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É assim que se retorna ao passado. Um projeto de sabor colonial. Artigo de Alessia Melcangi

Foto: Manuel Lopez | World Economic Forum | Flickr

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02 Outubro 2025

"Gaza merece mais do que declarações, mais do que compromissos pela metade, mais do que planos embalados para a vitrine internacional", escreve Alessia Melcangi, cientista política, em artigo publicado por La Stampa, 01-02-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Se o objetivo era surpreender com anúncios bombásticos, apresentar-se como o "deus ex machina" capaz de restaurar a paz no mundo (pelo menos em parte do mundo) e manter o público grudado nas imagens da coletiva de imprensa, pronto a proclamar "aqui está a solução perfeita", Trump teve sucesso: vinte pontos anunciados como "o caminho rápido para a paz perpétua" em Gaza, apoiados por um pouco convencido Netanyahu. Mas será que estamos realmente diante de um projeto concreto, factível e realista, capaz de pôr fim a esta guerra atroz? Analisando bem, não se trata apenas de um simples documento político: o plano é um teste de credibilidade, uma prova da capacidade de ler a complexidade da região e de respeitar, ou não, os direitos históricos dos palestinos. Prevê um cessar-fogo imediato, a troca de prisioneiros, o desarmamento do Hamas e um governo de transição sob supervisão internacional.

Diversos aspectos positivos são evidentes: a redução imediata dos sofrimentos dos civis por meio de um programa de reconstrução e ajudas, sabiamente confiado desta vez às Nações Unidas, são medidas concretas que ninguém pode ignorar. Mas as questões críticas emergem imediatamente, especialmente aos olhos dos países do Oriente Médio, que observam com prudência e desconfiança. Alguns pontos da "proposta Trump" destacam imediatamente o quanto será difícil obter um consenso mútuo: a ambiguidade em relação à soberania palestina e à criação de um Estado independente torna o plano uma iniciativa insuficiente e potencialmente desestabilizadora. A proposta da criação de um "órgão internacional de transição" imediatamente assumiu o sabor colonial, especialmente com a indicação do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, já notório por arrastar a Grã-Bretanha, na base de mentiras sobre mentiras, para a desastrosa guerra no Iraque em 2003.

Para quem tem conhecimento de história, é como uma máquina no tempo, retorna-se ao fim da Primeira Guerra Mundial, quando a Liga das Nações, em 1920, estabeleceu mandatos, administrações temporárias confiadas a potências ocidentais e destinadas a guiar os nascentes Estados do Oriente Médio rumo à independência, sem uma definição precisa dos termos e circunstâncias.

A exclusão da Autoridade Palestina do governo de Gaza é sancionada pelo plano de Trump "até que ocorra uma reforma interna", sem uma definição precisa dos termos e circunstâncias. Pensar mal (e traçar paralelos) é prejudicial, mas talvez não seja errado, diziam alguns. Essencialmente, a proposta é reconstruir uma casa ignorando quem a habita.

E, finalmente, a retirada progressiva, de acordo com etapas a serem acordadas entre as FDI e a nova "força internacional de estabilização". Uma retirada progressiva. Mas com que garantias de que, após a entrega dos reféns, o governo de Tel Aviv não volte a intensificar a guerra e detone o restante do acordo, como já aconteceu em março? Ou que uma nova escalada da tensão entre os dois lados não leve o exército de volta a Gaza. Então, esse Estado palestino existirá ou não? A imprecisão satisfaz Netanyahu, que havia afirmado, há poucos dias, na Assembleia Geral das Nações Unidas, com orgulho e convicção, que a criação de um Estado palestino seria um suicídio para Israel. Ele mesmo afirma hoje que as FDI permanecerão na maior parte de Gaza. Devemos, no mínimo, reconhecer sua coerência.

As reações de alguns países do Oriente Médio e muçulmanos confirmam a cautela. Arábia Saudita, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Paquistão, Turquia, Catar e Egito, juntamente com a Anp, elogiaram a liderança de Trump e seus esforços para interromper a guerra. Mas as linhas vermelhas permanecem: fornecimento ilimitado de ajudas, nenhum deslocamento de palestinos, libertação dos reféns, mecanismos de segurança eficazes e retirada completa de Israel.

A paz justa, baseada na solução de dois Estados, continua sendo imprescindível. Por trás das palavras diplomáticas, transparece um aviso: a paz sem justiça corre o risco de ser apenas uma ilusão. Com Trump pronto para dar carta branca a Netanyahu na eventualidade de uma recusa do Hamas, o risco de um acordo de fachada é concreto. A ambiguidade sobre a criação de um Estado palestino deixa Israel no centro do palco e os palestinos sem voz. O plano Trump é uma janela aberta, mas estreita. Pode aliviar a dor imediata e criar espaços de diálogo, mas sem coragem política e pleno reconhecimento dos direitos dos palestinos, corre o risco de ser uma promessa vazia. O mundo árabe observa, julga e lembra: interromper os bombardeios não é suficiente para chamar isso de paz.

Gaza merece mais do que declarações, mais do que compromissos pela metade, mais do que planos embalados para a vitrine internacional. Caso contrário, o "Plano Trump" acabará sendo mais um espetáculo que aplaude quem o propõe e ignora quem o sofre: enquanto isso, a guerra segue imperturbada.

Leia mais

  • Foi assim que Netanyahu conseguiu mudar o plano de Trump para a paz em Gaza
  • O Hamas está dividido e hesitante: "O plano de Trump deve ser modificado"
  • Todos os pontos-chave do plano de Trump. E o que ele pode fazer com o sonho de um Estado palestino
  • Trump e Netanyahu fazem um acordo para forçar o Hamas a se render sem esclarecer o futuro dos palestinos
  • Com Tony Blair no comando e uma missão internacional de tropas: o que se sabe sobre o novo plano de Trump para a Palestina?
  • A "Riviera" de Tony Blair que assusta todo o mundo árabe. Artigo de Fabio Carminati
  • “Gaza criará um centro comercial e um resort de férias”, plano de Tony Blair apresentado a Trump
  • O novo plano Trump para o Oriente Médio: sim de Israel, mas em Gaza não se vê paz
  • Plano de paz para Gaza: especialistas apontam 'egocentrismo de Trump' e dificuldades de aplicação
  • Blair e Kushner se encontram com Trump. Uma cúpula sobre o futuro da Faixa de Gaza será realizada na Casa Branca
  • Férias na Praia de Gaza. Artigo de Giuseppe Savagnone
  • Trump zombou de Gaza com um polêmico vídeo criado com inteligência artificial
  • Países árabes podem impedir planos de Trump para Gaza?
  • Mar-a-Gaza ou Nakba? Transformar a Faixa de Gaza em Riviera é uma indignação para os árabes. Mas há quem sinta o cheiro do negócio
  • Projeto "Riviera" de Trump nas ruínas de Gaza: deslocamento forçado para um centro de turismo e tecnologia
  • A extrema-direita pronta a "renunciar" aos sequestrados. Witkoffs retorna a Tel Aviv

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