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Crise climática, da "flotilha indígena" a Trump: COP30 começa

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

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11 Novembro 2025

Em meio a ameaças de interferência dos EUA, ações concretas urgentemente necessárias e, finalmente, uma presença massiva da sociedade civil e dos povos tradicionais, a COP mais complexa de todos os tempos começa hoje em Belém e vai até 21 de novembro: a própria existência do multilateralismo climático está em jogo.

A reportagem é de Giacomo Talignani, publicada por La Repubblica, 10-11-2025.

A palavra-chave para a COP30, a trigésima Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas, que começa oficialmente hoje em Belém, Brasil, é “pressão”. Nunca na história dessas cúpulas houve tanta pressão sobre um sistema multilateral – um sistema onde, em teoria, mais de 190 países têm igual poder de voto e peso na decisão de como lidar com a crise climática – que pode sair fortalecido ou entrar em colapso definitivo. O motivo é claro. Esta COP, a da “verdade”, como a chama o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, chega em um contexto específico: estamos a 10 anos do Acordo de Paris, que, segundo dados, dificilmente será respeitado.

O acordo incluía esforços e compromissos das nações do mundo para manter as temperaturas abaixo de 1,5°C ao longo do tempo. Em 2025, após uma série de anos consecutivos considerados os mais quentes da história, já ultrapassamos esse limite e as projeções atuais – se nos basearmos nos planos climáticos (NDCs) anunciados por vários países – indicam que reduziremos as emissões em apenas 10%, em comparação com os 60% necessários, e que no final do século corremos o risco de atingir +2,5 graus, o que significaria o adeus a ecossistemas como a Amazônia, as geleiras da Groenlândia ou as chuvas e temperaturas amenas do passado, porque tudo se intensificará e tenderá – especialmente nos "pontos de não retorno" – ao colapso.

Há vários tipos de pressão nesta COP. Existe a pressão do tempo curto: tanto para concluir o trabalho nos pavilhões (24 horas antes do início da conferência, eles ainda estão no mar) quanto para obter decisões que não sejam apenas palavras, mas ações concretas. Por exemplo, precisamos destacar o sistema para arrecadar US$ 1,3 trilhão por ano para os países menos desenvolvidos, que sem esse dinheiro correm o risco de não conseguir enfrentar a crise climática. Mais dinheiro para adaptação também é necessário, sendo a palavra-chave "adaptação", e precisamos validar e confirmar a expansão dos planos climáticos nacionais, encontrar acordos para fornecer fundos às populações indígenas e reduzir as desigualdades climáticas e sociais, mas também, por exemplo, tentar enfrentar de frente a verdadeira causa do aquecimento global: as emissões de gás, petróleo e carvão. Por enquanto, além de países como a Colômbia e alguns outros, que estão pedindo a descarbonização imediata, essas emissões parecem ser um dos grandes problemas a serem ignorados.

O outro grande elefante na sala é obviamente Donald Trump, a fonte de extrema pressão. O presidente dos EUA não só retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris e, poucas semanas antes da COP30, chamou o aquecimento global de "uma grande farsa", como também — ao focar cada vez mais na perfuração de poços de petróleo, na mineração em águas profundas e no aumento da utilização de combustíveis fósseis (enquanto sufoca as energias renováveis) — parece querer boicotar ativamente a COP30, na qual os EUA estão ausentes, exceto pela presença ocasional de um prefeito ou governador.

Nos corredores da COP, que está prestes a começar (a sessão plenária de abertura começa às 10h), paira uma estranha sensação: a de que o espectro de Trump, com suas ameaças e pressões, está repentinamente se materializando. Antes da conferência, os Estados Unidos conseguiram, por meio de pressão comercial e ameaças de sanções, adiar em um ano o Plano de Emissões Líquidas Zero da OMI para a descarbonização das emissões dos transportes e do setor marítimo. Graças à pressão americana, a votação foi adiada por 365 dias, e essa simples manobra surgiu como o primeiro sinal do poder dos EUA em desestabilizar acordos e o multilateralismo.

Enquanto isso, na véspera da cúpula, Trump usou as redes sociais para atacar o Brasil de Lula, acusando-o de "desmatar" a Amazônia para sediar a COP. Essas e outras mensagens levam os delegados a crer que o governo americano, em uma mera tentativa de "derrubar o castelo de areia", poderia repentinamente enviar representantes a Belém. Em resumo, existe a sensação de que Trump pretende boicotar, remotamente ou não, possíveis acordos relacionados, por exemplo, ao mundo dos combustíveis fósseis (que, em todo caso, estará bem representado aqui em Belém por centenas de lobistas).

A pressão é agravada, obviamente, pelo contexto geopolítico internacional, que fez com que as COPs perdessem o protagonismo durante anos. O Ministro do Meio Ambiente italiano, Gilberto Pichetto Fratin, que é esperado em Belém, afirmou isso: "As expectativas não são muito altas porque, nos últimos anos, o equilíbrio global mudou significativamente, com conflitos em múltiplas frentes e a formação de blocos". Na atual polarização entre países que parecem radicalmente opostos aos EUA e outros que os apoiam (vide Argentina), aumenta a pressão para que a COP seja, a todo custo, concreta e pragmática, com resultados quantificáveis ​​e alcançáveis ​​e anúncios finais. Por fim, e não menos importante, a pressão da sociedade civil retorna a Belém. Após três anos em que a dissidência foi negada nas COPs, dada a sua localização em países produtores de petróleo, haverá novamente protestos, manifestações e pessoas levantando suas vozes.

Já na véspera da cúpula, Belém parecia subitamente transformada: após uma longa jornada vinda de todo o Brasil e da América Latina, representantes dos povos tradicionais que formavam a "flotilha indígena" chegaram às ruas da cidade. Essa viagem, rumo à COP30, trouxe uma mensagem e uma reivindicação por maior poder para as soluções naturais, das quais os povos indígenas são os grandes guardiões. Aqueles que protegem a natureza e a veem mudar — como acontece nas últimas horas com tufões e furacões destrutivos da Jamaica às Filipinas — querem ser ouvidos e participar do processo de transição energética e ecológica. Participação ativa, com respostas concretas: não é por acaso que a Cúpula dos Povos será realizada na Universidade Federal do Pará e espera-se a presença de até 15 mil pessoas e 546 organizações nacionais e internacionais.

A presença de milhares de ativistas, incluindo os da Europa, será, portanto, um motivo para manter a pressão sobre a própria reivindicação do Brasil: garantir que esta COP seja lembrada como a COP da ação, aquela em que, em vez de novas promessas, os compromissos anteriores sejam cumpridos. Um desses compromissos tem nome: "Transição para Fora dos Combustíveis Fósseis", o desmantelamento gradual dos combustíveis fósseis, o acordo firmado há dois anos em Dubai, na COP28. Será que os países, sob pressão — no caso o Brasil, que está de olho no petróleo —, conseguirão encontrar uma fórmula para implementar essa promessa? Para descobrir, acompanharemos o desenrolar das negociações de hoje até 21 de novembro, o último dia teórico da COP30, embora, dado o que está em jogo, ninguém aposte em uma resolução em breve.

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