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“Berta Cáceres nos convida a nos articularmos e a fortalecer a unidade”

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Por: Jonas | 18 Abril 2016

Ismael Moreno Coto (na foto, à esquerda de Berta Cáceres), conhecido como padre Melo, é um sacerdote jesuíta hondurenho, diretor da Rádio Progresso e da Equipe de Reflexão, Investigação e Comunicação (ERIC). No ano passado, foi premiado na Noruega com o prestigioso Prêmio Rafto 2015, em reconhecimento a seu trabalho em defesa da liberdade de expressão.

 
Fonte: http://goo.gl/sXEcVH  

Antes da 1ª Assembleia de Articulação Popular Hondurenha “Berta Cáceres”, o padre Melo conversou com La Red sobre a difícil conjuntura de Honduras após o assassinato político da dirigente indígena lenca.

A entrevista é de Giorgio Trucchi, publicada por Rebelión, 15-04-2016. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Em que contexto político, econômico e social ocorre o assassinato de Berta Cáceres?

Ocorre em um contexto de crescente escalada do modelo extrativista, que é a expressão mais radicalizada do modelo neoliberal em Honduras e no mundo.

A vigência das “cidades modelo”, a aprovação da Lei de Mineração, a expansão do cultivo da palma africana e a concessão de rios e territórios inteiros a multinacionais aliadas à oligarquia nacional são um exemplo do projeto político que a extrema-direita hondurenha e internacional impulsiona.

Neste sentido, o assassinato de Berta Cáceres não foi casual, mas responde a um marco geral de consolidação deste projeto, que tem como mecanismo a militarização da sociedade, a criminalização da luta popular e o extermínio de dirigentes que não podem ser controlados, que não são compráveis, nem subornáveis.

Esta ofensiva gerou uma exacerbação dos conflitos, porque o assassinato de Berta despertou a humanidade para que volte novamente o olhar para esta Honduras.

Há um ressurgimento da luta popular no marco do que Berta sempre buscou: a articulação dos setores a partir de compromissos que surgem das bases e que são projetados tanto em nível nacional, como regional e mundial.

Isto é o grande legado que devemos acolher. Um processo de luta e um projeto unitário no marco de um trinômio político-estratégico que marcava o pensamento de Berta Cáceres: uma articulação anticapitalista, antirracista e antipatriarcal.

Que ideia tem sido feita a respeito dos mandantes deste assassinato?

A oligarquia nacional e o capital transnacional criminalizaram as organizações de base e a luta popular, fortalecendo os instrumentos repressivos e desenvolvendo campanhas midiáticas muito agressivas. No entanto, tentaram evitar assassinatos de altíssimo impacto, porque repercutem negativamente para seus negócios.

Um assassinato seletivo. A impunidade consagrada

O que costumam fazer é procurar cooptar os dirigentes e assegurar uma oposição em certa medida controlada. Quando há fatores ou atores que impedem este processo de cooptação, pode haver comandos intermediários – como gerentes de projetos, autoridades municipais, oficiais regionais – que decidam planejar o assassinato.

Eles sabem que, em última instância, irão contar com o apoio dos altos dirigentes, tanto da política como das empresas extrativistas.

O perigo para a liderança política e social é latente, porque foram criadas as condições para que aquelas pessoas que colocam em dúvida a implementação das políticas extrativistas contem com uma resposta criminal organizada, no marco de um sistema generalizado de impunidade.

Para atacar a impunidade e este sistema que a gera e a protege, temos que nos articular em nível nacional e internacional.

Retomando as palavras de suas filhas e filho, o que é necessário fazer para que a imagem de Berta não permaneça simplesmente como um slogan vazio?

É preciso trabalhar uma proposta unitária real, histórica, que é o que procuramos fazer nestes espaços que estão sendo propostos.

A luta não pode se limitar apenas a slogans, nem a uma ação judicial, mas deve fazer com que as diversas instâncias do movimento popular hondurenho se articulem nesta proposta unitária de médio e longo alcance, que deve ser permanente, independentemente da conjuntura que vive o país.

Somente assim podemos ser fiéis ao pensamento, à prática e à mística de Berta Cáceres.


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