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Mundo precisa cortar 60% do desmate se quiser zerá-lo até 2030

Foto: Pedro Biondi/ABr | ((o))eco

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07 Novembro 2025

Ano passado, zonas mais importantes para a biodiversidade perderam área similar a do Sergipe, ou 2,2 milhões de hectares.

A reportagem é de Aldem Bourscheit, publicada por ((o)) eco, 06-11-2025.

Apresentado em meados de outubro e de olho na COP30 da Convenção do Clima, a nova Forest Declaration Assessment – algo como Avaliação da Declaração das Florestas – alerta que esses ambientes seguem sob forte pressão no mundo todo. Os números não mentem.

Ano passado, cerca de 8,1 milhões de ha – quase o tamanho da Áustria ou metade do estado de São Paulo – foram abaixo. A taxa está 63% acima do exigido para zerar o desmate até 2030. Ao mesmo tempo, a degradação florestal atingiu 8,8 milhões de ha, inclusive pelo agravamento de incêndios ligados às mudanças climáticas.

Diante disso, só as emissões de carbono ligadas à destruição de florestas tropicais úmidas pouco ou nada alteradas por ações humanas somaram 3,1 bilhões de toneladas de CO₂ em 2024. O montante equivale às emissões de aproximadamente 700 milhões de carros a gasolina rodando durante um ano, apurou ((o))eco.

O relatório destaca igualmente que áreas mais importantes para a biodiversidade perderam cerca de 2,2 milhões de ha no ano passado, representando uma alta de 47% em relação a 2023.

A expansão da agropecuária fincou pé e permanece como a principal causa das perdas florestais mundo afora, assim como no Brasil. O setor respondeu por aproximadamente nove em cada dez hectares do globalmente desmatados na última década.

O cenário sem dúvida é muito preocupante, mas há algumas notícias positivas. Projetos de restauração em curso cobrem quase 11 milhões de ha e a regeneração natural de florestas aumentou numa área similar, entre 2015 e 2021.

Por outro lado, o balanço destaca que a escala e a velocidade desses avanços ainda são muito modestas diante do desafio mundial e que a degradação das florestas permanece como um problema muito crítico.

Entre prejudicados e culpados

O relatório não traz um ranking direto dos países mais prejudicados, mas destaca que o grosso do corte raso e da degradação está em florestas tropicais úmidas – com a Amazônia sul-americana. Nesse cenário, países como Brasil, Colômbia e Indonésia são destacados como potenciais palcos tanto de risco como de oportunidades para frear o desmate.

Para o Brasil, dados recentes do Inpe mostram que, de agosto de 2024 a julho deste ano, o desmate da Amazônia recuou 11%, atingindo o menor nível em 11 anos, de 5.796 km². Porém, o relatório lembra que a degradação da floresta equatorial brasileira, seja por incêndios, secas ou extração seletiva de madeira, segue alta e não recebe a devida atenção.

A gangorra das taxas de desmatamento na Amazônia registradas pelo Inpe desde 1988 também evidenciam que, no Brasil, o combate às perdas florestais ainda é uma política de governo e não de Estado.

No setor privado, o balanço descreve que só 3% das empresas avaliadas têm compromissos fortes e verificados contra o desmate, e que 63% delas têm lacunas relevantes de ambição ou para implantar ações para conter essas perdas. Nessa seara, a mineração figura entre os setores mais problemáticos.

Hora de escancarar os bolsos

O financiamento público internacional às florestas chegou a US$ 5,7 bilhões anuais, de 2022 ao ano passado, por ano (média 2022–24), mas isso corresponde a 1,4% dos US$ 409 bilhões anuais em subsídios agrícolas que incentivam o desmate e outras “mudanças de uso da terra”.

Já os aportes para garantir direitos de terras para povos indígenas e comunidades locais foram de US$ 728 milhões ao ano no mesmo período – muito abaixo da meta de US$ 10 bilhões, proposta por entidades civis mundiais.

Diante de números como tais, o relatório ressalta que o sistema financeiro está longe de incorporar adequadamente os riscos florestais, e traz outros dados alarmantes, como o de que apenas 40% das instituições mais expostas a commodities ligadas a desmatamento têm políticas específicas.

Os problemas de fundo incluem desequilíbrios de poder, insegurança fundiária, aplicação frágil da lei e aumento de crimes ambientais – que o relatório estima em até US$ 281 bilhões anuais. Embora haja maior reconhecimento dos direitos de povos indígenas, comunidades locais e mulheres, a participação efetiva ainda é limitada, o que reduz a eficácia das políticas florestais.

Buscando influenciar mudanças para conter as perdas florestais mundiais, o documento sugere ações como obrigar rastreabilidade e responsabilizar cadeias produtivas por desmate ilegal, integrar políticas de clima, biodiversidade, comércio e uso da terra, garantir direitos de povos indígenas e tradicionais, e eliminar subsídios públicos e privados que prejudique a conservação da natureza.

A Forest Declaration Assessment é um relatório anual independente que monitora o progresso de compromissos assumidos por governos, empresas e instituições financeiras para barrar o desmate e restaurar as florestas até o fim da década, como pedem acordos como a Declaração de Nova York sobre as Florestas, de 2014, e os Compromissos de Glasgow sobre Florestas e Uso da Terra, de 2021.

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