreja a caminho, buscando compreender a vontade de Deus e levando o Evangelho ao mundo em solidariedade especialmente com aqueles que sofrem e com aqueles que são pobres.

Diga a verdade: o senhor sua frio durante as coletivas de imprensa no avião?

Não, eu não suo frio. Eu tenho confiança na inteligência dos jornalistas presentes, que sabem captar a mente do papa.

Como foi a sua relação com os jornalistas?

Uma relação com pessoas concretas que têm uma gama de atitudes variadas, desde os mais sensíveis à Igreja aos mais distantes ou indiferentes. Eu tentei estabelecer relações livres, de respeito e de serviço, respeitando sempre a liberdade de cada um, sem manipular ou influenciar.

Há liberdade de imprensa no Vaticano?

Eu diria que sim. Sempre tentei criar as condições para que os jornalistas pudessem fazer bem o seu trabalho, com liberdade, fornecendo-lhes dados e textos, junto com explicações sobre o porquê de certas decisões. Propostas, e nunca impostas.

Como lidar diante das perguntas mais difíceis?

Eu nunca tive dificuldade para reconhecer que, às vezes, eu não podia responder, ou porque não sabia, ou porque a resposta não podia ser dada, ou talvez ainda porque não havia. Eu já disse várias vezes: "Isto eu não sei". Ou: "Esta é uma informação que eu não tenho para dar".


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