30 Setembro 2025
O representante queer da Conferência Episcopal Alemã (DBK) defende as declarações do Papa Leão XIV sobre o tratamento de pessoas queer. O bispo auxiliar D. Ludger Schepers considera essas declarações alinhadas à postura do falecido Papa Francisco. Ele considera isso "muito esperançoso", disse o clérigo de Essen à Agência Católica de Notícias (KNA) na segunda-feira. A continuação do curso de Francisco seria um "sinal encorajador para muitos católicos queer".
A informação é publicada por Katholisch, 29-09-2025.
Em uma entrevista, o Papa Leão XIV defendeu o "fortalecimento da família tradicional" e rejeitou cerimônias de bênção para casais do mesmo sexo. Ele considerou possíveis apenas bênçãos pessoais "não ritualizadas". Católicos queer na Alemanha criticaram isso.
Papa vê necessidade contínua de diálogo
Schepers enfatizou que o Papa havia apontado que uma mudança nos ensinamentos da Igreja sobre sexualidade era improvável "no futuro próximo. "No entanto, ele também deixou claro que o tema LGBTQ+ continua sendo um tópico de muita discussão na Igreja Católica.
O papa usa ativamente os termos "LGBT" e "LGBTQ", o que não era uma regra até agora, disse o bispo auxiliar. As abreviações em inglês se referem principalmente a pessoas não heterossexuais que se identificam como lésbicas, gays ou queer, por exemplo.
Schepers explicou que ficou particularmente impressionado com o desejo do Papa de que as pessoas se tratem com respeito. "Por outro lado, Leão enfatiza a importância de uma mudança de atitude interior como pré-requisito para cada passo subsequente." O bispo auxiliar apelou ao envolvimento pessoal com as pessoas da comunidade LGBTQ e à sua percepção como seres humanos — não apenas como uma categoria ou ideologia. Schepers fez seus comentários após uma conversa com o jesuíta americano James Martin. O pastor LGBTQ, com conexões globais, encontrou-se com o Papa Leão no início de setembro.
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