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Crianças indígenas são vítimas de racismo durante celebração do Dia das Crianças em Mato Castelhano (RS)

Foto: Ruy Sposati | CIMI

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14 Outubro 2025

O caso aconteceu no domingo (10), durante atividade organizada pela prefeitura; crianças indígenas teriam sido barradas no transporte público e privadas de acessar brinquedos e presentes distribuídos no evento.

A reportagem é de Ivan Cesar Cima (Cimi) e Claudia Weinman (A Fronte Jornalismo das gentes), publicada por Conselho Indigenista Missionário, 13-10-2025.

Em pleno Dia das Crianças, comemorado no último domingo (12), a Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (ArpinSul) denunciou um episódio de discriminação e racismo ocorrido no município de Mato Castelhano, no Rio Grande do Sul. O caso aconteceu no dia 10 de outubro, durante uma atividade organizada pela prefeitura municipal em celebração à data.

De acordo com relatos das famílias, crianças indígenas foram impedidas de participar das atividades lúdicas promovidas no centro da cidade. Elas teriam sido barradas no transporte público e privadas do acesso aos brinquedos e presentes distribuídos no evento. Segundo os depoimentos, o motorista de uma van e uma professora afirmaram que: “os brinquedos eram só para as crianças da cidade”.

Além da recusa ao transporte, as mães relataram terem sido tratadas de forma desrespeitosa e desigual por alguns servidores municipais, o que reforçou o constrangimento e o sentimento de exclusão vivenciado pelas crianças indígenas.

Em resposta ao episódio, os Kaingang da Terra Indígena Mato Castelhano realizaram, na manhã desta segunda-feira (13), uma manifestação em frente à Prefeitura Municipal. O ato teve como objetivo exigir respeito às crianças indígenas, denunciar o racismo institucional e cobrar medidas concretas das autoridades locais para que situações como essa não se repitam.

As lideranças Kaingang da Terra Indígena Mato Castelhano, composta por quatro comunidades e cerca de 130 famílias, manifestaram profunda indignação e revolta diante do ato racista ocorrido. Destacam que as comunidades Kaingang estão mobilizadas, exigindo justiça, reparação e a responsabilização dos agentes que cometeram este crime contra as crianças e todas as comunidades. Conforme relatado, ao final da mobilização as lideranças Kaingang protocolaram um documento junto à Prefeitura Municipal e Brigada Militar reivindicando respeito, o fim de práticas discriminatórias e a inclusão efetiva das famílias Kaingang nas programações públicas e no orçamento municipal.

Também, destacaram que foram enviados documentos ao Ministério Público Federal, à Comissão de Direitos Humanos do Estado do Rio Grande do Sul e ao Conselho Estadual dos Povos Indígenas do RS. Ainda, as lideranças cobram que o governo federal agilize a demarcação da Terra Indígena Mato Castelhano, procedimento administrativo que permanece sem movimentação por parte do Executivo, alertando que a demora na garantia dos direitos territoriais perpetua a vulnerabilidade e o desrespeito aos povos indígenas.

Em nota pública, a ArpinSul repudiou veementemente o ocorrido, classificando-o como uma manifestação de racismo e preconceito que atinge diretamente as infâncias indígenas. A entidade destacou que atitudes como essa perpetuam práticas coloniais e violam a dignidade das crianças.

“As crianças indígenas merecem ser tratadas com o mesmo respeito e cuidado que todas as outras. Elas são portadoras de sabedoria e esperança para o futuro. Nenhuma criança deve ser privada de brincar, sorrir e celebrar por causa de sua origem ou identidade”, afirmou a organização.

A ArpinSul também cobrou providências do poder público e da sociedade, ressaltando que o caso deve servir de alerta para a necessidade de combater o racismo estrutural que ainda afeta as comunidades indígenas em todo o país. “Nenhuma infância deve ser marcada pela dor do preconceito”, conclui a nota.

O Conselho Indigenista Missionário – Regional Sul (Cimi Sul) expressou solidariedade à comunidade Kaingang, especialmente às crianças atingidas pelo episódio. O Cimi Sul manifesta indignação diante do ato discriminatório e requer que o Ministério Público Federal (MPF) adote as medidas cabíveis para investigar o caso e responsabilizar os agentes públicos envolvidos. A omissão diante de práticas racistas contribui para a perpetuação da violência e da exclusão contra os povos indígenas.

Leia o Manifesto do povo Kaingang.

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