Trump ordena testes imediatos de armas nucleares pela primeira vez em 33 anos para competir com a Rússia e a China

Foto: Gulustan/Wikimedia Commons

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30 Outubro 2025

“Como resultado dos programas de testes de outros países, ordenei ao Departamento de Guerra que inicie os testes de nossas armas nucleares em igualdade de condições”, disse o presidente americano, aludindo à Rússia e à China. O último teste de armas nucleares dos EUA ocorreu em 1992, em Nevada.

A reportagem é de Andrés Gil, publicada por El Diario, 30-10-2025.

Três décadas após o último teste de armas nucleares, Donald Trump anunciou na quarta-feira que ordenou ao Departamento de Defesa que realize testes de armas nucleares imediatamente. O último teste desse tipo, denominado Divider, foi realizado em 23-09-1992, no local que hoje é conhecido como Sítio de Segurança Nacional de Nevada.

Naquele mesmo ano, o então presidente George H.W. Bush anunciou uma moratória sobre os testes nucleares subterrâneos, lembra o The Guardian.

A ordem foi anunciada por Trump em suas redes sociais. "Os Estados Unidos possuem mais armas nucleares do que qualquer outro país", afirmou o presidente, embora a Rússia tenha mais de 5.500 ogivas nucleares, enquanto os EUA possuem 5.044, segundo a Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares.

Em sua publicação, ele também menciona a China, em terceiro lugar na corrida armamentista nuclear, o que demonstra a preocupação de Trump com a velocidade com que Pequim está avançando em suas capacidades bélicas.

O presidente dos EUA atribui a si mesmo o mérito de "uma modernização e renovação completa do arsenal existente durante meu primeiro mandato. Devido ao seu tremendo poder destrutivo, foi muito difícil para mim fazê-lo, mas eu não tinha outra escolha!"

“Devido aos programas de testes de outros países, instruí o Departamento de Guerra a iniciar os testes de nossas armas nucleares em igualdade de condições. Esse processo começará imediatamente”, declarou Trump.

A ordem de Trump surge depois de a Rússia ter anunciado, na semana passada, que testou com sucesso um míssil de cruzeiro com capacidade nuclear, chamado Burevestnik, com um alcance superior a 12.800 quilômetros.

“Eles sabem que temos um submarino nuclear, o maior do mundo, bem perto da costa deles”, lamentou o presidente dos EUA na segunda-feira a bordo do Air Force One, a caminho do Japão. “Ele não precisa ter um alcance de 12.800 quilômetros. Testamos mísseis o tempo todo. E temos um submarino, um submarino nuclear; não precisamos de um alcance de 12.800 quilômetros. E não acho apropriado Putin dizer isso. Aliás, eles deveriam acabar com a guerra. Uma guerra que deveria ter durado uma semana e já dura quatro anos. É isso que eles deveriam estar fazendo em vez de testar mísseis.”

Putin também anunciou na quarta-feira que a Rússia testou com sucesso o torpedo guiado de propulsão nuclear Poseidon, o segundo anúncio do Kremlin nesta semana sobre uma arma que utiliza um motor radioativo.

Poseidon possui uma ogiva nuclear capaz de desencadear um tsunami radioativo que tornaria as cidades costeiras inabitáveis. É lançado de um submarino como um torpedo, mas pode voar como um drone antes de atingir o alvo com sua ogiva nuclear.

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