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Inundações no RS são citadas como padrão recorrente para catástrofes climáticas por publicação de Médicos Sem Fronteiras com revista científica Lancet

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

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05 Novembro 2025

Caso mostra necessidade de integrar trabalho de saúde mental a respostas de emergência.

A informação é da assessoria de imprensa do Médico Sem Fronteiras (MSF), 04-11-2025.

As grandes inundações que atingiram o Rio Grande do Sul com um intervalo de poucos meses em 2023 e 2024 são um exemplo de um padrão que tem se tornado cada vez mais comum com o agravamento da crise climática: eventos extremos podem atingir a mesma área de maneira repetida, fazendo com que as comunidades afetadas tenham cada vez menos tempo para se preparar e se recuperar.

O caso gaúcho é um dos exemplos apresentados em uma publicação elaborada de maneira conjunta por Médicos Sem Fronteiras (MSF) e pela revista científica Lancet, uma das mais conceituadas do mundo. O trabalho foi lançado hoje.

“As comunidades que mal tinham conseguido recomeçar a se reestruturar tiveram que reviver o mesmo pesadelo”, afirma Anderson Beltrame, psicólogo que atuou como gerente de saúde mental do projeto de MSF no estado durante a resposta às inundações. Junto com a especialista de saúde mental da Bramu (Unidade Médica Brasileira, na sigla em inglês), Nádia Marini, ele é coautor da análise da atuação de MSF publicada no suplemento “The Lancet Countdown” da revista britânica.

Inicialmente, MSF trabalhou no Estado em setembro de 2023, quando chuvas torrenciais atingiram a região do vale do Taquari, deixando mais de 50 pessoas mortas e afetando ao menos 400 mil. Novas inundações, mais graves, ocorreram a partir do final de abril de 2024. O número de mortos chegou a 183, com mais de 730 mil desabrigados e 2 milhões de pessoas afetadas.

Nas duas ocasiões, MSF estabeleceu respostas de emergência. Em coordenação com autoridades de saúde locais, foram realizadas ações para atendimento de pessoas em áreas remotas, levando assistência a uma comunidade indígena e agricultores que estavam isolados. O trabalho mais extenso, porém, foi com a prestação de atendimentos de saúde mental. As ações contemplaram as pessoas que foram diretamente atingidas pela catástrofe, mas o foco principal foi a capacitação de profissionais locais para que pudessem prestar auxílio de primeiros socorros psicológicos às vítimas.

“O processo de recuperação não diz respeito apenas à recuperação da infraestrutura, mas é também sobre a reconstrução de vidas”, explica Beltrame. “Leva um tempo até que as pessoas vivenciem seus lutos, reconectem-se com suas comunidades e encontrem forças para seguir adiante. A cura é tanto um processo social quanto emocional, e não pode ser feita às pressas”, afirma ele.

Uma das características do projeto foi elaborar estratégias que permitissem atingir as populações mais vulnerabilizadas. Foram contratados mediadores interculturais para oferecer apoio adequado a pessoas migrantes, particularmente haitianos, cuja presença no Rio Grande do Sul é expressiva. Materiais educativos sobre saúde mental e de promoção de saúde também foram desenvolvidos em outros idiomas para reduzir as barreiras de acesso.

Uma das recomendações do estudo é que a assistência de saúde mental seja concebida de maneira integrada nas respostas aos desastres socioambientais, e não de maneira acessória ou secundária.

Além do estudo sobre a tragédia no Rio Grande do Sul, a publicação também traz outros exemplos de projetos de MSF relacionados à emergência climática. Entre os temas apresentados estão o aumento dos episódios de calor extremo e suas consequências para o trabalho humanitário, a importância do envolvimento das comunidades tradicionais e indígenas para o sucesso de iniciativas de promoção de saúde e a necessidade de diminuição do uso de materiais plásticos em atividades médicas.

A íntegra do trabalho, em inglês, pode ser acessada no link.

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