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Todos os batizados para uma Igreja diferente. Artigo de Enzo Bianchi

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05 Novembro 2025

"A experiência de escuta mútua durante o caminho sinodal, a atenção às relações e à troca fraterna, e a convergência entre as componentes institucionais e carismáticas dentro da Igreja garantiram que o caminho alcançasse uma fecundidade palpável e visível. Agora, trata-se de empenhar-se em uma renovação sinodal e missionária da mentalidade e da prática eclesial", escreve Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por Vita Pastorale, novembro de 2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

Continuando a acompanhar de perto o caminho sinodal da Igreja italiana, chegamos à terceira Assembleia, realizada no final de outubro de 2025. Trata-se de um encontro extraordinário, devido à decisão do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Italiana (CEI) de retirar o texto das Proposições apresentadas e rejeitadas em maio e de apresentar uma moção que recupere as demandas da assembleia. Havíamos destacado esse fato e também criticado o Documento apresentado na época, o que causou algum descontentamento. Ficamos, portanto, bastante satisfeitos pelo novo Documento do caminho sinodal das Igrejas em Itália (recebi a versão 6, de 24 de setembro de 2025) expor claramente o que aconteceu e apresentar de forma transparente a decisão adotada, como sinal de credibilidade, transparência e vontade de dialogar.

Os bispos não temem um dissenso construtivo porque sabem, após o ensinamento do Papa Francisco, que todo caminho se abre em meio a dificuldades, diferenças e conflitos que não devem ser escondidos, mas acolhidos como oportunidades para avançar juntos rumo a uma comunhão mais profunda.

E assim, eis o novo documento, intitulado: Fermento de Paz e Esperança, extraído da homilia de Leão XIV para o início do ministério petrino (8 de maio de 2025). Nas parábolas de Jesus, o fermento é o Reino dos Céus, enquanto nessa parábola, somos nós, como Igreja missionária. Além da legitimidade dessa aplicação da parábola, há um convite convincente e dinâmico para construir não outra Igreja, mas uma Igreja diferente, com a participação de todos os batizados. Estes devem, por meio da conversão, abrir espaço para uma Igreja moldada pelo Evangelho, para que seja "fermento e levedo de unidade, harmonia, esperança e paz".

A qualidade teológica do Documento, desde a própria apresentação de D. Castellucci, demonstra ser de alto nível!

E embora isso honre seus autores, também levanta uma questão: um texto assim, dirigido não apenas aos membros do Sínodo, mas a todos os batizados católicos e não católicos, não resultaria demasiado difícil e impenetrável?

Além disso, esse texto, como outros da Igreja Católica, sofre de uma ânsia de ser cristãos no mundo, tão solidários com os outros a ponto de não ser mais portadores da "diferença cristã". Se os cristãos não têm a fé em Jesus Cristo como sua especificidade, não são o sal do mundo! Infelizmente, persiste essa tendência simplista de conciliar Igreja e mundo, que reina e foi dominante do Concílio em diante. A esse respeito, não nos esqueçamos da conclusão da Primeira Carta de João: "Todo o mundo está sob o domínio do Maligno!" (1 Jo 5,19).

A solidariedade na companhia dos outros não deve ser confundida com uma igualdade entre Igreja e mundanismo; não deve forjar cristãos preocupados em agradar ao mundo. Há também um conflito entre cristãos, entre Igreja e mundo, que não deve ser ignorado, mas sim enfrentado, pois há e haverá luta entre o bem e o mal até a gloriosa volta do Senhor. Em minha opinião, esse otimismo, devido a uma interpretação equivocada da Gaudium et Spes no período pós-conciliar, não beneficia a vida do cristão que está no mundo, mas não é do mundo — o mundo pelo qual Cristo não reza! (cf. Jo 17,1).

Quanto ao corpo do Documento (47 páginas em 75 parágrafos), não podemos oferecer um comentário detalhado, mas apenas algumas observações. Após uma Introdução que lista brevemente as dificuldades enfrentadas pela Igreja na Itália (número decrescente de fiéis, falta de vocações, etc.), com uma qualidade teológica que deve ser reconhecida, são delineadas as diretrizes para a conversão e renovação das Igrejas locais, convidando-as a se engajarem com a sociedade e sua transformação.

A experiência de escuta mútua durante o caminho sinodal, a atenção às relações e à troca fraterna, e a convergência entre as componentes institucionais e carismáticas dentro da Igreja garantiram que o caminho alcançasse uma fecundidade palpável e visível. Agora, trata-se de empenhar-se em uma renovação sinodal e missionária da mentalidade e da prática eclesial.

O primeiro convite é para fomentar a relação entre profecia e cultura, um tema recorrente na Igreja italiana que, infelizmente, até agora não tem dado frutos. A cultura secular, em particular, tem se mostrado indiferente à produção de cultura cristã, que não consegue se fazer entender ou se apresentar como um discurso capaz de dialogar com o homem e a mulher de hoje. Dever-se-ia dar mais atenção à aplicação do tema da profecia às escolas pastorais. A profecia é um dom do Espírito Santo, não um ministério instituído pela Igreja! Talvez também por essa fragilidade, as conclusões que os bispos dão ao confronto vivenciado, concentrem-se apenas nas possíveis ações para os cristãos em todo o mundo: paz, desarmamento, atenção às políticas de rearmamento, criação de um observatório sobre a paz e não violência. Essas ações, segundo o Documento, deveriam incluir aquelas indicadas pela CEI, junto com muitas outras asseguradas pelas Igrejas locais.

Segue-se a seção “tornar-se próximos”, que convida as Igrejas locais à pobreza na gestão de bens, a promover oportunidades de encontro para sensibilizar sobre a importância de um trabalho digno e a promover uma cultura da justiça. No que diz respeito ao cuidado das relações, as recomendações são bastante genéricas e repetem o que as Igrejas locais já implementaram, especialmente no que se refere ao acolhimento e acompanhamento daqueles que sofrem ou são vítimas de discriminação.

Certamente, a parte mais importante é dedicada à comunidade celebrante. Pela primeira vez desde o Documento de 2000, Comunicando o Evangelho num Mundo em Transformação, a atenção se volta para a liturgia. E afirmações muito importantes e decisivas são feitas de imediato: "O distanciamento entre a vida humana e a liturgia torna urgente repensar sinais, linguagens e estilos". É preciso repensar um caminho de reforma, algo que a liturgia necessita depois de mais de cinquenta anos daquela pós-conciliar.

Na realidade, não é tão fácil realizar tal objetivo hoje, pois há escassez (são raros!) de liturgistas competentes que, juntamente com biblistas e pastores, deveriam convergir num laboratório para reformar "o material eucológico".

Essa parte é a mais urgente a implementar, mesmo que delegar a tarefa de promover a renovação litúrgica às Igrejas locais me pareça utópico, dada a atual falta de competências necessárias em muitas dioceses. Um laboratório nacional é urgentemente necessário para verificar as coleções de cantos, para uma nova tradução das coletas, para um estudo da linguagem litúrgica, do estilo e da ars celebrandi.

Em todo caso, essa seção parece expressar um desejo de renovação e oferece sugestões sérias para possíveis implementações. Quanto à segunda seção, mesmo após uma repetida leitura, não se consegue ressaltar nenhuma passagem ou afirmação realmente nova ou importante. São ilustradas com boa qualidade teológica, como deveria ocorrer a iniciação cristã e como deveria ser garantida a formação contínua e compartilhada para todos os batizados. Trata-se de uma boa reafirmação daquilo que o magistério episcopal italiano tem procurado enfatizar nas últimas décadas. O único elemento novo é a menção da sinodalidade como tema essencial na formação dos discípulos reunidos na Igreja.

A quarta parte, sobre a corresponsabilidade na missão e na liderança das comunidades, delineia eficazmente a situação atual no que diz respeito ao discernimento eclesial, à animação pastoral da comunidade, à exigência da promoção das mulheres e ao estudo da possibilidade de um diaconato feminino, à ministerialidade de leigos e leigas nas comunidades. Mas seria em vão procurar audácia e profecia nessa parte.

A esperança é que a próxima Assembleia Sinodal se inspire nesse Documento para apresentar propostas que respondam realmente às expectativas dos homens e mulheres de hoje.

Mas todos devem ser alertados: se o caminho sinodal não conseguir delinear uma Igreja diferente, não será apenas um fracasso do Sínodo, mas também aprofundará aquela distância entre cristãs e Igreja, que já deixa algumas pessoas viverem sem Igreja.

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