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Pantanal: o bioma que resiste enquanto o Brasil promete correr contra o tempo. Artigo de Angela Kuczach

Foto: Filipefrazao/Wikimedia Commons

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13 Novembro 2025

"Na abertura da COP30, o Presidente Lula afirmou que “estamos na direção certa, mas na velocidade errada” no combate às mudanças climáticas. Para o Pantanal, esta demora custa caro", escreve Angela Kuczach, bióloga e Diretora Executiva da Rede Nacional Pro Unidades de Conservação, em artigo publicado por ((o))eco, 12-11-2025.

Eis o artigo.

No coração da América do Sul, o Pantanal vive um paradoxo: é uma das maiores soluções naturais contra o aquecimento global e uma das primeiras vítimas da crise climática. A maior área alagável do planeta, com suas paisagens que alternam cheias e secas, enfrenta agora um desequilíbrio que ameaça sua própria existência.

Em um momento em que a atenção mundial está no Brasil por causa da COP30 em Belém, na Amazônia, uma oportunidade se abre a outros biomas brasileiros, especialmente o Pantanal. E justo hoje, no Dia do Pantanal, o alerta se impõe. O bioma é um imenso reservatório de carbono e regulador do regime das águas. Porém, com menos de 5% de seu território legalmente protegido por Unidades de Conservação (UCs), sua capacidade de resistir às mudanças está cada vez mais comprometida. A contradição é real: o Brasil se posiciona como líder no combate às mudanças do clima, enquanto o Pantanal pode perder sua capacidade de recuperação.

Um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgado em 2024 mostrou que o Pantanal é o bioma brasileiro mais atingido pelo aumento da temperatura, com um aumento que supera a média nacional. O sistema de cheias e secas, sua principal característica, está ameaçado pela seca extrema. A natureza, aliada e principal ferramenta para evitar as mudanças climáticas, corre o risco de perder sua capacidade de recuperação, passando de sumidouro para emissor de carbono.

Na abertura da COP30, o Presidente Lula afirmou que “estamos na direção certa, mas na velocidade errada” no combate às mudanças climáticas. Para o Pantanal, esta demora custa caro. É justamente agora, com o país no centro das atenções globais, que surge a oportunidade de agir de forma concreta, fortalecendo as áreas protegidas.

Organizações da sociedade civil têm se mobilizado para isso. A Aliança Pantanal, coalizão formada pela Rede Pró-UC, SOS Pantanal, Onçafari e Panthera, tem apoiado o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) por meio da articulação com atores locais, apoio a estudos e consultas públicas. A ampliação proposta para a área total protegida pode parecer modesta, de 4,59% para 5,2%, mas tem potencial de proteger zonas críticas, fomentar o turismo e garantir emprego e renda para comunidades locais.

As áreas alagáveis, como o Pantanal, são a grande garantia hídrica e biológica para o planeta. Elas funcionam como reservatórios vitais que regulam nossos rios e mantêm um equilíbrio biológico essencial. Proteger esses ambientes é uma defesa direta da nossa própria sobrevivência.

O reconhecimento internacional reforça esta importância. O Pantanal e quatro de suas UCs (Parque Nacional do Pantanal, Estação Ecológica de Tariamã, RPPN Sesc Pantanal e RPPN, são classificadas como Sítio Ramsar, título concedido a zonas úmidas prioritárias para a conservação global. O bioma integra, também, a lista de Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera da UNESCO.

Apesar disso, o Pantanal continua sob pressão, Por isso, o bioma terá pela primeira vez uma delegação em seu nome na COP30. Formada por Documenta Pantanal, SOS Pantanal, Observatório do Clima, Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e The Environmental Justice Foundation (EJF). O objetivo é claro: mostrar ao mundo que a proteção das áreas úmidas é uma ferramenta para frear as mudanças climáticas, o Pantanal é um lugar cheio de vida. É o reino das onças-pintadas, das araras-azuis, dos jacarés e dos tuiuiús, todos adaptados e dependentes do ciclo das cheias. Quando a seca se prolonga e o fogo avança, essa fauna encontra refúgio exatamente nas Unidades de Conservação.

Um estudo recente da Universidade Federal de Lavras mostra que o solo e as vegetações típicas do Pantanal armazenam grandes quantidades de carbono orgânico, proveniente de matéria viva e de resíduos acumulados no solo. Porém, quando há desmatamento ou incêndio, o bioma deixa de reter e passa a emitir o carbono, que na forma de dióxido de carbono (CO2) é um dos principais gases do efeito estufa.

Nós poderíamos fazer homenagens às belezas do Pantanal, mas neste 12 de novembro, o que ele pede é respeito, rios limpos, valorização das Unidades de Conservação e cuidado com os animais e as plantas. Enquanto o país promete acelerar a transição verde, o bioma corre o risco de secar. E se o Brasil quiser liderar a agenda do clima, deve começar a proteger o coração alagado que o mantém vivo.

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