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17 Outubro 2025

"Certamente, a lembrança da crueldade com que israelenses e palestinos lutaram entre si é um obstáculo à reconciliação. Mas não somos subjugados pela memória: o exercício consciente e responsável da memória é a escolha entre possuir a memória ou ser possuído por ela", escreve Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Come Loro, 15-10-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Trump não ganhou o Prêmio Nobel, mas, usurpando o messianismo judaico após 3.000 anos de guerra, como ele mesmo diz, foi celebrar seu triunfo no Knesset, carregado nos escudos como o verdadeiro rei de Israel. Na verdade, alguns o compararam a Ciro, o sátrapa imperador persa que levou os judeus deportados para a Babilônia de volta a Jerusalém, mas aqui a comparação não funciona, porque Ciro seria mais o Hamas. Sobre Netanyahu, o presidente estadunidense disse que foi difícil convencê-lo a parar, sinal de que ordenou isso depois de lhe enviar armas que nem mesmo ele esperava, e que "as usou da melhor maneira possível", isto é, matando dezenas de milhares de pessoas e destruindo toda Gaza; esse é o "trabalho" que Trump o obrigou a parar, porque estava virando o mundo inteiro contra ele. Mas Netanyahu é alguém que deve ser admirado, porque "sabe como vencer". Como recompensa, Trump pediu a Herzog que lhe concedesse perdão, absolvendo-o tanto pela corrupção quanto por seu envolvimento em determinar o horror de 7 de outubro, encruzilhada entre dois terrorismos opostos, do Hamas e das FDI.

Assim, resolvido o arranjo entre os três réus de genocídio, realizou-se a cúpula de Sharm el-Sheikh, e aqui, para não cair no desconforto e na previsão de novas cadeias do mal, devemos fazer algo doloroso para nós, acostumados a buscar a verdade das coisas: devemos renunciar a dar o nome à coisa, porque se déssemos o nome ao Pacto que foi assinado, teríamos que reconhecer que é produto de uma associação para o crime, operando não no plano privado, como geralmente acontece, mas em âmbito público, no mais alto nível dos poderes internacionais: uma conduta que deixa horrorizados, e para evitar o contágio, seria necessário que fosse reconhecida, começando pelos arautos dos valores ocidentais e do atlantismo e pelos jornais de todas as direitas; e quanto mais de direita forem, mais deveriam denunciá-la e jurar nunca mais fazê-la.

Mas, no entanto, assim como os palestinos exaustos de Gaza e os israelenses em luta para reabraçar os reféns, nós também devemos nos alegrar pelo fim de um pesadelo, e do maior de todos, a Terceira Guerra Mundial, da qual chegamos "à beira" (e aqui Trump estava certo) e "não acontecerá" (se a Ucrânia permitir).

Todos estavam presentes na cúpula de Sharm el-Sheikh, incluindo aqueles que nada fizeram para impedir a carnificina, mas não estavam presentes as duas partes do Pacto. Portanto, como disse o respeitado Embaixador Sessa, que foi conselheiro diplomático de Moro, "foi assinado com o morto", aliás, com cem mil mortos. Quanto à Itália, no "show" encenado por Trump, foi objeto de particular efusão, mas por galanteria, já que se tratava de uma mulher, contra todo feminismo.

Estamos agora no ponto em que podemos fazer as previsões mais sombrias sobre o resultado do plano de Trump e o destino dos palestinos, ou mesmo uma indômita esperança por um futuro que, não tendo completado o genocídio, poderia ser reaberto. Os três milhões de manifestantes na Itália (vox populi), os da marcha Perugia-Assis, as flotilhas e o estouro do protesto em todo o mundo, tão pouco antissemita que se espalhou também na diáspora judaica, nos dizem que o povo palestino não será abandonado e nos encorajam a optar pela esperança. Isso só pode ser conseguido se for aberta uma passagem não apenas em Rafah e Khan Yunis para as ajudas, mas também para uma verdadeira solução para a "questão palestina", que nada mais é do que a questão da presença de dois povos na mesma terra.

Até agora, Israel tentou resolvê-la de três maneiras, e todas as três falharam. A primeira, a partir de 1948, foi a tentativa de Israel de extirpar e expulsar os palestinos de suas aldeias, começando por Deir Yassin e a primeira Nakba; a segunda, após a guerra de 1967, foi a tentativa de subjugação total a Israel e do domínio total dos colonos; a terceira, após o massacre de 7 de outubro de 2023, foi a eliminação generalizada e o genocídio. Fracassados esses planos, só resta buscar outra solução, mais humana. Por muitos anos, acreditou-se que essa poderia ser "dois Estados para dois povos", mas Netanyahu prometeu e garantiu que isso jamais acontecerá.

Portanto, a única solução que resta é a solução definitiva, que é a reconciliação entre os dois povos: nas palavras do Papa Leão no Angelus, trata-se de "realizar o que agora parece humanamente impossível: redescobrir que o outro não é um inimigo, mas um irmão a quem podemos olhar, perdoar e oferecer a esperança da reconciliação". Em perspectiva, ainda que distante, deverá chegar-se à convivência num único Estado, o que implica uma profunda revisão da natureza do Estado-nação de Israel, que não poderá mais reservar ao povo judeu o “direito exclusivo” à autodeterminação, mas terá que acolher ambos os povos, preservando suas respectivas identidades: que um Estado possa mudar de natureza é possível e reconhecido pelos historiadores, mais recentemente pelo historiador judeu Ilan Pappé. Para tanto, se o povo palestino tiver que renunciar à busca violenta de seu ideal nacional, o povo judeu terá que se converter, descendo do pedestal de sua singularidade em relação a todos os outros povos e se reconhecendo como um povo que vive com todos os outros povos, abandonando a leitura fundamentalista da Bíblia que, ainda no último domingo, na liturgia da missa católica, fez Naamã, um comandante arameu curado da lepra pelo profeta Eliseu, dizer: "Eis que agora sei que em toda a terra não há Deus senão em Israel" (2 Reis 5,14-17). Em vez disso, é em toda a terra que todos os povos encontram aquele mesmo Deus.

Certamente, a lembrança da crueldade com que israelenses e palestinos lutaram entre si é um obstáculo à reconciliação. Mas não somos subjugados pela memória: o exercício consciente e responsável da memória é a escolha entre possuir a memória ou ser possuído por ela. Como escrevemos em nossa newsletter nº 26 aos domiciliados em Gaza, "o grau moralmente mais alto desse exercício da memória é o perdão pelo mal recebido". E citamos Raimon Panikkar, quando dizia que o perdão "é quase o oposto da criação: se a criação é criação do ser, o perdão aniquila, elimina e oblitera o que aconteceu". Não uma remoção, mas um novo começo.

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