Trump deu ultimato a Maduro e exigiu renúncia, diz jornal

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02 Dezembro 2025

Ligação entre os líderes de Estados Unidos e Venezuela aconteceu na semana passada, em meio à tensão crescente entre os países.

A informação é publicada por DW, 01-12-2025.

O presidente americano Donald Trump deu um ultimato ao seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, numa ligação entre os dois mandatários na semana passada, diz uma reportagem do Miami Herald publicada neste domingo (30/11).

De acordo com o jornal americano, que teve acesso a fontes anônimas do alto escalão do governo dos EUA, Trump teria oferecido ao líder da Venezuela a chance de ele "se salvar e salvar a sua família", desde que deixe o poder.

"Segundo as fontes, a mensagem dos Estados Unidos a Maduro foi direta: haveria garantia de segurança para ele, para a esposa dele, Cilia Flores, e para o filho do casal se o venezuelano concordasse em renunciar imediatamente ao governo", escreveu o Miami Herald.

No domingo, Trump afirmou a jornalistas que os dois mandatários conversaram por telefone na semana passada. "Não posso dizer se correu bem ou mal, foi apenas uma ligação", declarou o republicano, que não revelou os temas abordados no telefonema.

No sábado, o presidente americano anunciou, pelas redes sociais, que o espaço aéreo da Venezuela seria fechado "por completo", num aviso a "todas as companhias aéreas, pilotos, narcotraficantes e traficantes de pessoas".

A declaração ocorre em meio à pressão crescente dos Estados Unidos, que vem mobilizando um amplo aparato militar no Caribe, próximo à costa venezuelana. Segundo Washington, a movimentação visa combater o tráfico internacional de drogas.

Exigências de Maduro

Ainda de acordo com o Miami Herald, a conversa por telefone entre Trump e Maduro foi mediada por três países: Brasil, Qatar e Turquia.

O venezuelano teria pedido anistia pelos crimes cometidos por ele e exigido manter o controle das forças armadas do país. Em troca, concordaria em realizar novas eleições.

Por fim, Washington teria insistido na renúncia de Maduro. Os dois países não entraram em acordo em nenhum desses três pontos.

Segundo o jornal, o líder venezuelano teria, no fim de semana, tentado ligar novamente para Trump, depois que o americano anunciou o fechamento do espaço aéreo no país, mas não teve resposta de Washington.

No domingo, Maduro enviou uma carta à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) denunciando a pressão militar dos Estados Unidos.

"Os Estados Unidos pretendem se apoderar das vastas reservas de petróleo do nosso país, as maiores do mundo, através do uso da força militar, o que afetaria seriamente o equilíbrio do mercado global de energia", declarou Maduro no texto.

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